sexta-feira, 26 de junho de 2009

Programa pra hoje

O filme "Laços de Ternura" é praticamente um cult.
Aliás, vai passar hoje, às 22h no Telecine Cult.
A história gira em torno de uma mãe madurona (Shirley McLaine) que, após anos sozinha, se interessa pelo vizinho paquerador (Jack Nickolson), enquanto lida com a doença da filha (Debra Winger), que descobre ao mesmo tempo que é traída pelo marido (Jeff Daniels).
Bom elenco, bom enredo, boa direção de James L. Brooks, {o mesmo de "Melhor Impossível" com os impagáveis Nickolson (de novo) e Helen Hunt}.
"Laços" ganhou
5 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Shirley MacLaine), Melhor Ator Coadjuvante (Jack Nicholson) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas seguintes categorias: Melhor Atriz (Debra Winger), Melhor Ator Coadjuvante (John Lithgow), Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som.
Se não for namorar fora de casa, namorem antes ou depois de assistir ao filme, mas não deixem de assisti-lo.
E depois me contem. Não sei se vou conseguir chegar a tempo. Hoje tem fechamento da edição normal de GENTE e, pelo andar da carruagem, vamos sair tarde mais uma vez.

Mr. M


Michael Jackson, o Rei do Pop, tb era conhecido por Mr. M. Como o mágico famoso que dominava as noites de domingo do Fantástico uma década atrás, o James Brown com voz de Diana Ross fez a magia de encantar milhares de seguidores anos afora. Pela voz, pela excentricidade, pela determinação em ser o que não era, pela facilidade em ganhar milhões de dólares, pelo conjunto da obra.
Não vou me estender nesse assunto. Um dia, todos se vão. Uns mais cedo, outros mais tarde.
A morte de Michael me custou algumas horas de sono, uma noite maldormida, dores nas costas, cansaço, uma espécie de ressaca do tema. Ele foi embora com uma idade muito próxima da minha. "Meus heróis morreram de overdose", disse Cazuza. Michael, o anti-herói também, provavelmente. Overdose de vontade de mudar sua genética.
Os jornais, os noticiários, as revistas vão esgotar o assunto, vão vender e na segunda-feira ninguém mais vai falar no assunto.
Até lá, outro terá morrido, quem sabe as caixas-pretas do Airbus da Airfrance sejam encontradas, o Gugu assinou contrato com a Record, enfim, com sorte o Sarney renuncia, magoado com a mídia que foi implacável com ele (acho até que estão sendo bem bonzinhos)....
Vamos aguardar.
Enquanto isso, acessem o You Tube e vejam todos os videos de Michael dos anos 60 até Thriller. Foram os melhores tempos do Rei do Pop. Depois, foi o início da decadência que terminou ontem.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

http://twitter.com/Lumarivera


Entrei no tal do Twitter.
É um negócio meio maluco e, já percebi, viciante.
Vc fica se sentindo meio que obrigado a twittar toda hora.
Vai escrevendo o que está fazendo....é assim, meio compulsivo.
E eu estou entrando nessa!
Sou nova na moda, então ainda não peguei todas as manhas. Não sei ainda, por exemplo, como se faz para interagir com os meus followings, nem com meus followers.
Mas já adicionei Barack Obama, John Travolta, Richard Gere, Hugh Jackman, Brad Pitt e Sidney Magal.
Além de amigos como Nancy, Jorge Pinho, Fátima e outros.
Dá uma sensação interessante vc ler ali que o Hugh Jackman, por exemplo, acabou de se encontrar com o presidente do México.
Que o Obama possui 1.540.737 seguidores (até as 17h04 de hoje) e segue 774.338 cidadãos do mundo. E que o metido a besta do John Travolta possui miseráveis 8.792 seguidores e não segue ninguém! O cara se acha, né?
Que o Hugh Jackman possui 357.137 seguidores e que o Richard Gere, tadinho, apenas 1.060.
Ah! Já descobri que só posso interagir com quem me segue. Descobri fuçando, claro.
E quem quiser twittar comigo é só entrar no endereço lá do título.
Experimentem! Não tenham medo do novo! Principalmente em se tratando de redes de relacionamento tipo Twitter, Orkut, Myspace etc. Não gostou? Não tá a fim? Deleta, sai fora e seja feliz! Simples assim!

