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domingo, 28 de junho de 2015

O velório

 


Sono, pálpebras pesadas,
fecho os olhos, era eu ali
engolindo as mortas-vivas....
uma pós-culpa.
era eu Julieta.
Bebo o veneno.
morro antes do alvorecer?
Não. Mato antes.
Que se dane.
quero que ela morra
de morte bem matada.
E a outra? Idem.
de morte bem morrida.
As duas debaixo de sete palmos
de terra feia e escura.
Morram! Antes elas do que eu
Eu vivo! ele vive, e nem sabe, o defunto.

domingo, 23 de novembro de 2014

AutoAjuda

Livros de autoajuda fazem sentido para você?
Se a resposta foi positiva, beleza!
Pra mim não faziam.
Durante a minha Idade das Trevas - um tempo em que eu não me permiti ser feliz - li diversos desses livros de Louise Hay a Brian Adams, passando por Deepak Chopra e Shyniashiki.
Sim eu li todos esses autores no desespero de encontrar respostas às minha angústias.
Talvez tivesse tido mais resultado buscando respostas nos grandes clássicos ou se tivesse ouvido mais rock.
Mas eu estava tão deprê que até ler bula de remédio era melhor do que ficar com a a mente ociosa. Sabe como é, tem aquela coisa do capeta (mente vazia é casa do demônio ou coisa assim), então mesmo que você não acredite muito nisso, na dúvida é sempre melhor ocupar a mente com alguma coisa.
Menos com funk, gente. Porque funk é coisa do capeta, aí  não vai aliviar muito, enfim, naquela época não tinha funk então eu estava meio que a salvo.
Bom, voltando aos livros de autoajuda, o fato é que eles não me ajudavam em nada e o que eu percebia era que os autores dos livros só ficavam cada vez mais ricos - e eu tinha contribuído para isso de certa forma - enquanto eu ficava na mesma...
Bom, o que me tirou da lama. em que eu me afundava (desculpem o uso de termos não muito ortodoxos, mas é que na verdade eu quero atingir um número bem grande  de pessoas e ficar com frescura em relação à estética da linguagem vai acabar me afastamento de quem eu quero atingir, que é a pessoa  comum e não os iluminados, porque esses provavelmente nem leem meu blog), o que me salvou foi a psicanálise.
Ah! pode torcer o nariz, pode fazer cara feia.
Mas, o que deu resultado mesmo foi a psicanálise.
Terapias holísticas de um modo geral são muito legais, ajudam, mas se você não escarafunchar a fundo não adianta; se você não mergulhar no tal do Inconsciente, não adianta; se você não se entregar ao tal do Freud, não tem Jung que te sustente.
A melhor autoajuda só você pode dar a você mesmo.
Psicanalise-se! Taí a receita eficaz de autoajuda!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Tudo de bom

Tudo de bom sempre acontece no segundo semestre.
Deve ser porque eu nasci no segundo semestre.
Ou porque eu gosto mais da primavera e do verão.
O fato é que os desempregos sempre ocorreram no primeiro semestre e os empregos,no segundo.
Os empregos conseguidos no primeiro semestre duraram pouco, no máximo um ano.
De qualquer modo, trabalhar é um assunto que permeia minha existência desde que me reconheço por gente.
Ao contrário de amigas e alguns parentes que estão no mesmo emprego há 25, 30 ou 35 anos eu já estive dentro e fora do mercado de trabalho mais vezes do que o Corinthians foi campeão.
Não, talvez nem tanto. Mas é só dar uma olhadinha no meu currículo.
Este também é o terceiro ou quarto blog que eu começo.

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...