segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sagrada sabedoria

Pra quem ainda pensa que Cabala é coisa de judeu, e que, exatamente por isso, não deve perder tempo com "essas coisas!", leia o texto abaixo.

Cada vez mais precisamos ser UNIVERSALISTAS. Em tudo existe uma sabedoria sagrada e muito semelhante àquela que se professa. Porque a origem e a essência de tudo é uma só. 

"Um dos temas mais sérios e práticos estudados na cabala é o lashon hará ou maledicência. A quase totalidade das pessoas, independentemente de religião, idade ou classe social, pratica o lashon hará diariamente e experimenta seus indesejáveis efeitos.
O lashon hará se apresenta sob várias formas: a mais conhecida é quando uma pessoa fala a outra sobre os aspectos negativos de uma terceira pessoa. São pequenos machucados na alma, envolvendo neste caso:
1) Quem fala: expressando pura negatividade atrai a mesma negatividade;
2) Quem ouve: recebe toda aquela negatividade destrutiva;
3) De quem se fala: aquele que não ouve, mas sente e se enfraquece.
Este tipo de lashon hará é comum e aparece de muitas maneiras disfarçadas, mas não por isso menos nocivas. Por exemplo, quando você está com um amigo e começa a falar mal do governo, você realimenta a sua negatividade, a de seu amigo e daquele que exerce a função de governante. Mesmo que o governante seja desonesto, se o seu comentário não tiver um caráter construtivo simplesmente não o faça.
Mas existem outros tipos de lashon hará, também nocivos e mais difíceis de serem identificados. Você vive lamentando sobre si mesmo para os outros. “Coitadinho de mim, estou sempre doente, sem dinheiro, insatisfeito”. Neste caso o número de pessoas “machucadas” é de apenas dois, mas o efeito sobre suas vidas é igualmente devastador.
Um terceiro tipo de lashon hará ocorre quando você ouve a maledicência de um outro. Seja seu amigo de infância, seja seu parente mais próximo, quando sentir que este começa a despejar negatividade em seus ouvidos, experimente correr dali e estará fazendo uma nobre ação para ambos.
Enfim, se você, caro leitor, ainda duvida da importância de evitar todo este mal provocado pela negatividade da palavra experimente um exercício: passe uma semana inteira sem falar mal dos outros, sem falar mal de si mesmo e evitando ao máximo ouvir a negatividade alheia. Prepare-se, não será tarefa fácil, mas o resultado final pode ser um milagre em sua vida."

Fonte: www.portaldacabala.com.br

Desafinado

É tão engraçado (e triste ao mesmo tempo) como a gente vai vibrando numa outra faixa e aí, algumas pessoas, que permanecem naquela que vc estava até há pouco tempo, começam a se tornar insuportáveis. 
Não, elas não mudaram. Foi vc que mudou.
Aí, vc tem de exercer a sua compaixão. A outra pessoa não sabe disso. Ela não percebe. Talvez ela até sinta que vc está diferente. E quando isso acontecer ela vai ficar muito brava com vc é claro, e ela provavelmente irá se afastar sem que vc precise se esforçar para isso.
Simplesmente suas vibrações são diferentes.
Nem melhor nem pior. Apenas incompatíveis.
Na escala musical um Dó é um Dó e um Ré é um Ré. Cada nota é desenhada numa linha diferente da escala musical. E se não houver harmonia entre as notas, não tem música.

Ser rico é melhor do que ser pobre

"Já fui pobre e já fui rico - ser rico é melhor." "É melhor ser rico e saudável do que pobre e doente." (Ditados em iídiche).

Quem gosta de ser pobre? Ninguém. Talvez a gente se conforme. Mas é claro que ser rico é muito melhor. Dinheiro não é tudo, mas é o dinheiro que possibilita uma vida bacana. Então, por que existem tantos pobres no mundo? Porque a maioria de nós, ocidentais, foi criada acreditando que a pobreza nos daria a chave do céu. Que o sofrimento leva à iluminação, enfim, nos ensinaram tudo errado. Já está mais do que provado que essa tradição católica só abalou, quando não destruiu mesmo, as estruturas de sociedades inteiras por conta dessa crença, enquanto os cofres do Vaticano se abarrotavam de ouro e prata. Hoje em dia, falam tão mal da Universal do Reino de Deus que, afinal, só repete, contemporaneamente, o que a Católica fez durante quase dois mil anos sem ninguém protestar, até porque quem protestou se deu mal.
E quem levou a fama foram os judeus. Mas será que os judeus são mesmo esse demônio pintado para nós?

