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sábado, 29 de julho de 2023

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias para superar o rancor e cultivar um espírito mais leve e positivo.



O rancor é uma emoção poderosa que surge a partir de sentimentos de mágoa e injustiça. Quando guardamos ressentimentos, carregamos um fardo emocional que pode nos afetar de diversas formas. Apegar-se ao rancor não só prejudica nossa saúde mental, mas também pode minar nossos relacionamentos e impedir nosso crescimento pessoal. A boa notícia é que é possível deixar de ser rancoroso e encontrar a liberdade interior. Vamos explorar algumas estratégias para alcançar esse objetivo:

1. Reconhecendo o rancor: O primeiro passo é ser honesto consigo mesmo(a) e admitir que você está guardando rancor. Identificar a raiz desse sentimento é crucial para seguir em frente.

2. Praticando a empatia: Tente entender os motivos e perspectivas das pessoas que causaram o rancor. Colocar-se no lugar delas pode ajudar a humanizá-las e a perceber que todos cometemos erros.

3. Aceitando a imperfeição humana: Ninguém é perfeito, e todos estão sujeitos a falhas. Reconhecer que todos cometemos erros, inclusive nós mesmos, nos permite ser mais compreensivos e tolerantes.

4. Aprendendo com a experiência: Transforme o rancor em uma oportunidade para crescer e aprender. Analise a situação e reflita sobre como você pode evitar conflitos semelhantes no futuro.

5. Perdoando a si mesmo(a): Além de perdoar os outros, perdoe-se por qualquer papel que você possa ter desempenhado no conflito. O autoperdão é essencial para seguir em frente.



6. Focando no presente: Deixar de reviver o passado é fundamental para liberar o rancor. Concentre-se no momento presente e nas oportunidades que ele oferece.

7. Praticando o perdão: O perdão não significa justificar ações passadas, mas libertar-se do poder que essas ações têm sobre você. Perdoar é uma escolha e um ato de libertação pessoal.

8. Cultivando a gratidão: Concentre-se nas coisas pelas quais você é grato(a). A gratidão pode ajudar a mudar o foco do negativo para o positivo.

9. Buscando apoio: Compartilhar suas emoções com amigos, familiares ou terapeutas pode ser extremamente benéfico. Conversar sobre o rancor pode ajudar a colocar suas emoções em perspectiva. Considere agendar uma sessão de psicanálise comigo!

10. Praticando a autorreflexão: Conhecer-se profundamente pode ajudar a entender por que certas situações o(a) afetam tanto. A autorreflexão é uma chave para o crescimento pessoal.

11. Aprendendo a deixar ir: Entenda que segurar o rancor não causa dor apenas aos outros, mas a você mesmo(a). Aprender a deixar ir é libertador.



12. Buscando atividades positivas: Envolva-se em atividades que tragam alegria e satisfação. Isso ajuda a manter a mente ocupada e a evitar pensamentos negativos recorrentes.

13. Aprendendo com a compaixão: Ao invés de julgar, pratique a compaixão em relação a si mesmo(a) e aos outros. A compaixão nos permite conectar com nossa humanidade compartilhada.

14. Dando tempo ao tempo: Curar o rancor é um processo que exige tempo e paciência. Permita-se sentir as emoções e avance gradualmente.

15. Celebrando o progresso: Reconheça cada passo que você dá em direção a deixar o rancor de lado. Celebrar o progresso irá motivá-lo(a) a continuar.



Ao praticar essas estratégias, você estará no caminho para liberar-se do rancor e abraçar uma mentalidade mais positiva e libertadora. Lembre-se de que é um processo contínuo, mas os benefícios são imensuráveis. Permita-se o dom da liberdade interior e a paz de espírito que o perdão pode proporcionar.

