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domingo, 23 de novembro de 2014

AutoAjuda

Livros de autoajuda fazem sentido para você?
Se a resposta foi positiva, beleza!
Pra mim não faziam.
Durante a minha Idade das Trevas - um tempo em que eu não me permiti ser feliz - li diversos desses livros de Louise Hay a Brian Adams, passando por Deepak Chopra e Shyniashiki.
Sim eu li todos esses autores no desespero de encontrar respostas às minha angústias.
Talvez tivesse tido mais resultado buscando respostas nos grandes clássicos ou se tivesse ouvido mais rock.
Mas eu estava tão deprê que até ler bula de remédio era melhor do que ficar com a a mente ociosa. Sabe como é, tem aquela coisa do capeta (mente vazia é casa do demônio ou coisa assim), então mesmo que você não acredite muito nisso, na dúvida é sempre melhor ocupar a mente com alguma coisa.
Menos com funk, gente. Porque funk é coisa do capeta, aí  não vai aliviar muito, enfim, naquela época não tinha funk então eu estava meio que a salvo.
Bom, voltando aos livros de autoajuda, o fato é que eles não me ajudavam em nada e o que eu percebia era que os autores dos livros só ficavam cada vez mais ricos - e eu tinha contribuído para isso de certa forma - enquanto eu ficava na mesma...
Bom, o que me tirou da lama. em que eu me afundava (desculpem o uso de termos não muito ortodoxos, mas é que na verdade eu quero atingir um número bem grande  de pessoas e ficar com frescura em relação à estética da linguagem vai acabar me afastamento de quem eu quero atingir, que é a pessoa  comum e não os iluminados, porque esses provavelmente nem leem meu blog), o que me salvou foi a psicanálise.
Ah! pode torcer o nariz, pode fazer cara feia.
Mas, o que deu resultado mesmo foi a psicanálise.
Terapias holísticas de um modo geral são muito legais, ajudam, mas se você não escarafunchar a fundo não adianta; se você não mergulhar no tal do Inconsciente, não adianta; se você não se entregar ao tal do Freud, não tem Jung que te sustente.
A melhor autoajuda só você pode dar a você mesmo.
Psicanalise-se! Taí a receita eficaz de autoajuda!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ninguém segura esse rojão

Durante uma aula de teoria psicanalítica, alguém comentou sobre suicídio e a nossa professora disse que o suicídio é um ato falho do psicótico. Por que? perguntou alguém. E ela explicou que, de verdade, a pessoa não quer se matar. Mas aí, dá certo: Bingo! ato falho. Bom, pra quem não está acostumado com o linguajar psicanalítico atos falhos são coisas que se faz ou se fala "sem querer", mas que no fundo possui uma intenção inconsciente. Atos falhos são manifestações do nosso inconsciente. Por exemplo: você troca o nome de uma pessoa, tipo chama Ana de Maria porque vê em Ana algo de Maria. O problema é quando fazemos isso durante uma transa e chamamos o marido pelo nome do amante ou vice-versa, falamos o nome do marido quando estamos com o amante. Se isso acontecer, livre-se dos dois porque na verdade você está ou trocando seis por meia dúzia ou é masoquista e quer sofrer duplamente, enfim, ninguém tem nada a ver com isso, cada um faz o que quer, mas cá entre nós: quem acha o amante parecido com o marido ou vice-versa, precisa de um analista urgente, né, não?
Mas voltemos ao nosso suicida.
Então, segundo a teoria psicanalítica freudiana, a maioria dos suicidas são psicóticos. "Mas NEURÓTICOS TAMBÉM SE MATAM!", disse minha professora olhando pra mim!!!! Na hora falei: puxa isso dava um excelente nome de filme! e a sala despencou a rir. Tenho mania de chistes. Isso é outro "sintoma" da minha neurose e talvez tema para outro post. Aliás, dois sintomas: mania e chistes. Segue a aula: alguém disse, ou um livro! Sim, boa ideia, repliquei. Então, antes que a notícia se espalhe, já providenciei a troca do nome do meu blog de O Revelado e o Oculto, para Neuróticos também se matam, nome do meu próximo livro.
Por que neuróticos não costumam se matar? perguntará o leitor mais atento. Sim, não costumam se matar porque os neuróticos são neuróticos, entre outras razões, porque estão sempre cheios de dúvidas, de incertezas, por isso, dificilmente conseguem se matar. Eles gastam muita libido, que é a energia criativa e criadora (daí ser a energia sexual, como dizia o mestre Freud, afinal, que outra energia é mais criativa e criadora? fazemos outro ser humano com essa energia! somos quase deuses!!!!), discutindo consigo mesmos se devem ou não fazer isso ou aquilo, se fecharam as janelas na iminência de uma chuva, se trancaram de fato a porta da frente antes de dormir ou quando saem de casa (alguns voltam várias vezes para conferir), se estão vestidos adequadamente, se estão falando dele (tipo: por que a minha professora estava olhando justamente para mim quando disse aquela frase?) e assim vai. Os neuróticos são a maioria. Freud já havia percebido isso há mais de 200 anos.
Claro que as coisas não são assim tão simples. Estou brincando (chiste?) com algo sério. Que deve e precisa ser tratado de maneira séria. Mas que também pode ser olhado de uma forma mais branda e bem-humorada. Afinal, como dizia Chico Buarque
"Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando, que também, sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão"...


Link: http://www.vagalume.com.br/chico-buarque/meu-caro-amigo.html#ixzz2QY2XB2Yg

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...