sábado, 29 de maio de 2010

Sábado dourado

Deveria ter dormido mais, mas acordei cedo. Tenho uma atividade, um trabalho voluntário e é aos sábados pela manhã. À noite, trabalho. Então, se quero fazer algo pelo próximo que seja com o sacrifício de algumas horas das minhas manhãs de sábado.
Fui. Acordei às 7h. Tomei banho, café, dei uma passada dólhos nos jornais (sim, no plural: aos sábados recebo a Folha e o Estadão. Gosto, e  daí?) Fui de ônibus e, apesar de tudo demonstrar o contrário cheguei na hora combinada.
Na volta, carona. Fiquei no Shopping. Almocei com a filha do meio. Fizemos uma comprinha básica de super. Em casa às 14h30. Arrumar as compras, ajeitar armários, limpar o pedaço que me cabe limpar diariamente. No meio disso tudo, vejo e-mails, e caio na rede. Facebook, YouTube...e quando percebo, a tarde do sábado já era. Meu plano era dormir a tarde toda pra tentar recuperar as noites mal dormidas da semana. Imagine, estou aqui. São 18h. Quase 12 horas depois de acordar. No maior pique, ouvindo Titãs - Insensível - e com um milhão de outras coisas para fazer. Gatas e cachorrinhas, dormem. Elas, sim, dormem. Profundamente. Que inveja!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Perito que não perita

É  por isso que os culpados sempre são os que já morreram: pilotos, operários, pedreiros...

Coaf suspeita de contas de peritos do IC de São Paulo

17 de maio de 2010 | 10h 02
AE - Agência Estado
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), braço do Ministério da Fazenda destinado ao combate à lavagem de dinheiro, detectou movimentações bancárias e operações imobiliárias suspeitas ao analisar a evolução patrimonial de sete peritos do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo. Em 2009, aponta o relatório, a mulher de um deles comprou à vista um apartamento de R$ 3,1 milhões no Paraíso, zona sul da capital.
Os peritos são alvo de inquérito policial que apura denúncias de corrupção. As suspeitas são de que eles teriam recebido propina para produzir laudos que atenuassem as responsabilidades dos investigados em três dos mais graves acidentes ocorridos em São Paulo nos últimos anos - o desabamento da futura Estação Pinheiros do Metrô (janeiro de 2007); a tragédia do voo 3054 da TAM (julho de 2007) e a queda do teto da Igreja Renascer em Cristo (janeiro de 2009).
O inquérito foi aberto em 30 de novembro de 2009 pela 4.ª Delegacia de Crimes Funcionais da Corregedoria da Polícia Civil. O pedido de abertura da investigação é assinado pela delegada Patrícia Bernardes Gil. Na ocasião, os corregedores solicitaram ao Coaf a análise da evolução patrimonial dos sete peritos.
O relatório de inteligência financeira chegou recentemente à Corregedoria. Diante dos dados apresentados, o Ministério Público Estadual (MPE) decidiu solicitar a quebra dos sigilos bancário e fiscal de dois dos investigados. A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo de 17/05/2010.

Lei da reciprocidade

Vejam só a notícia abaixo. Depois, quando dizem que cada povo tem o governo que merece muitos se melindram. Não dá para cobrar honestidade de político com uma população que alimenta o amigo mafioso do Tuminha. É por isso que os crimonosos têm a sensação de impunidade. Pior, têm a certeza de, e mais, têm a conivência da população.





Metade dos brasileiros admite comprar produto pirata
RAQUEL LANDIM E MARCELO REHDER  Agencia Estado


SÃO PAULO - No dia 23 de abril, o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, assumiu a presidência do Conselho Nacional de Combate a Pirataria. Apenas 19 dias depois foi afastado de suas funções, depois que o ?Estado? revelou seu relacionamento com Li Kwok Kwen, um dos líderes da máfia chinesa. O "amigo" do mafioso comandava o órgão responsável por resolver um dos problemas mais complicados do País.
Todos os dados que envolvem esse "setor" são nebulosos, mas estimativas apontam que o Brasil perdeu US$ 20 bilhões com pirataria no ano passado, em impostos não arrecadados e prejuízos para as empresas, conforme a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). Pesquisa da Federação do Comércio (Fecomércio-RJ) apontou que quase metade (46%) dos brasileiros admite que comprou produtos falsos em 2009. A maior parte sabe que pirataria causa desemprego (63%) e financia o crime (69%). Ainda assim, o preço é decisivo: 94% compram porque é mais barato.
Se for incluído o contrabando e demais atividades que cercam o comércio ilegal, a economia informal movimenta R$ 850 bilhões por ano, ou 30% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco).
A pirataria foi definida pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) como o crime do século. Segundo a Câmara de Comércio Internacional, a pirataria movimenta cerca de 7% do comércio mundial, ou US$ 600 bilhões, superando os US$ 360 bilhões do narcotráfico.
"O ambulante é apenas o elo mais fraco de uma máfia poderosíssima", disse o presidente do Etco, André Franco Montoro Filho. Na sua avaliação, todos são afetados: empresas têm prejuízo, postos de trabalho são fechados e o consumidor fica sem garantia e proteção.
Apesar disso, é difícil combater a pirataria no Brasil. O primeiro motivo é a corrupção. O segundo é a extensão das fronteiras e a falta de fiscalização. O contingente da Receita Federal em todos os portos brasileiros é parecido com o número de fiscais do Porto de Hamburgo, na Alemanha, onde há 3 mil funcionários.
Outros fatores que prejudicam o combate à falsificação são o baixo poder aquisitivo dos consumidores, cultura e até inovação tecnológica. A internet facilita a vida das pessoas, mas também a dos piratas. "O melhor caminho é barrar no porto. Uma vez que entra, fica mais difícil", diz Luiz Claudio Garé, consultor jurídico do Grupo de Proteção à Marca, que reúne empresas como Bic, Nike e Chanel. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo em 16/05/2010

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...