Confetes!

Adoro meus leitores! Eles são esfusiantes, entusiasmados, uhú!
Esses elogios fazem um bem danado pro nosso ego.
Vou transcrever aqui três declarações de pessoas muito importantes, leitoras do meu humilde blog.

Primeiro a do Pedro, meu amigo, irmão de fé, irmão camarada de todas as horas, mesmo!:
"Adoro ler seu blog

Voce está proibida de parar de escrever. Seus textos são muito bons,
palavra de leitor .
Realmente o Fantastico está pra lá de chato e o Domingo Espetacular
da Record está muito bom .
Quanto à Fazenda, não tenho saco para assistir esses tipos de progamas.
Quando passar por aí vou te dar um conjuntinho da Bete Boop. É
presente de fã que adora ler seu blog .

Saudades Pedro Um abraço ...." (25/06/2009)
Agora, do Luís Saran. Outro amigão. Quase namoramos, né Lu? Tivemos um "affair" platônico, digamos assim:
Lu,
Puxa! Que chic, ser amigo de amiga tão chic assim!
Gostei do seu blog, é como se estivesse conversando, ouvindo você contar algo.
Aproveitando, achei você na Internet dias desses, inclusive comentei com outro amigo nosso lá do Bezerra. Estava pesquisando um assunto, não me lembro qual agora e calhou de cruzar com entrevista(s) e artigos assinados por você. Legal, gostei de saber que sou amigo de amiga eclética assim.

Grande Saran! Obrigada por suas palavras!

E agora, a minha amigona Cris musicoterapeuta!
Que coisa mais linda, mais chique minha amiga!!!!!! Adorei!




quarta-feira, 24 de junho de 2009

Peixes


Os aquários das redações, segundo Danuza Leão, foram inventados por Samuel Wainer, quando dirigia o Última Hora, no Rio.
Para quem não está acostumado com a linguagem, aquário é a sala do editor-chefe ou do diretor de redação, que , em vez de paredes, possui vidros para que ele veja a redação e ela também o veja.
Acho bacana porque em outros locais de trabalho, geralmente a sala do chefe é o buraco negro da empresa. Ninguém quem entrar lá, porque não sabe o que vai encontrar, e quem entra nem sempre sobrevive para contar como é.
Nas redações dos jornais e revistas, não. Vc vê o tempo todo se seu chefe está ao telefone, se está escrevendo no computador, se está rindo, dando bronca em alguém, ou pensando na morte da bezerra.
De vez em quando eles (aqui temos três grandes chefes) saem dos seus quadrados transparentes e vêm se juntar aos reles mortais aqui da Terra. Em geral, são pacíficos e educados, mas é sempre bom deixá-los bem alimentados com textos de ótimo conteúdo, bem escritos e que tragam informações inéditas.
Aqui, ainda não presenciei nenhuma cena menos digna de um local onde profissionais batalham diariamente pela busca da verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade. Mas já estive presente no outro aquário coletivo - a sala de reuniões de pauta que vez ou outra se transforma em pelourinho.
Foi por conta do engano fatal de uma das colegas revisoras que fomos todos parar no tronco. As chibatadas foram verbais, é claro, e ela mesma, nem estava presente! Mas já sarou, já foi. Passou.
Agora mesmo, neste exato momento, os três tubarões estão reunidos no aquário do tubarão-chefe. Meu Deus, o que sairá dessa reunião?

Preclaro

Sabe o que significa a palavra aí do título?
Significa: Famoso, muito ilustre, notável; brilhante; belo, formoso.
Portanto, se algum dia, alguém o chamar assim, não se incomode. Estão elogiando.
Não me perguntem o motivo dessa palavra fazer parte das minhas refelexões de hoje. Infelizmente, nem tudo pode ser compartilhado com o mundo.
Apenas "quase tudo", como bem diz o nome do livro de memórias de Danuza Leão, que acabei de ler e que mexeu muito com minhas entranhas.
Ri e chorei com as lembranças daquela mulher.
Me identifiquei com algumas situações, mas principalmente com alguns de seus pensamentos.
O livro não é meu. Foi me emprestado pela Neuzinha, colega aqui da redação.
Vou ficar mais uns dias com ele, vou anotar algumas coisas e depois passo aqui pra vcs.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Os sem-diploma


O sr. Gilmar Mendes e seus companheiros de tribunal acabaram, numa penada, com a obrigatoriedade do diploma para jornalistas.

