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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Síndrome do pânico: a epidemia psicológica da década

Emprestei o texto abaixo do especialista em hipnoterapia Bayard Galvão. Achei o tema pertinente com tudo o que sempre comentamos por aqui. Espero que seja útil aos meus leitores.




Síndrome do pânico é um sofrimento psíquico provocado pelo “medo de ter medo”, ou mais especificamente, “medo de ter, novamente, uma crise de ansiedade”, sendo essa crise uma ou mais das seguintes sensações, com intensidade: taquicardia, falta de ar, sudorese nas mãos, confusão mental e dor no peito. Ela é muitas vezes confundida com um ataque cardíaco, levando o indivíduo ao hospital por achar que isso está ocorrendo, pelo menos na primeira, ou primeiras vezes. 




O próprio medo de ter uma crise de ansiedade dispara a crise, ou seja, o medo provoca o que é temido, gerando um quadro violento de retro-alimentação: o medo gera a crise, a crise provoca tanto desconforto que gera o medo de ter a crise.


Um ou mais dos seguintes efeitos são comuns ao indivíduo que tem esse quadro psicológico, em maior ou menor nível: medo de fazer esporte, medo de viajar, medo de passar pelos lugares em que a crise ocorreu, depressão, isolamento, medo de sair de casa, início da dependência da companhia de alguém, sensação de incapacidade, diminuição de auto-estima, alterações de apetite e aumento de alguma compulsão.


O seguinte movimento constitui, na maioria esmagadora das vezes, a síndrome do pânico:


Bloco I: ansiedades/ preocupações/ pressões/ cobranças/ "nervosismos" cotidianos


Problemas de relacionamento, no trabalho, doenças, dificuldades financeiras, com filhos, com amigos, crises existenciais, assalto/ violência e/ou uso de drogas geram um acúmulo de um ou mais desses pesos comuns do viver provocando um pico de ansiedade, comumente confundido com ataque cardíaco, direcionando-se ao hospital, geralmente passando por inúmeros exames cardíacos para chegar à descoberta que o corpo está bem, e que a causa das alterações fisiológicas é psíquica.


Bloco II: medo de ter a crise


Após uma ou mais crises, o indivíduo começa a ter medo de sofrê-la novamente, seja pela (a) dor dela em si, (b) sensação de morte que a crise representa, pela possibilidade de (c) passar vexame ao ter a crise em frente a outros ou (d) pensamento suicida por considerar ser uma solução para a dor presente.Ademais, um ou mais desses medos se tornam gatilhos para a crise, bastando pensar neles por segundos para provocá-la.




Um efeito comum, limitante também, é a fobia originada pelo medo de se encontrar no mesmo contexto em que ocorreu a crise, por exemplo: caso tenha ocorrido ao estar no trânsito, avião ou situação social, o indivíduo pode vir a criar uma fobia de passar por essas situações, circunscrevendo mais ainda a vida.


Síndrome do pânico como epidemia


É possível considerar a síndrome do pânico como a doença psíquica da década, e potencialmente do século, por duas crescentes causas (além da divulgação constante de violência, catástrofes e outros aspectos ansiogênicos): (a) culturas/ sociedades têm aumentado as pressões/ cobranças dos indivíduos de múltiplas formas, seja no convívio familiar-relacionamento (antes o homem tinha menos obrigações em casa ou com os filhos, não era tão exigido que fosse um bom ouvinte, que estivesse disposto a conversar com mulher e filhos, que fosse tão atencioso com a mulher e outras exigências de alta performance, inclusive em sexo), no trabalho (antes a mulher não precisava se preocupar tanto em ser bem-sucedida numa profissão, bastava se formar no segundo grau, hoje, tanto homem como mulher precisam ter uma boa faculdade, duas pós-graduações, uma língua além da nativa, ser líder, saber se relacionar bem com os colegas e outras “obrigações de alta performance”), na aparência (é preciso ser magro e jovial por toda a vida para ser digno de valor), ou no estado de humor, é preciso estar de bem com a vida o tempo inteiro, sendo sinal de fraqueza ou inferioridade não “estar sorridente” ; e (b)antes as pessoas tinham mais facilidade de lidar com a morte (embora pudessem sofrer imensamente pelo medo de terem que pagar pelos seus pecados no inferno após a morte), pois as religiões eram mais fortes, dando respaldo para lidar com o fim da vida, diminuindo o medo da finitude (outra causa tão forte para a crise de ansiedade quanto o próprio medo de tê-la).


