segunda-feira, 20 de junho de 2011

Uma nova abordagem sobre o conhecimento



Um dos mais instigantes filósofos do século XIX, Friedrich Nietzsche não hesitava em propor desafios aos leitores nos textos que redigia. Provocador, ousado e irreverente o grande pensador nascido em Leipzig, na Alemanha, em 1844, ficou mais conhecido pelo obra “Assim falou Zarathustra”. Inspirado em seus escritos, o professor Mauro Araujo de Sousa, doutor em Filosofia pela PUC-SP, analisa algumas de suas teorias no livro Nietzsche: Para uma crítica à ciência, lançado pela editora  PAULUS, segundo título do autor pela editora que traz o filósofo como tema. O primeiro, Nietzsche: Viver intensamente, tornar-se o que se é, proporciona uma introdução às suas teorias, fundamentais para compreender a segunda obra. “Indico a leitura do primeiro livro para que se entendam os conceitos principais da filosofia nietzschiana. Dessa maneira o novo fica mais claro”, sugere o autor.

Em Nietzsche: Para uma crítica à ciência, o leitor percorrerá alguns pontos centrais dos pensamentos do filósofo, como sua epistemologia perspectivista contra as limitações da ciência em suas concepções de consciência, causa-efeito e verdade. “O filósofo mostra quais são os limites do conhecimento científico pautado por conceitos como os de verdade, causa e efeito, consciência e tantos outros conceitos que amparam tanto a experiência científica como a elaboração de suas teorias”, explica.

A obra também propõe uma abordagem diferente sobre o conhecimento. O autor mostra que, para Nietzsche, conhecer é ter controle sobre o que se sabe, transmitindo sensação de paz e postura de se poder ditar a verdade. “O filósofo, como ‘epistemólogo’, põe em dúvida o próprio conhecimento, traz a desestabilização ao círculo onde muitos se sentem em segurança. Ele subverte uma ordem de forças e estabelece outra. Assim acontece com as vontades de poder, naquilo que denominamos corriqueiramente de cosmo, isto é, criação e destruição incessantes, o devir”, ressalta.

Com texto pontual, o livro, indicado para especialistas, estudantes e interessados no assunto, explora as teorias do pensador incentivando o aprofundamento nas questões propostas. “Pretendo contribuir com os leitores no sentido de despertar-lhes o experimento com o pensar e, quem sabe, provocá-los a desafiarem-se, a lançarem-se em novos pontos de vista sobre o que denominamos, por exemplo, como Ciência”, declara o autor.

Nietzsche: Para uma crítica à ciência é a mais recente publicação da série Filosofia em Questão, que também conta com Pensar com Emmanuel Levinas, de Benedito E. Leite Cintra, Pitágoras e os pitagóricos, escrito por Jean-François Mattéi, entre outros.

Mauro Araujo de Sousa, natural de Caçapava, interior de São Paulo, é pós-doutor em Filosofia pela UFSCAR/SP e doutor em Filosofia pela PUC/SP. É professor universitário e tem muitas publicações. Outro livro seu de grande expressão é Nietzsche Asceta, sua tese de doutorado publicada pela Editora da UNIJUÍ/RS.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma visão católica de Jesus sobre a mulher descrita por um padre libanês

Jesus Libertador da Mulher é o livro publicado pela editora PAULUS, o quinto livro em língua portuguesa do padre libanês Emile Eddé e, segundo a assessoria da editora, escrito com palavras delicadas, deseja ser uma nova luz para ajudar a mulher a viver verdadeiramente a plenitude de seu ser. “Quando escrevemos sobre a mulher, é preciso que as nossas palavras sejam como flores e nossas sílabas como aroma”, diz o autor.

Eu não li o livro, mas diz a sinopse enviada pela assessoria da editora que Padre Eddé aborda diversos temas, como o da mulher nas antigas civilizações, no Evangelho, a participação de Maria neste processo de libertação, entre outros, e inicia seus argumentos destacando a situação das mulheres durante o primeiro século antes de Cristo, além do machismo da sociedade daquele tempo.