Não vou me estender sobre este assunto tão desgastante. Quem desejar mais informações, por favor, dirija-se ao site de notícias mais próximo.

Eu sei que eu sou jornalista, diplomada, estudei pra caramba, fiz pós, fiz mestrado na ECA da USP, e sou obrigada a concordar que nenhuma das minhas três graduações garantiu-me emprego na área ou um bom salário.

Além de trabalhar como jornalista, a maior parte do tempo, também já fui empresária dona de loja (o Romildo e a Romilda conheceram minha "lujinha", era bonitinha), dei aulas de História e Geografia para um curso supletivo, tive empresa de assessoria de imprensa, escrevi em coluna social com pseudônimo e tudo, vendi bonecos de pelúcia de porta em porta, fui secretária de Apae (e quando o motorista faltava eu dirigia a Kombi da instituição que transportava as crianças), vendi (ou melhor, tentei vender) suco de aloe vera (babosa, para os íntimos), organizei chás beneficentes para a primeira-dama do prefeito de Boituva, tomei chá com Alaíde Quércia e Kika Fleury (aliás, diziam que eu era a cara dela, na época) no Palácio dos Bandeirantes, fui jurada de desfile de moda e concurso de Miss, fui vendedora de piso laminado, carpetes, tapetes, jogos de enxovais, louças e presentes na Lucas Martin, escrevi normas técnicas e fiz auditorias de processos hospitalares no Beneficência de Santo André. Ah! e estive desempregada nos intervalos entre uma coisa e outra.

Agora, se eu pudesse faria mais umas duas faculdades (História e Filosofia). Talvez um dia ainda faça. Adoro estudar, saber, conhecer.

Bom, a verdade é que agora, os jornalistas que virão por aí, estarão na mesma categoria do nosso querido presidente: a de os sem-diploma.

Deve ser motivo de orgulho para alguns.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Liberdade, mudanças, escolhas

Sempre prezei minha liberdade. Tive problemas com autoridade boa parte da minha vida. Com relacionamentos tb. Tudo que me representava algum tipo de controle ou de cerceamento me apavorava, eu repudiava.

Um pouco isso acontecia por conta da idade e da imaturidade.
Outro tanto porque gostava de ser livre, mesmo.

Mesmo nos períodos em que fiquei meio dependente, sem emprego, casada....ainda assim, preferia ficar só, muitas vezes.

Quando criança, gostava de brincar sozinha. Juntava minhas bonecas, minhas panelinhas e brincava de casinha sozinha, na boa. Dava aula para as bonecas, falava sozinha o dia inteiro. Era feliz sozinha.

Na adolescência, ficava horas ouvindo meus discos, escrevendo no meu diário, sozinha.

Gostava das amigas, é claro.
Tive muitas amigas, tenho até hoje.
Tive muitos amores. Tenho até hoje.

Em geral, me relaciono bem com todo mundo. Acho que hoje, mais do que antes, quando falava tudo, exatamente tudo o que pensava. Hoje, nem sempre falo tudo o que penso, embora, o rosto ou o corpo, muitas vezes, não necessitem de tradução.

Mas, liberdade é tudo de bom. Possibilita mudar, mudar de ideia, de opinião, de trajeto, de emprego, de cor de cabelo, de roupa, de condução, de ponto de vista, de amor...

Mudar, mudar, mudar.

Encontrei um texto da Danuza Leão, publicado domingo pela Folha em sua coluna, que retrata bem essa coisa da liberdade. Vou colocar só um trecho. Deliciem-se. Essa mulher escreve muito bem. Um dia quero ser tão boa quanto ela.