domingo, 19 de julho de 2015

E se fizer frio...azar


Ela me olha com os olhos pequenos rodeados de ruguinhas de expressão, pele bem judiada, entre surpresa e desconfiada quando me aproximei explicando minhas intenções. Ela era uma senhorinha baixinha e, muitas vezes, menor que a placa de 2 ou 3 dormitórios, lançamento venha conhecer que segurava com as mãos pequenas. Sabe aquelas pessoas que ficam paradas nas esquinas das ruas tomando conta de placas com propagandas de empreendimentos imobiliários nos fins de semana? Então. Sempre vejo essas pessoas ali paradas o dia todo em pé. Homens e mulheres de todas as idades. Cruzo com elas logo cedo quando vou pra São Paulo de trem, no sábado. Na volta, à tarde, estão lá ainda.
Sempre quis saber quem são essas pessoas, como vivem. Criei coragem e falei com a senhorinha. Apesar de surpresa pelo meu interesse, acabou me contando que mora bem longe, na Zona Leste, que pega ônibus, metrô e trem até um trecho onde se encontra com outros da turma que cobre aquela região. Uma van dirigida por um sujeito que funciona como um capataz (a expressão é minha, ela não disse isso) traz até ali. Ele dá ordens, explica o que pode e não pode, na hora do almoço leva os marmitex – que são consumidos ali mesmo, no chão das calçadas – e faz o pagamento no fim do dia.
E pra fazer suas necessidades? Ah, dona, a gente conta com a boa vontade das pessoas das casas ou de algum comércio por perto. E quando chove? Bom, se chover muito a gente é dispensada. E se fizer muito frio... azar. Ou torra no sol. E não pode deixar a placa cair nem ficar torta. Quando venta é pior porque tem de fazer força pra segurar a danada no lugar. Também não pode ficar de papo com as colega, nem sentar no chão. O certo é ficar em pé. Só que cansa, né? Aí a gente senta e reza pro fiscal não ver porque se ele pega a gente sentada vem bronca, desconta a diária sabe? A diária é trinta real. Dá um total de 60 no fim de semana. Mas eles descontam a marmitex e a condução de casa até a van é por nossa conta. No fim, não sobra muito, mas fazer o quê, né dona? Não tem muita escolha. Tô velha. Tenho pobrema de coluna. Nem faxina dá pra fazer.
A plaqueira tem três filhos pequenos (duas meninas e um garoto) e mora com a mãe de quase 70. Faz outros bicos durante a semana. Emprego, emprego mesmo de verdade nunca teve. Os seus 48 anos aparentam mais. Só estudou até o quinto ano – não sabe até quando vai conseguir segurar placas nas ruas em pé oito horas seguidas. Mas, por enquanto, é essa placa, que ela segura com firmeza apesar de sua figura frágil, que lhe dá algum alento.

domingo, 28 de junho de 2015

Moonlight espiralada

 
A batida no teclado
ouvindo o jazz - coisa antiga -
dedilhando o laptopo? o smartphone?...
quem sabe?
dá um shazam pra salvar
o nome da música.
e a letra?
Sim, a letra, ela tudo sabe,
ela escreve e reinscreve
você também sabe bem o quê.
minha falta? meu furo?
em que buraco você foi se meter?
I see moonlights
Don't get me wrong
They come and go like fashion.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Velha, eu?

Difícil de ver. Sempre em movimento está o futuro.
Uma cliente em terapia relatou outro dia:" Será que estou com cara de muito velha? Velhinha?"
Devolvi assim: Por que você está preocupara com isso? Ela respondeu: "Não sei, ás vezes tenho a impressão que as pessoas me acham velha. Outras penso que me elogiam para me consolar. Como uma moça que não via há muito tempo. Ela me disse que eu estava muito bem e me perguntou o que eu andava fazendo. Eu dei risada e respondi: nada do que vc está pensando que eu estou fazendo! Muitas pessoas, muitas não, algumas, me tratam como jovem, me tratam como se não houvesse essa questão do tempo. Outras...não sei, não sei mesmo o que pensam a meu respeito. Algumas pessoas com quem convivo diariamente nunca me fizeram um único elogio, nem desses simples que se faz assim só para agradar, ou consolar, tipo, 'como vc está bonita hoje'. Esse é o tipo de elogia seletivo. Vc está bonita naquele dia por alguma razão especial. Isso não quer dizer que vc é uma pessoa bonita. Não, de jeito nenhum. Vc é uma pessoa comum, mas naquele dia estava bonita. Pode ser um dia que vc acordou de bem com a vida, com os gatos, com o cachorro, enfim. Pode ser um dia que vc se maquiou melhor, se vestiu com mais apreço...
Mas quando eu entro no metrô e alguém se apressa a se levantar para me dar o lugar...eu aceito, sabe?, mas sempre fico me perguntando, será que pareço ser assim tão velha? Afinal, aquela reserva de bancos especiais é para maiores de 60 e eu ainda não tenho essa idade...Quem inventou essa história de "melhor idade" não tem nem 40 anos!

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...