“Durante toda a época do Antigo Testamento na Palestina, e em muitos outros países do mundo, a mulher vivia em situação de paternalismo e tutela na casa de seu pai, ou de seu marido, ou de seu próprio irmão, ou do irmão de seu marido, no caso de tornar-se viúva. Isso significa que a mulher permanecia sob o comando do homem desde o seu nascimento até a sua morte”, lembra.

Padre Eddé também afirma: Jesus foi o maior protetor dos direitos femininos. Segundo o sacerdote, a sua atitude como primeiro libertador mundial da mulher e primeiro defensor da sua dignidade se destaca pela clareza, profundidade e coragem. “Nessa libertação da mulher, Ele libertou o homem também do complexo de superioridade, da arrogância e do espírito de dominação. A libertação desejada por Jesus é uma libertação profunda e definitiva, ultrapassando direitos recuperados ou dignidades perdidas”, explica.

Dividido em cinco capítulos – e cada um com sua respectiva conclusão –, o livro tem linguagem clara e acessível, além de citações bíblicas, trechos de Cartas Apostólicas e Encíclicas do papa João Paulo II relacionados ao tema, partes da Constituição Dogmática Lumem Gentium, referências bibliográficas, entre outros elementos que auxiliam na reflexão sobre o importante papel das mulheres do passado e também das de nosso tempo.

Jesus, libertador da mulher pertence à coleção Temas Bíblicos, série com mais três títulos: Paulo para os conquistados – Reimaginando a missão de Paulo, de Davina Lopez, A Igreja doméstica nos escritos de Paulo, de Vincent Branick, e A antropologia pastoral de Paulo, de Jerome Murphy-O’Connor, todos reconhecidos pela contribuição com os estudos e as pesquisas na área bíblica.

Padre Emile Eddé nasceu em Biblos (Líbano). Fez os estudos universitários na Espanha e a pós-graduação na França. Em Paris, obteve o mestrado em Pastoral e História e o doutorado em Ciências Teológicas. Autor de vários livros, em árabe, francês, espanhol e português, é membro da Ordem dos Jornalistas do Brasil, da União Católica da Imprensa (Genebra) e do Centro Católico de Informação (Beirute).

Há muito tempo, outras religiões, entre elas, o Espiritismo, já apresentava Jesus como aquele que, numa época de total desconsideração pelo sexo, valorizava a mulher inclusive integrando-as em seu grupo de apóstolos, entre elas, a mais famosa, Maria de Magdala cuja preferência foi comentada - e está registrado nos evangelhos sinóticos, como a discípula que mais de perto seguiu a Jesus e aquela a quem Jesus teria aparecido primeiro após sua ressurreição.

É um bom sinal que, agora, também a Igreja Católica reconheça o valor da mulher, ainda que historicamente e através de seu maior ícone, já que é sabido, a instituição não a valorizou durante muitos séculos. Pode ser um sinal do movimento pendular da história, do patriarcado para o matriarcado, até a humanidade encontrar um equilíbrio entre as duas forças.Mas isso é assunto para outro post.

Commedia dell' Arte A Serva Patroa só até a sexta-feira 10 de junho

Os estudantes da rede municipal de Santo André que assistiram à Commedia dell’Arte A Serva Patroa, no Auditório Clarice Lispector reagiram rindo muito, segundo a assessoria de imprensa da Pirelli,  empresa patrocinadora do Projeto Cultural que visa oferecer espetáculos de qualidade gratuitos para estudantes da rede pública, com pouco acesso à cultura. As apresentações seguem até sexta-feira 10 e estima-se que aproximadamente três mil crianças assistam ao espetáculo..

De acordo com a diretora-geral e idealizadora do projeto Cléia Mangueira, as crianças da 1ª a 4ª série riram muito durante o espetáculo e ao final houve um bate-papo com os atores e diretores da peça. “Estou muito feliz com o resultado deste primeiro dia. Enviamos um material pedagógico para que os professores pudessem trabalhar com as crianças antes do espetáculo e isso foi muito bom, pois elas já chegaram ao teatro se sentindo parte dele e interagiram muito com os atores, até durante a apresentação”, disse a a diretora-geral.