As novas leis nacionais e internacionais da aviação, que nos impedem de trocar a data da viagem, mesmo antes de fazer o primeiro trecho, sem pagar uma taxa, está fazendo algo de pior, bem pior do que tomar mais um pouco do nosso dinheiro.
Estão nos tirando a liberdade de mudar de ideia, e se estiver de passagem marcada para Amsterdã e por um bom motivo (ou sem motivo nenhum) resolver jogar tudo para o alto e ir para a Grécia, vai passar o dia inteiro tentando, pelo telefone, mudar o itinerário - fora o que vai ter que pagar - ou, como eles aconselham, entrar na internet, e modificar todo seu plano de viagem.
Eu, que não sei fazer isso, perco um dia inteiro no telefone, enquanto o robô me diz "se quiser falar em português digite um; em inglês, digite dois", e por aí vai, quando tudo que quero é uma voz humana, santa ingenuidade. A viagem que decidimos fazer tem que ser aquela, naquele dia, naquela hora, para aquele destino, parece até que estamos num quartel.
E o inesperado? E a indecisão? E o imprevisto, que quer nos levar para um lado que parece ser maravilhoso, mas para o qual não podemos ir porque as companhias não deixam; aliás, até deixam, mas com tanta dificuldade que até perde a graça.
Estão nos tirando a liberdade de mudar de ideia, de mudar de vida, de embarcar numa aventura sem saber como vai terminar, mas que, enquanto durar, vai ser fascinante, dê no que der. É essa liberdade que se procura quando se planeja uma viagem, e é a ideia de que tudo pode acontecer que faz de qualquer viagem algo de tão romântico.
E é isso que nos estão roubando, com essas regras de quartel, só que são poucos os que têm vocação para soldado. E para eles não faz diferença, porque militares não costumam sonhar.


terça-feira, 16 de junho de 2009

Parada (?) LGBT

Alguém pode me explicar por que uma coisa que está em movimento é chamada de "parada"? Já que a galera do arco-íris gosta de assumir, o nome do evento deveria ser Desfile Gay, tem mais a ver, né não?

Aliás, o nome correto do evento é Parada do Orgulho Gay.

Bom, mas isso vai mudar, porque parece que agora não é mais politicamente correto dizer movimento gay.

O certo agora é movimento LGBT.

Mas o que vem a ser LGBT?


No domingo pela manhã, quando lia as matérias sobre o tema, fiquei um tempão imaginando o que seria o B e o T.

O "L", tirei de letra: lésbicas.

O "G", devia ser gays, mesmo.


Mas o tal do B e do T me intrigaram.
Quem me salvou foi o Rafa, com sua espontãnea criatividade: B de Bicha, mãe!

Não, Rafinha, gay e bicha é a mesma coisa, respondi.

Decepcionado, ele pensou mais um pouco e descobriu: Bissexual!

Boa, Rafa! mas e o T?

Travesti? Transsexual! disse, pensando ter acertado. Né, não.

O T é de TRANSGÊNEROS, gente.


Transsexual e travesti também tá errado, ou melhor, politica
mente incorreto.

E o que vem a ser uma criatura da categoria Trangênera? Um ser de outro planeta? Um ser de gênero em permanente transformação? Alguém em dúvida quanto a ser "O" ou "A"?

A palavra não consta do dicionário. Existe transgênico, que não tem nada a ver com opção sexual.

Enfim, depois dessa descoberta, agreguei valor ao meu vocabulário. Com certeza, minha vida mudou.

Agora, o que eu não entendo é por que justamente as pessoas que mais brigam para não serem discriminadas, fazem tanta questão em estabelecer nomes, códigos, rótulos e categorizações.

Não seria uma contradição?


Aliás, ter um corpo e desejar ser outro não é, em si, uma contradição? Deve ser por isso.

A propósito. Vc também acha que é melhor um feio na mão do que dois lindos se beijando?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

"A Fazenda" deixa Globo esperta

Alguém aí assiste à "Fazenda"? o reality show da Record? Assistam pelo menos uma vez, uma semana, um domingo que é quando é possível ver a edição da semana com os melhores momentos etc, e tem a eliminação de um dos participantes e tal.

Deu no UOL sobre o programa:

A eliminação da atriz Babi Xavier rendeu ao reality show "A Fazenda", da Record, um retorno ao maior índice já alcançado pela atração. De acordo com dados consolidados do Ibope, a atração registrou média de 16 pontos, a mesma obtida em sua noite de estreia.

Cada ponto equivale a cerca de 60 mil residências na Grande São Paulo.

Os números deixaram a emissora em segundo lugar na audiência no horário, perdendo para a Globo, que registrou 22 pontos. O SBT ficou em terceiro, com nove pontos de média.