Portanto, a ansiedade no cotidiano aumentando gradualmente, intensifica radicalmente a probabilidade de ocorrência da “síndrome do pânico”. Contudo, é possível na psicoterapia moderna, principalmente fazendo uso da hipnose, em colaboração com remédios psiquiátricos, curar mais de 70% dos indivíduos com esse sofrimento em até 20 sessões.


Bayard Galvão

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Saia do trilho e assuma a sua trilha"

Estou lendo este livro (entre tantos outros), de Louis Burlamaqui. "Com base na física quântica e na psicologia, o autor sintetiza 12 passos que conduzem as pessoas a novos padrões de comportamento capazes de promover mudanças que levam à fluidez, característica principal para o novo mundo que desponta. Para isso, é necessária a quebra de paradigmas, com o abandono de crenças limitantes, permitindo ao ser humano tornar-se livre daquilo que não corresponde à sua essência. Dentro dessa proposta, o primeiro passo é a identificação dos pactos, em todos os níveis, acolhidos como verdades e que levam a repetições de histórias, ao desgaste de energia e ao obscurecimento do potencial criativo.  A partir desta identificação, abre-se espaço para a construção de novos comportamentos e, o mais importante, a capacidade de ser quem você é em sua plenitude de realização." O conteúdo do livro me deu a sensação de já ter visto o assunto em outros  estudos, até mesmo na psicologia analítica, na filosofia Brahma Kumaris, em parte no Espiritismo...na PNL. Diferentemente de outros autores, porém, Burlamaqui (será parente da atriz?) consegue fazer o leitor deslizar pelo texto, com uma escrita didática, suave e objetiva. Ele propõe descobrir as chaves para identificar os pactos - o mesmo que crenças, em geral, limitantes, opressivas e repressoras - fazendo perguntas simples para problemas complexos, tipo: O que não está bem na minha vida hoje? O que mais me incomoda hoje? O que eu quero e ainda não obtive? O que mais uma vez ocorreu em minha vida e não me agradou? O que não está bem em mim?
Bom, se vc responder a essas perguntinhas com sinceridade já é meio caminho andado! O primeiro passo para a cura é descobrir que está doente.
Nossas crenças limitantes surgem a partir dos complexos que, por sua vez, surgem a partir de traumas (e trauma, veja, não precisa necessariamente ser um abuso sexual, um quase afogamento etc; surras recorrentes ou seu pai ou sua mãe lhe dizerem que vc é burro já é suficiente para vc amealhar um complexozinho básico de inferioridade que vai lhe perturbar o resto na vida!), que em geral acontecem porque vc quis se expressar genuinamente de alguma forma e não deixaram, ou ridicularizaram ou diminuíram, menosprezaram, desacreditaram, puniram, etc etc etc.
Livros como este de Burlamaqui tentam ajudar a pessoa a mudar suas crenças identificando os pontos de bloqueio da energia - daí o nome do livro "Flua" - porque as crenças limitantes - eu não mereço, eu não sou capaz - bloqueiam a energia vital que faria vc ser o Ronaldo Fenômeno da família em vez de ser aquele que não deu em nada e que todos criticam. Claro que, essas crenças ocorrem em nível inconsciente, mas, a partir do momento que vc as identifica, elas passam a fazer parte do seu consciente e aí é possível transformar sua realidade.
Mas atenção! o livro apenas não resolve porque se resolvesse os consultórios de psicólogos, psiquiatras e analistas não estariam bombando e com filas de espera para atendimento.
Então, é assim, leia o livro - esse e outros que a gente vai indicando por aqui - mas não deixe de fazer sua análise, sua terapia, porque sozinho o caminho é mais longo. Lembre-se: o terapeuta já percorreu o caminho das pedras e está apto a ajudá-lo a percorrer o seu.

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...