“Foi muito legal! Eu gostei bastante de sair da escola para o teatro. É a primeira vez que eu venho e a parte que eu mais gostei foi quando o capitão lutou com o Uberto”, conta a aluna do 1º ano, Sabrina, que tem seis anos. Já Daniel, que é da mesma turma e também tem seis anos, preferiu outra cena. “A parte que eu mais gostei foi quando ele [Vespone] se vestiu de mulher. Foi muito engraçado!”.

Mas ir ao teatro é muito mais que diversão. A professora Maria Madalena do Espírito Santo ressalta que trabalhar o que foi visto em sala de aula é muito positivo. “As crianças ficam muito em casa vendo TV ou jogando e eles adoram quando esses passeios acontecem. Além disso, o teatro ajuda a desenvolver o senso crítico das crianças e posso trabalhar produção de texto em sala de aula.”

“Ficamos satisfeitos por investir em um projeto que gera resultados tão positivos. Por meio de iniciativas como esta há a democratização da arte e o teatro é usado como um instrumento educador, ao permitir que alunos de escolas municipais tenham acesso facilitado e gratuito à arte”, diz o diretor de Assuntos Corporativos da Pirelli Mario Batista.

Este projeto é uma continuação do trabalho realizado em 2010, em que dez escolas de São Paulo receberam as apresentações de “A Serva Patroa”. Desta vez, a proposta é levar as crianças até o teatro. Além do patrocínio da Pirelli, o projeto é realizado pela Tulipa Produções Artísticas com apoio da Secretaria de Educação do município de Santo André e do governo de São Paulo - Secretaria de Estado da Cultura por meio do ProAC - Programa de Ação Cultural.

A Serva Patroa

O espetáculo conta as desventuras da criada Serpina, educada desde a infância por seu patrão Uberto. Quando adulta, Serpina se apaixona pelo patrão e cria uma série de “armadilhas”, com a ajuda de seu amigo, também criado, Vespone, para conseguir casar-se com Uberto.

Com muito humor, A Serva Patroa tem a proposta de prender o espectador através de tramas engenhosas e de uma linguagem teatral cômica, inspirada na comédia popular italiana, conhecida como Commedia dell’Arte, uma manifestação teatral que se desenvolveu na Itália e em alguns países europeus durante os séculos XV e XVIII.

Naquela época, trupes de artistas nômades que percorriam feiras, praças públicas e até palácios com apresentações de caráter cômico popular. A Commedia dell’Arte tinha sua estrutura baseada na utilização de máscaras e na caracterização de personagens-tipos que revelavam e também satirizavam a sociedade da época. O enredo da peça teatral A Serva Patroa é inspirado na famosa ópera italiana La Serva Patrona, de Giovanni Battista Pegolesi.

Confira as fotos do espetáculo:






Elenco: Natália Kronig, Beto Souza, Lui Seixas
Músico convidado: Rui Barossi
Direção Cênica: Elisa Rossin
Direção Geral: Cléia Mangueira
Adaptação do texto: Thiago Mori
Direção Artística: Livia Sabag
Direção de Produção: Florent Reard
Realização: Tulipa Produções Artísticas

Serviço
Commedia dell’Arte A Serva Patroa
Data: 6 a 10 de Junho de 2011
Local: Auditório Clarice Lispector
Endereço: Rua Tirol, 5 – Santo André – SP

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pirelli patrocina teatro exclusivo para crianças de Santo André

Entre os dias 6 e 10 de junho próximo, alunos do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos das escolas municipais de Santo André (SP) serão levados ao Auditório Clarice Lispector para assistir um espetáculo criado especialmente para eles. Trata-se da Commedia dell’Arte A Serva Patroa, peça teatral que faz parte de um projeto cultural, que tem o objetivo de oferecer gratuitamente espetáculos de qualidade a estudantes da rede pública que dificilmente têm acesso à atividades culturais. O projeto contará ainda com uma grande frota de ônibus para transportar os cerca de 3.000 estudantes ao teatro.