Exibido entre as 21h20 e 23h20, o programa chegou a alcançar picos de 23 pontos, liderando a audiência durante 27 minutos.

O programa não é tão ruim assim como alguns críticos comentam. Tanto é que está ameaçando a liderança da Globo aos domingos.

Tem gente que não gosta desse tipo de programa, já olha de cara feia quando se fala no assunto, faz cara de nojo..mas eu acho que a gente só pode falar mal daquilo que conhece. Então, antes de sair por aí dizendo o que pensa sobre o que sequer viu, dê uma espiadinha, como diz o Bial, lá do outro reality show e aí, sim, comente à vontade.
Como vou fazer agora.

Alguns críticos de TV ficam comparando a Fazenda com o BBB. Tirando o fato de que ambos são reality shows e que, portanto, possuem formato muito semelhantes é óbvio (se fosse novela teria o formato de novela etc), no mais, são coisas diferentes.

No BBB os participantes ficam a maior parte do tempo no maior ócio. O programa acontece no verão, com direito à belas imagens de peitos e bumbuns exibidos à beira da piscina e desfile em escola de samba.

Na Fazenda, o pessoal tem tarefas diárias, que devem ser executadas logo pela manhã. Como está frio, dificilmente se vê alguém sem roupa. O foco não é a estética dos participantes, como acontece com o BBB.

No BBB o líder não faz nada a não ser indicar seu desafeto (que ele sempre diz que não tem nada contra...mas se não tem então por que diabos indica?) ao paredão. O resto do tempo dorme em seu berço esplêndido; come suas guloseimas exclusivas, vê filminhos e só.

Na Fazenda o líder, chamado de fazendeiro, tem que coordenar as tarefas, delegar funções, que se não forem feitas é ele quem paga o pato, e é claro, indicar o emparedado que, no caso em vez de paredão chama-se tá na roça.

No BBB existem quartos separados e sempre falta uma cama, o que obriga alguém a ter de dividir a sua com outro.

Na Fazenda o quarto é coletivo e tem uma cama pra cada um.

No BBB as provas são para definir a liderança.

Na Fazenda as provas são para definir um dos eliminados. E a lideranaça é por indicação ou do público, ou de quem está sendo eliminado.

Enfim, as diferenças são muitas.

As edições de A Fazenda são menos produzidas do que as do BBB, porém, são mais realistas e, na minha opinião, induzem menos o público. Tanto que, no domingo, dia do tá na roça, a edição fazia de Babi uma coitadinha e nem por isso ela ficou.

Bom, fica aí uma sugestão pra quem quiser diversificar sua programação televisiva. E sair um pouco da mesmice do Fantástico e do Faustão todo domingo.


Ainda sobre o voo da Airfrance

O assunto já saiu das manchetes e da primeira página dos jornais.
Os telejornais já colocaram o tema nos segundos ou terceiros blocos.
Na internet, os sites de notícias trocaram o acidente pelos jogos da Copa das Confederações.
E os motivos da queda do avião ainda não foram esclarecidos.
Bom, parece que não houve abdução. Os corpos e os destroços estão sendo encontrados. Mas que é estranho o avião ter se despedaçado no ar, é.
Comentaram que os destroços eram semelhantes ao do avião da Gol que colidiu com o Legacy. Mas, neste caso, onde está o outro avião?
Não se tem notícias de colisão ou de outro avião em rota de colisão.
O testemunho de dois pilotos que passaram muito próximos ao horário tido como o da última comunicação, disseram ter visto um enorme clarão.
Mas os peritos afirmam que, pelos destroços e pelos corpos encontrados não houve explosão com fogo.
Então, o clarão foi originado pelo que?
E por que esses depoimentos não são levados em conta para elucidar o caso?
Perguntas, perguntas, perguntas.

Preguiça e paixão

Leitores queridos, perdoem a minha ausência por tanto tempo.
Hibernei nesses últimos dias de frio e feriado prolongado.

