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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Pichadores não são grafiteiros

Muita diferença há entre grafiteiros e pichadores.
Grafiteiros são artistas.
Pichadores são arteiros.
Pichadores alegam que fazem o que fazem porque querem deixar sua marca e, para isso, não estão nem aí onde vão deixá-la. Pode ser no seu muro branquinho, no seu portão, na parede de um museu, num local público qualquer, até mesmo em cima de grafites os pichadores se acham no direito de "deixar sua assinatura", na maioria das vezes inelegíveis pelos reles mortais (em geral, só um pichador entende o que outro escreveu).
Pichadores são eternos meninos que não foram devidamente educados pelas suas mamães.
Lá pelos 5 ou seis anos, quando as crianças começam a aprender a escrever, geralmente é o próprio nome que elas rabiscam. E lá vão elas rebiscando tudo que veem pela frente, deixando sua marca. Escrevem no sofá, nas paredes, no balcão da cozinha, enfim, em toda superfície que aceitar uma tinta, lá estará o nome do fedelho ou fedelha aprendiz.
As mães mais astutas, darão umas bronquinhas logo no início do processo. Vão dizer aos pequenos que lugar de escrever ou desenhar é no papel. Comprarão resmas de sulfite, caixas e mais caixas de lápis coloridos e toda sorte de canetinhas hidrográficas (elas ainda existem?) para que suas criam deem asas à imaginação sem prejuízo do mobiliário. Algumas mais liberais até elegem uma parede da casa, muitas vezes do próprio quartinho do gêniozinho, para que ali, e somente ali, ele expresse toda a sua criatividade artística. Quem sabe não pari um Van Gogh, um Picasso, um Modigliani, um Renoir? pensa a mãezinha zelosa e orgulhosa de seu rebento indomável.
Muito bem. Se assim é, então podemos deduzir que os atuais pichadorezinhos permanecem fixados nessa fase infantil, provavelmente ou por terem sido duramente reprimidos ou por não terem sido devidamente orientados, daí pensam que todas as superfícies que aceitam tinta estão ali à disposição deles para o que der e vier.
Numa total falta de respeito ao que não lhes pertence. 
Numa total falta de respeito ao que, ao contrário, é público, é de todos e por isso mesmo deve ser preservado e conservado.
Infelizmente, porém, parece que a palavra educação não fez parte da infância dessas criaturas que estão por aí para testar nossa capacidade de tolerar a sandice alheia.
Perguntado, certa vez, a um deles, por que, afinal, você não picha as paredes ou muros de sua casa? e o cara-de-pau respondeu indignado, como se a resposta fosse óbvia: porque meu pai não deixa! ele me mata se eu fizer isso lá em casa! 

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