A diretora de produção e idealizadora do projeto, Cléia Mangueira, explica que “haverá um trabalho de apreciação do espetáculo a ser realizado antes e depois das apresentações. Os professores receberão um material sobre a peça para ser trabalhado em sala de aula antes das apresentações. No final de cada espetáculo, haverá um bate-papo com o público coordenado pela direção do projeto”.

“Como entusiasta da cultura, a Pirelli fica muito satisfeita em patrocinar um projeto cultural como este, que visa a democratização da arte e o uso do teatro como um instrumento educador, ao permitir que alunos de escolas municipais tenham acesso facilitado e gratuito à arte”, diz Mario Batista, diretor de assuntos corporativos da Pirelli.

Este projeto é uma continuação do trabalho realizado em 2010 em que dez escolas de São Paulo receberam as apresentações de “A Serva Patroa”. Desta vez, a proposta é levar as crianças até o teatro. Além do patrocínio da Pirelli, o projeto é realizado com apoio da Secretaria de Educação do município de Santo André e do governo de São Paulo - Secretaria de Estado da Cultura por meio do ProAC - Programa de Ação Cultural.

A Serva Patroa
O espetáculo conta as desventuras da criada Serpina, educada desde a infância por seu patrão Uberto. Quando adulta, Serpina se apaixona pelo patrão e cria uma série de “armadilhas”, com a ajuda de seu amigo, também criado, Vespone, para conseguir casar-se com Uberto.

Com muito humor, A Serva Patroa tem a proposta de prender o espectador através de tramas engenhosas e de uma linguagem teatral cômica, inspirada na comédia popular italiana, conhecida como Commedia dell’Arte, uma manifestação teatral que se desenvolveu na Itália e em alguns países europeus durante os séculos XV e XVIII.

Naquela época, trupes de artistas nômades que percorriam feiras, praças públicas e até palácios com apresentações de caráter cômico popular. A Commedia dell’Arte tinha sua estrutura baseada na utilização de máscaras e na caracterização de personagens-tipos que revelavam e também satirizavam a sociedade da época. O enredo da peça teatral A Serva Patroa é inspirado na famosa ópera italiana La Serva Patrona, de Giovanni Battista Pegolesi.

Elenco: Natália Kronig, Beto Souza, Lui Seixas
Músico convidado: Rui Barossi
Direção Cênica: Elisa Rossin
Direção Geral: Cléia Mangueira
Adaptação do texto: Thiago Mori
Direção Artística: Livia Sabag
Direção de Produção: Florent Reard

Serviço
Data: 6 a 10 de Junho de 2011
Local: Auditório Clarice Lispector
Endereço: Rua Tirol, nº 5 – Santo André – SP

Sobre a Pirelli
Com 139 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 20 unidades industriais em 12 países e atividades comerciais em mais de 160 países dos cinco continentes. Na América Latina, possui sete unidades produtivas, cinco delas no Brasil (Gravataí (RS), Campinas, Santo André e Sumaré (SP) e Feira de Santana (BA)), além de uma na Argentina (Merlo) e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 27 mil pessoas no mundo, sendo 10 mil na América Latina, das quais oito mil estão nas unidades brasileiras.

A Pirelli Pneus Ltda., no Brasil, conta com uma ampla rede de revendedores oficiais presentes em todo o território nacional, com mais de 600 pontos-de-venda e cerca de 8.500 profissionais, que são treinados diretamente nas fábricas para oferecer os produtos originais que equipam os veículos das principais montadoras do mercado, além dos importados das principais marcas presentes no mundo.

Em Sumaré, no estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli. Pioneiro na América Latina, completou 20 anos em 2008 e compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real, aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e camionetas; tratores e máquinas para uso fora de estrada; motocicletas e bicicletas; além de câmaras de ar, protetores, materiais para a reconstrução de pneus e cordas metálicas.

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...