Passei o fim de semana com o filhote, com o Kevin Costner, com o Richard Gere e com uma paixão antiga que voltou após 25 anos (aliás, minha paixão antiga lembra um pouco o ator aí de cima) .
Explico: com o Kevin porque assisti a dois de seus filmes. O primeiro, na sexta, passou no canal AXN. "Os Intocáveis", clássico dirigido por Brain de Palma que traz também o bonitinho do Andy Garcia e o estupendo Sean Conery, sem falar no genial Robert de Niro no appel de Al Capone, impagável! Já assisti a esse filme, que é de 1987, umas 10 vezes e sempre me comove a cena da morte do policial Malone. A trilha sonora é de Ennio Morricone, fantástico!No sábado, mais Costner. Desta vez, numa produção bem mais modesta: "Promessas de um cara de pau", é o nome do filme de 2008 sobre um pai solteiro típico norte-americano meio folgado, meio alcoólatra, colocado numa enrascada pela filha sabe-tudo. é engraçadinho, um passatempo sem grandes compromissos, mas Costner já fez coisas melhores. Vale por aqueles olhos azuis que, apesar da passagem inexorável do tempo, continuam lindos.
Tão lindos quanto os da minha paixão antiga (como diria Tim Maia: "Paixão antiga sempre mexe com a gente, é tão difícil esquecer. Basta um encontro por acaso e pronto, começa tudo outra vez" )que, gente!, voltou assim, tão de mansinho, faz mais ou menos um mês, como quem não quer nada, mas querendo tudo, sabe como é?
Pois é. Ele voltou. E, tudo indica, desta vez, voltou para ficar. Pelo menos foi o que ele disse: "Desta vez não vou deixar vc escapar."
Uhú!
Essa paixão parece com a história vivida no cinema pelo ator Javier Bardem
(gostosíssimo), e pela atriz Giovanna Mezzogiorno, no filme "O amor nos tempos do cólera", baseado no livro de Gabriel Garcia Marques.O filme conta, muito resumidamente, a história de Florentino que se apaixona por Fermina quando jovens. Porém, esse amor só será concretizado 50 anos depois, ele velhinho (mas bonitão e viril) e ela uma velhinha, bonitona. Assistam ao filme para entender. Eu não sou velhinha, nem minha paixão antiga tãopouco é. Muito pelo contrário. Mas a coisa do amor (ou da atração) que resiste ao tempo é passado de uma forma muito interessante na história: para se manter viril Florentino treina bastante durante toda a vida, com o objetivo de estar em forma e apto para atender às necessidades digamos, amorosas, de Fermina quando chegasse a hora, que ele não sabia quando seria. E aos 70 e poucos anos, não é que ele estava literalmente com tudo em cima?Por isso, meninas, não desanimem! Meu Florentino, ou melhor, meu Javier Bardem está mais ou menos assim:

Bom, né? Hummm, eu que o diga! rs
Mas e o Richard Gere? Bom, esse passou comigo o domingo, no filme "Noites de Tormenta".
Assistam, meninas, mas não esqueçam da caixa de lenço de papel. Vão precisar.
Estou apaixonada, deu pra perceber?


segunda-feira, 8 de junho de 2009

A lua

Estamos em plena lua cheia. Então, como eu adoro lua cheia, aí vai uma homenagem a esse astro magnético e romântico, que ilumina os corações apaixonados.
A música é do MP4 - A LUA (início dos anos 80)
"A lua

Quando ela roda é nova
Crescente ou meia-lua

É cheia
E quando ela roda
minguante e meia

Depois é lua novamente

Quando ela roda é nova

Crescente ou meia-lua

É cheia

E quando ela roda minguante e meia

Depois é lua nova

Mente quem diz que é lua velha
Mente quem diz

Que a lua é velha"

All you need is love


Tudo o que a gente precisa é amor, amor, amor, cantaram os Beatles um dia, em música composta por Lennon e McCartney.
Tudo o que a gente precisa. Pra viver e ser feliz.
Pouca gente sabe. Alguns, nem imaginam, mas o meu Valentine´s Day já aconteceu.

Ainda sobre sites pornôs


Temos algo em comum com a China. Aqui como lá, os homens são maioria nos acessos a sites pornôs. (A pesquisa não comenta, mas, com certeza, em todos os países, porque se houvesse um país onde as mulheres fossem maioria, com certeza isso seria notícia.)
Mas o Brasil é campeão mundial, com 55% dos internautas visitando sites eróticos, segundo a pesquisa da empresa de segurança virtual Symantec.
Em segundo lugar está a China, com 51%.
A média mundial é de 41%, dos quais 58% são homens e 18%, mulheres.

