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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Constelações: a descoberta daquilo que está oculto



No sábado 14, tive a oportunidade de participar mais uma vez de um workshop com a especialista em Constelações, Zaquie Meredith, no seu espaço na rua França Pinto, na Vila Mariana, em São Paulo.
E mais uma vez pude constatar a verdade sobre "A verdade das relações entre as pessoas".
Durante uma constelação somos "bonecos" movimentados pela força do inconsciente das pessoas (personagens) que ali se apresentam.
É uma experiência que nos enriquece como seres humanos apenas como participantes ou mesmo só assistindo. Quando você constela, então, o que está oculto vem à tona. São fatos, emoções e sensações desconhecidas do nosso consciente. E o quebra-cabeças de nossas vidas começa a ter as peças encaixadas e a visão de nossas vidas começa a fazer sentido.
Não é possível explicar ou descrever. Tem de experimentar, vivenciar a experiência para entender como funciona o sistema, o processo.
A seguir, Zaquie nos brinda com um artigo de sua autoria. No final, você encontra todas as informações necessárias para participar das atividades propostas por ela como o curso de formação cujo 1º Módulo acontece dias 18 e 19 de agosto e os workshops. No dia 18, às 14h é possível participar apenas do workshop vivencial que acontece dentro do curso. Para maiores esclarecimentos, entre em contato diretamente com Zaquie. As informações estão ao final do texto. Boa leitura!


A Constelação nada mais é do que uma descoberta sobre a verdade das relações entre as pessoas. Elas mostram o verdadeiro sentimento e sensações que se passam entre as pessoas e que raramente são ditas.
Quando constelamos algo do passado,  então isso vem à tona mais claramente, por exemplo, quando antigamente havia muitos “segredos” de família que ninguém ousava falar.
Tive um deles quando constelava uma família em Brasília a respeito de um “erro médico”. Descobrimos que o segredo da negligência do bebê estava com a mãe e não no “erro médico”.
Isso aliviou a família que podia continuar o seu destino, agora, de uma forma mais libertadora.
É isso que faz a constelação. Ela liberta. Ela esclarece. Ela direciona. Ela alivia. Ela une.
Na época em que Bert Hellinger, seu autor, se dispunha a responder os e-mails e cartas, eu enviava alguns dos meus achados sobre a constelação e ele respondia com um “well done”.
Hoje sabemos que Bert é muito ocupado com os seus 86 anos bem vividos e doados à humanidade.
Lembro-me de outra constelação fantástica sobre quatro tias solteiras:
Uma mulher que reclamava de quatro tias que a controlavam por causa do dinheiro. Ela disse que já não tolerava mais esse controle e que era excessivo.
Então fizemos uma constelação. Coloquei as quatro tias, uma por uma de frente para o Dinheiro. Alguma coisa me disse para escolher um homem jovem para representar o dinheiro. E assim o fiz.
Sem saber da estória da família, surpreendentemente, a primeira tia começou a falar com o Dinheiro como se fosse o noivo que ela perdera. E, uma por uma, sucessivamente, cada uma tinha um caso a contar sobre o homem com quem não pudera se casar.
Segundo a sobrinha, o pai tinha sido um homem rico e proibira as filhas de se relacionarem com esses homens. O Dinheiro substituíra os noivados malsucedidos.

E assim vai. De fato, jamais haverá alguém de tanta importância quanto Bert no quesito de relacionamentos familiares. Nós, discípulos de sua teoria e filosofia de vida sabemos da grande missão que nos foi passada.

E que assim continue!

Zaquie C Meredith

Socióloga, Consteladora e Psicoterapeuta
www.clictv.com.br ("Alterna-Vida")
Autora dos Livros: "O Que Você Precisa Saber"/"A Consciência das Sensações e Constelações"/"É a Fé que sustenta o Pássaro"



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Constelações familiares

Zaquie Meredith

No sábado 13 de agosto participei de um workshop organizado pela terapeuta Zaquie Meredith (www.zaquie.com) sobre Constelação Familiar.

"Constelação familiar é uma terapia breve idealizada pelo filósofo alemão Bert Hellinger. Uma espécie de pronto-socorro para relacionamentos. É uma abordagem terapêutica para dificuldades em relacionamentos familiares, ou relacionamentos em geral (trabalho, dinheiro). Traz à luz tudo aquilo que está oculto e que precisa ser solucionado. Traz inúmeros benefícios ao indivíduo e à sua família, mesmo que ela não esteja presente. Coloca em evidência a conexão profunda e invisível que temos com a nossa família, ou em relacionamentos em uma ou mais gerações."

Participei da vivência porque queria conhecer - a gente só pode falar daquilo que vivenciou, que experimentou -, e porque foi recomendado pela minha terapeuta e professora como forma de abrandar o conflito existente entre mim e minha filha mais velha.

Abaixo copiei um texto da Wikipédia sobre Constelações Familiares e vai aí também um link do site do idealizador da terapêutica, Bert Hellinger (www.institutohellinger.com.br), onde se pode encontrar muitas informações pertinentes, participar de workshops, eventos, palestras e cursos. No site da Zaquie (www.zaquie.com) igualmente é possível obter mais informações e agendar cursos e se inscrever para os próximos workshops. Ela também é autora de alguns livros sobre o assunto.