Estou lendo (entre outras coisas) o livro "A Cabala do Dinheiro", de Nilton Bonder, da trilogia que se completa com "A Cabala da Comida" e a "Cabala da Inveja". Nilton Bonder é rabino profundo conhecedor da tradição judaica e autor do talvez mais popular "Tirando os sapatos". Estou começando a entender por que os judeus são tão prósperos! Eles têm uma relação com o dinheiro muito diferente da nossa que é, essa sim, baseada no lucro egoísta e sempre prejudicial a um terceiro.
Ao contrário das anedotas maldosas que dão a entender que os judeus são sovinas e espertinhos, esse povo só entra num negócio se o outro também for beneficiado. Fazer um negócio (gesheft) para os judeus implica assumir responsabilidades para além de si mesmo. "(...) é preciso sair do gesheft com o máximo de ganho, tendo como referência o máximo de ganho do outro e o mínimo de transtorno ou consumo para o universo." Isso é surpreendente e fantástico.Surpreendente porque a ideia (errônea) que temos dos judeus é que eles só pensam em ter lucro. E pelo que o livro descreve as coisas não são bem assim.
"Desse dinheiro retirado das trocas justas que visam otimizar ganhos para todos os envolvidos, se obtém dinheiro real. Dinheiro real é aquele garantido por Deus e que tem liquidez cósmica." Ou seja, é um dinheiro que beneficia todo mundo e não poucos. Agora, o melhor é: os judeus fazem voto de riqueza, mas não essa riqueza egoísta e individual que vc está pensando. Trata-se do ishw ha-olam - a obrigação de aumentar o nível de vida do cosmos.Que fantástico! Enquanto grande parte da população mundial não judaica destrói o planeta os judeus estão preocupados em fazer negócios que respeitem a natureza. Segundo esse conceito devemos nos comprometer com a constante elevação da qualidade de vida de forma sustentada com o mundo. "É uma obrigação de todo indivíduo fazer com que a riqueza, não apenas a sua, se expanda pelo mundo ao seu redor". E: "Como 'riqueza' entende-se o maior nível de organização e transformação possível do ambiente de tal maneira que tudo que é vivo e é importante para o que é vivo exista sem escassez. Ou seja, quanto mais abundante for possível tornar uma demanda dos seres vivos SEM QUE ESTA REPRESENTE UMA ESCASSEZ de outra demanda dos seres vivos, melhor. Esta é uma obrigação do indivíduo - melhorar o nível de vida do universo á sua volta".
Isso significa que só dá pra criar abundância se não houver escassez do outro lado, ou seja, se não faltar para alguém. Para os judeus, o legal é ficar rico sem ter de tirar de ninguém. "Um não perde nada e o outro se beneficia". Essa é a pior das hipóteses: um ganha e o outro não ganha, mas não perde. O ideal é ambos ganharem.
Além disso, a tradição do voto de riqueza preconiza que devemos sempre ajudar as pessoas a obter ganhos. "Alienar-se da obrigação de fazer favores é uma infração cujas implicações são similares às do roubo. Se você impede alguém de ganhar algo, mesmo que não obtenha benefício disso, incorre num roubo de patrimônio potencial da humanidade e dos seres vivos. (...) O fato de você impedir que alguém obtenha algo é comparável ao ato de retirar alguma coisa de alguém. Ao represar o enriquecimento do mercado à sua volta  sem aparentemente prejudicar o mundo, você colabora com a quantidade de escassez e impede que forças de sustento se concretizem neste lado do cosmos. Desta maneira, impede o aumento do nível de vida deste cosmos imediato e infringe a lei da busca pelo enriquecimento do mundo."
Um exemplo prático: duas pessoas que trabalham num mesmo lugar, exercendo a mesma função. Uma sabe que por lei tem direito a um determinado bônus, mas que para obtê-lo tem de solicitar à chefia, mas não passa essa informação ao seu colega que desconhece o procedimento. Pela tradição judaica, isso é roubo.

Ainda estou no começo do livro, mas já foi possível perceber que os judeus são muito mais éticos em relação a dinheiro do que pode imaginar nossa vã ilusão.

domingo, 25 de julho de 2010

Borboleta

É engraçado observar a vida.

De tempos em tempos mudamos. Nem todos, algumas pessoas. Tem gente que usa o mesmo tipo de cabelo desde a adolescência, tipo Malu Mader. Nunca a vi de cabelo curto ou enrolado, repicado, mais claro...não. sempre igual. É uma opção, claro. Ou uma resistência a mudanças?
Atualmente estou me sentindo gorda, envelhecida, feia. Quando me olho no espelho não gosto muito do que tenho visto.

Mas, também sei que isso é passageiro e que faz parte do processo.
Estou num processo de mudança.
Coisas se realizando, informações importantes estão chegando. Acontecendo. E isso é maravilhoso.
Hoje vi dois filmes:
Poder além da vida - a história se baseia no livro de Dan Milmann e a interpretação de Nick Nolte e de Scott Mechlowicz (Dan Millman) é de prender a atenção. Não vou contar a sinopse. Apenas assistam. Vale a pena.

 Conversando com Deus - filme biográfico sobre o autor dos livros "Conversando com Deus" - adaptação do livro de Neale Donald Walsch,  Conversando com Deus conta a história de quando, no pior momento de sua vida, Walsch (Henry Czerny), fez a Deus algumas perguntas bem difíceis. Dentro de cada um de nós há uma voz que fala a verdade. As respostas que ele recebeu de Deus se tornaram a base de um livro internacionalmente reconhecido, que já vendeu mais de 7 milhões de cópias em 34 idiomas. O filme narra a jornada de poucas e boas de Walsch que inadvertidamente se tornou um guia espiritual. (texto encontrado na Internet)

No final das contas, os dois filmes falam sobre a mesma coisa de formas diferentes.
Engraçado porque eles falam de momentos vivenciados por mim. Por todos nós, de um jeito ou de outro. Ou não.

Estou na fase lagarta novamente. Mas uma lagarta realizadora.

 

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...