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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

2014 - o ano que não termina

Às vezes o melhor conselheiro não é o travesseiro, mas um bom, cheio e suculento copo de vinho. Sim, copo! daqueles tipo americano, cheio até a borda! Que frescura é essa? Taça? meu amigo, minha amiga, taça é coisa de e pra coxinhas, esqueceu?
Encha um belo copo de requeijão que está aí escondido no fundo do armário para os seus outros amigos coxinhas não saberem que você o conserva aí, e beba à sua solidão! beba à sua sábia solidão! brinde àquela sua sábia decisão de não morar com mais ninguém que te tolha os movimentos. Sim, você é um cara difícil, ok, assuma isso, cheio de manias, e daí? desde quando ter manias é defeito? Roberto Carlos tem um milhão de amigos e mais de um milhão de manias e ninguém acha que isso é um defeito, pelo contrário! As manias dele viram hit, viram rituais a serem cumpridos até pelos convidados de seu enésimo show de fim de ano da Globo.
Portanto, meu amigo minha amiga, beba à você! se brinde, se comemore! se ame! você merece tudo de bom! se um ou outro babaca de plantão (oh, mil desculpas aos mais puritanos que ainda pensam que não pronuncio palavrões ou palavras de baixo calão - isso vai gerar uma polemicazinha básica, mas tudo bem, eu sustento!) vier com aquele papo vago: então é Natal! questione, coloque na parede, jogue no ringue, mas não deixe barato.
Como assim, então é Natal e aí zera tudo? Isso é fraude! é como zerar o odômetro (sabe, aquele equipamento do carro que marca a quilometragem que o pessoal zera de forma fraudulenta pra fazer de conta que o carro tem baixa quilometragem e assim conseguir um preço melhor?) então, achar que porque é Natal todo um passado fica automaticamente zerado é fantasia! é ilusão! ou fraude! como assim? a pessoa te sacaneou o ano todo, a vida toda e aí, porque é natal você beija, abraça e fica tudo bem? Nem com 20 anos de terapia! Espera aí! Pensa!
E principalmente quando você está numa fase numerológica marcada pelo fim de um ciclo e início de outro, Aí, "mermão", se você estiver num trimestre 9 de um ano 9, pode esquecer! As pessoas à sua volta vão pirar!
Porque você vai romper barreiras, você vai subir a ladeira como se estivesse dirigindo uma Mercedes conversível modelo top! Vai pisar no acelerador bem fundo e só vai parar depois de chegar no topo e vai perceber que fez isso com certa tranquilidade, sem machucar ninguém. E se houver um copiloto orientando, melhor ainda! Desfrute desse momento! Curta o seu Natal sem se preocupar muito com as convenções sociais vigentes. Elas costumam engessar os sentimentos, enrijecer as ideias, congelar as emoções!
Viva seu Natal com muita vitalidade e disposição! Esquentando os motores para 2015, esse sim, um ano pra ficar na história! Beijos a todos meus leitores daqui e de além mar (descobri que sou mais lida do outro lado do Pacífico! hahaha1 Ah, mas na Europa tenho uns dois ou três fãs bem fiéis!).
Um ótimo Natal, re-nascer, re-nascimento para todos nós! Vamos rever posições, opiniões, amores, hábitos, costumes! Quem não é flexível enrijece! Parece óbvio, mas apesar da obviedade nem todos percebem o quanto são rígidos em seus conceitos e pre-conceitos. Liberte-se! Libere-se! Sua vida pode ser uma aparente confortável prisão!. Sim, mudar dá trabalho! Mudar dói! Mudar provoca crises, mas principalmente mudar LIBERTA!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Mais uma véspera da véspera