O catecismo de hoje é o YouTube


Deu no Folhateen de hoje uma pesquisa que afirma que 28% dos jovens entrevistados disseram ter aprendido sobre sexo assistindo vídeos pornográficos no YouTube.
Até aí, nada de mais. Antigamente, os meninos, principalmente, aprendiam a fazer sexo olhando as figuras desenhadas em preto e branco nas revistinhas pornôs que passavam, literalmente, de mão em mão, nos banheiros da escola e, geralmente, o último a "usar" a tal revistinha já a pegava meio gosmenta rsrsrs. Chamavam-se "catecismo". Eu só fui conhecer um exemplar disso aos 18 anos, quando fiz um trabalho para a faculdade, em 1978, sobre revistas pornográficas, que na época, tiveram seu auge.
Bom, o mais engraçado é que a pesquisa da Folha revelou que 80% dos jovens "acham que os pais não sabem que os filhos podem acessar conteúdo pornográfico pela internet".
É um caso clássico de "me engana que eu gosto": os filhos pensam que os pais não sabem e os pais deixam os filhos pensarem que eles não sabem.
Sei lá, talvez existam pais ingênuos, mesmo. Ou descuidados (a gente pode bloquear o acesso à pornografia fácil, fácil, é só querer), ou negligentes, omissos etc.
O problema maior é o que índice que revela que 63% dos jovens afirmam não discutir sobre sexo abertamente em casa. Então, é óbvio, se não conversam em casa com os pais, que deveriam ser uma fonte boa e confiável, a galera vai atrás de informação em outro lugar, nem sempre conseguindo informação boa e confiável, é claro.
A matéria vale pela declaração da educadora Maria Helena Vilela, sobre os vídeos pornôs: "Essa é a referência que eles têm. Eles imitam, mas não têm maturidade nem experiência, muitos não percebem que algumas coisas são montagens.(...) O que não pode é achar que, para fazer sexo gostoso, é preciso ser mirabolante". Boa, dona Maria Helena!
O pior é que muita gente, principalmente, os meninos, crescem acreditando nessa falácia.
Legal também é a declaração de um jovem de 15 anos na reportagem: "(...) quando vc vai imitar uma coisa que viu num filme pornô, geralmente fica uma droga, porque a plasticidade do filme é uma coisa linda: não tem cheiro, nem gosto e ninguém tem pelos. Desse jeito, fica fácil...".
Êta garoto inteligente! Esse tem futuro!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Trocadalho

Naufragaram todas as hipóteses iniciais sobre as causas do acidente do Airbus da Airfrance da segunda-feira. Parte dos destroços encontrados não são do avião e o óleo no mar é óleo, não é querosene, portanto, não é do avião.
Eu acho que esse avião foi abduzido e acho que a Airfrance e as demais autoridades do planeta já sabem disso, e acho que nós nunca saberemos a verdade dos fatos.
A Airfrance sabe o que aconteceu desde as 23 horas do domingo. O FBI já deve saber tb, o Pentágono, a Nasa, enfim, na verdade, quem tem de saber já sabe.
O assunto serve apenas para alimentar a sanha de audiência das emissoras de tevê - que não falam de outra coisa - e a venda dos jornais que se esmeram em fazer diagramações mirabolantes com infográficos sofisticados e diagramação estudada pra levar o leitor mais desavisado a se interessar pelo assunto que, parece, já está se esgotando.
Aos parentes dos passageiros desaparecidos resta apenas tocar a vida. Do jeito que for possível.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

E não é que tá dando certo?


Dois dos itens relacionados na postagem do dia 26 de março já foram cumpridos: a máquina de lavar nova e o plano de previdência. Bárbaro!

Aprender, errar ou acertar




O texto é do Roberto Shinyashiki, e representa bem o momento pelo qual estou passando. Aprendi que não basta admitir que errou e pedir perdão. Aprendi que além disso devemos tentar consertar o erro, reparar ou minimizar o estrago. Foi o que fiz, recentemente. Ainda não sei o resultado da minha tentativa. Mas o mais importante nessa história é que estou com a minha consciência tranquila. Fiz a minha parte. Ninguém nunca poderá me dizer que não tentei. Tirei de cima de mim e de dentro do meu coração uma boa dose de culpa. E agora, vamos ao texto do Roberto:

"Ao longo da nossa trajetória todos fazemos escolhas. Às vezes erramos, outras acertamos. Mas os dois resultados podem nos trazer grandes proveitos.