Introdução e desenvolvimento do método

Bert Hellinger e a esposa, Maria Sophie
Hellinger desenvolveu seu método a partir de observações empíricas, fundamentadas em diversas formas de psicoterapia familiar, dos padrões de comportamento que se repetem nas famílias e grupos familiares ao longo de gerações.
Esse filósofo alemão, nascido em Leimen, em 18 de dezembro em 1925, deparou-se com um fenômeno descortinado pela psicoterapeuta americana Virginia Satir nos anos 70, quando esta trabalhava com o seu método das “esculturas familiares”: que uma pessoa estranha, convocada a representar um membro da família, passa a se sentir exatamente como a pessoa a qual representa, às vezes reproduzindo, de forma exata, sintomas físicos da pessoa a qual representa, mesmo sem saber nada a respeito dela.
Esse fenômeno, ainda muito pouco compreendido e explicado, já havia sido descrito anteriormente por Levy Moreno, criador do psicodrama. Algumas hipóteses têm sido levantadas também utilizando-se da teoria de evolução dos "campos morfogenéticos", formulada pelo biólogo britânico Rupert Sheldrake.
De posse de detalhadas observações sobre tal fenômeno, Hellinger adquiriu experiência e, baseado ainda na técnica descrita por Eric Berne e aprimorada por sua seguidora Fanita English de “análise de histórias”, descobriu que muitos problemas, dificuldades e mesmo doenças de seus clientes estavam ligadas a destinos de membros anteriores de seu grupo familiar.

As descobertas fundamentais

Hellinger descobriu alguns pontos esclarecedores sobre a dinâmica da sensação de “consciência leve” e “consciencia pesada”, e propôs uma “consciência de clã” (por ele também chamada de “alma”-- no sentido de algo que dá movimento , que “anima”), que se norteia por “ordens” arcaicas simples, que ele denominou de “ordens do amor”, e demonstrou a forma como essa consciência nos enreda inconscientemente na repetição do destino de outros membros do grupo familiar. Essas ordens do amor referem-se a três princípios norteadores:
  •  a necessidade de pertencer ao grupo ou clã
  •  a necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos
  •  a necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã
As ordens do amor são forças dinâmicas e articuladas que atuam em nossas famílias ou relacionamentos íntimos. Percebemos a desordem dessas forças sob a forma de sofrimento e doença. Em contrapartida, percebemos seu fluxo harmonioso como uma sensação de estar bem no mundo.

O procedimento

A “constelação familiar” consiste em um método no qual um cliente apresenta um tema de trabalho e, em seguida, o terapeuta solicita informações factuais sobre a vida de membros de sua família, como mortes precoces, suicídios, assassinatos, doenças graves, casamentos anteriores, número de filhos ou irmãos.
Com base nessas informações, solicita-se ao cliente que escolha entre outros membros do grupo, de preferência estranhos a sua história, alguns para representar membros do grupo familiar ou ele mesmo. Esses representantes são dispostos no espaço de trabalho de forma a representar como o cliente sente que se apresentam as relações entre tais membros. Em seguida, guiado pelas reações desses representantes, pelo conhecimento das "ordens do amor" e pela sua conexão com o sistema familiar do cliente, o terapeuta conduz, quando possível, os representantes até uma imagem de solução onde todos os representantes tenham um lugar e se sintam bem dentro do sistema familiar.
Nos anos recentes (2003-2005), Hellinger apurou sua forma de trabalho para um desenvolvimento ainda mais abrangente, que ele denominou de "movimentos da alma". Estes abrangem contextos mais amplos do que o grupo familiar, tais como o grupo étnico. Descobriu e descreveu ainda os efeitos das intervenções (chamado de “ajuda”) e os princípios que norteiam a ajuda efetiva, criando assim também as chamadas “ordens da ajuda”.

Aplicações

A abordagem apresenta uma vasta gama de aplicações práticas devido aos seus efeitos esclarecedores no campo das relações humanas, como:
  • melhoria das relações familiares
  • melhoria das relações interpessoais nas empresas
  • melhoria das relações no ambiente educacional
Tais aplicações deram início a abordagens derivadas, denominadas de constelações familiares, constelações organizacionais e pedagogia sistêmica.

Críticas

Embora os participantes de sessões de Constelações Familiares reportem resultados positivos (Cohen 2009; Cohen 2005; Franke 2003; Lynch & Tucker 2005; Payne 2005), a abordagem diverge explicitamente de muitas psicoterapias cognitivas, comportamentais e psicodinâmicas. Como o método utilizado pelas Constelações Familiares não se deixa ser validado empiricamente por métodos de investigação científicos, só pode ser defendido numa abordagem fenomenológica.

Referências

Hellinger possui uma vasta literatura publicada em mais de 10 idiomas, especialmente em alemão. Em português possui diversos livros publicados pela editora Cultrix e pela Editora Atman.
Os mais significativos são:
  • A fonte não precisa perguntar pelo caminho - Ed. Atman - ISBN - 978-85-98540-15-3
  • Ordens do Amor - Ed. Cultrix - ISBN 85-316-0785-X
  • Ordens da Ajuda - Ed. Atman - ISBN 85-98540-05-6

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