Quando eu era criança a véspera da véspera era como se fosse a véspera do Natal porque lá em casa a gente sempre abria os presentes na madrugada do dia 25. O dia 23 era de grande expectativa porque o dia 24 a gente ia à Missa do Galo - que eu nunca entendi por que tinha esse nome já que nunca vi galo nenhum na Missa - (depois de grande entendi, mas não vou explicar porque isso não é importante agora) e quando a gente voltava da igreja quase duas horas da madruga chegávamos em casa e não sei como nem quando mas minha mãe deixava todos os presentes embaixo da árvore e eu acreditava que era o Papai Noel que deixava tudo lá, uma vez até vi, eu juro, eu vi o dito cujo passar pelo céu com suas renas e trenó etc etc...Bom, eu chegava em casa e abria tudo. Sempre tinha muitos presentes. Não posso reclamar da minha infância. Não foi uma infância pobre. Ganhava muitas bonecas, pianinho, casinha de boneca, panelinhas, pratinhos, ganhava roupas, sapatos, sim, no plural....Tive Susi, Barbies, bonecas de todo tipo e tamanho, que falavam, que andavam, que choravam, que faziam xixi, que dormiam, que cantavam...
Aí,  a gente ia ceiar. Nós tínhamos uma moça que morava em casa e trabalhava para nós. Isso durou até os meus 12 ou 13 anos...depois veio a fase de menos valia. Mas isso é outra história.
A história boa é que durante muitos anos eu acreditei naquele bom velhinho que via na loja, sim, mas não entendia, como ele conseguia entregar presentes pra tantas pessoas que ele atendia lá naquela loja (era o Mappin! lá na Praça Ramos, uma loja de departamentos enorme com vários andares e ascensorista no elevador que ia falando: segundo andar, eletrodomésticos; terceiro andar, brinquedos, quarto andar, mesa, cama e banho...). naquela época não existiam shoppings. O nosso shopping era o Mappin, depois a Mesbla...ah como era chique comprar na Mesbla, como era bom quando as tias ricas te davam presentes da Mesbla, principalmente roupas! Eram sempre peças bonitas, finas, exclusivas...em São Caetano, onde eu nasci e morei até os 20 anos, não tinha essas coisas. Sim, depois a Mesbla veio pra santo André...do lado de SCS...ah e como era chique dar uma volta no centro de Santo André e andar pelas escadas rolantes da Mesbla que ficava na Praça do Carmo! sim, essa mesma onde está a Catedral do Carmo onde casaram meus primos e onde minha filha também se casou recentemente...
Ah, o Natal...as ceias eram lá em casa e os almoços do dia 25 também porque era meu aniversário (bom, é até hoje!), e ao contrário do que TODO MUNDO diz quando sabe que eu faço aniversário no Natal (ah, que chato, você ganha um presente só....) MENTIRA! EU SEMPRE GANHEI DOIS PRESENTES: um de NATAL e outro de ANIVERSÁRIO!!!! invejosos, morram de INVEJA! Eu ganhava DOIS presentes. Ou outros meros mortais é que ganhavam um só de Natal.
Então, no dia seguinte, a gente acordava tarde porque já tinha ido á Missa do Galo e não precisava acordar cedo pra ir á Missa de Natal. E aí era o dia do meu aniversário! No almoço já ganhava mais presentes, agora eram os de aniversário: da tia, do vô, da mãe, do pai...e o pessoal ia chegando, mais tios e tias e primos e primas e a casa ia lotando, e os presentes chegando....sempre dois: um de natal, outro de aniversário.
Muito bem, e daí! Depois dos 15 anos parece que tudo ficou meio estranho. Meu avô morreu, minha tia se mudou pra Santos, meu primo se divorciou (foi o primeiro da fila) e, sei lá....ficou tudo um tanto estranho. Meu irmão foi embora pra Guaratinguetá ser militar, depois foi morar no rio Grande do Sul...depois eu casei (a primeira vez), depois meu pai morreu...aí, sei lá, ficou tudo mais estranho ainda.
Às vezes bate a saudade daquele tempo, quando eu voltava da Igreja segurando a mão da minha mãe, de madrugada, pelas ruas quietas de São Caetano....vestindo um vestidinho engomado, com fitas coloridas, um sapato branco de verniz, uma fita no cabelo encaracolado....uma pulseirinha de ouro com meu nome gravado....olhando pro céu estrelado (que na época ainda era estrelado), vendo o Cruzeiro do Sul, as Três Marias, Vênus na linha do horizonte e, quem sabe, o Papai Noel em seu trenó dourado puxado pelas renas brilhantes.
Feliz sonhos, feliz lembranças para todos!

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...