Quando acertamos, obviamente, ficamos mais animados e felizes com o nosso resultado. Porém, quando erramos sempre temos a oportunidade de aprender algo novo.

Edison errou 1999 vezes até inventar a lâmpada elétrica. Porém, é bem possível que, em uma das vezes que ele errou, percebeu que o filamento que usava na lâmpada era fino demais e se partia; no outro erro, descobriu que o fio era grosso demais e não se inflamava o suficiente; então, ele errou mais uma vez e descobriu que o material que usava no filamento não era adequado… E assim por diante… 1999 vezes!

Nas oportunidades em que erramos, ao olhar para trás e analisar quais passos nossos levaram a tais resultados, temos em mãos condições para entender o nosso engano e não repeti-lo. Podemos, então, buscar aprender o máximo, para não repetir aquela situação e aumentar a nossa chance de acertar da próxima vez.

Aprender com nossos erros é tão interessante quanto acertar nas nossas escolhas. Uma vez que você realmente tenha aprendido a lição, dificilmente errará novamente. E aquilo que aprendeu com um erro pode ser exatamente o que lhe faltava para ter sucesso na sua empreitada."

Direitos dos animais


Para quem quiser se atualizar sobre os direitos dos nossos amiguinhos, sugiro um passeio por estes três sites, que por sua vez, foram sugeridos pela revista Planeta que ainda não chegou às bancas ehehehehe (sairá na edição de julho uma reportagem muito bem-escrita pela minha amiga Fabiola Musarra):

www.geocities.com/salve_animais

http://www.direitosdosanimais.com

www.propg.ufscar.br/pdf/etica_animais/direitos_universais.pdf




Ironia mórbida


Justamente no Ano da França no Brasil acontece o maior acidente da aviação francesa, em território brasileiro: o Airbus da Airfrance caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo, na segunda-feira, 1º de junho.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Hugh Jackman, Hugh Grants e outros Hughs



Gosto de coisas, lugares e gente bonitas. A concordância pode não estar lá muito correta, mas procuro me cercar desses elementos.
Por isso, aqui do meu lado esquerdo, na lateral da CPU, tenho colada uma foto do ator Hugh Jackman que, vamos combinar, é uma paisagem.

Em frente, de vez em quando, sou abençoada por outro colírio, que parece o Hugh Grants há 20 anos, que nem sabe que eu o acho tão bonitinho, mas que enche meus olhos de alegria.

How is good to see that guys!

Ele tem idade pra ser meu filho? Tem. Mas tb tem idade pra saber apreciar uma mulher inteligente e bonita sexy e interessante como eu.

Nossa sociedade ainda é muito preconceituosa em relação à mulher. Um homem demonstrar interesse por uma mulher 20, 30 anos mais nova é sinal de virilidade.

Pois eu acho que uma mulher de 48 atrair um jovem de 32 tb é! ora bolas!

Nancy

Quando eu fazia o blog da UOL (que era muito mais charmosinho que este), minha professora-orientadora e amiga, Nancy Ramadan, o visitava vez ou outra e deixava uns recadinhos.
Eram muito estimulantes.
Nancy é gente muito boa. Sinto saudades das suas aulas, da sua voz meio rouca e do seu sorriso.
Gostaria de um dia poder retribuir de alguma forma a ajuda dela num momento bem chato da minha vidinha cheia de momentos chatinhos.
Nancy foi amiga dessas que a gente leva no coração e nunca mais esquece mesmo que mude de planeta.

Referências

Antes que tudo se acabe, vamos deixar registrado alguns links que mostram trabalhos ou momentos que tiveram a minha participação, na construção desse universo.

Divirtam-se: (ou não)

http://www.macvirtual.usp.br/MAC/templates/exposicoes/exposicao_artejornalismo/expo_virtual/curso.htm

http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/curriculo11.htm

http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/forum3_a.htm

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=8122

http://poseca.incubadora.fapesp.br/portal/musica/alunos/discentes/backup/atuais/?searchterm=None




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