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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SIGNIFICADO DAS DOENÇAS

Difícil que alguém ainda não tenha ouvido falar em Louise Hay .

Mas, o fato é que ela afirma com conhecimento de causa que "todas as doenças que temos são criadas por nós. Somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo." 

Ela teve um câncer e se curou com afirmações positivas, mudanças de hábitos, de alimentação e uma atitude positiva diante da vida.

Louise diz que "todas as doenças têm origem num estado de não-perdão.Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, assim elaboradas. Reflita, vale a pena tentar evitá-las. Ao lado de algumas das doenças, coloquei observações minhas, bastante pessoais, sobre situações vividas relacionadas com os tópicos e que só há pouco tempo tomei consciência de como evitá-las. Falo sobre isso também em cada um dos comentários: 

DOENÇAS/CAUSAS

AMIGDALITE:
- Emoções reprimidas, criatividade sufocada. Quando criança fui a rainha da garganta infla mada. Tive garganta inflamada até os 24/25 anos. Depois, fiz um tratamento com uns comprimidos que o médico chamou de vacina, cujo nome não me lembro, e fiquei muitos anos sem a tal da dor de garganta. Fui ter dor de garganta novamente em 2004 ou 2005 quando tive um relacionamento com uma pessoa que me humilhou profundamente. Claro, fui eu que atraiu todas essa situação. Mas na época eu ainda não sabia. De lá pra cá nunca mais tive dores de garganta e quando surge uma ameaça eu já converso com ela e analiso o que foi que eu não falei? O que foi que eu engoli que não queria engolir? O que está entalado? E boto pra fora! A dor passa na hora!

ANOREXIA:
- Ódio ao externo de si mesmo.

APENDICITE:
- Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE:
- Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE:
- Crítica conservada por longo tempo.

ASMA:
- Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE:
- Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER:
- Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL:
- Medo de aceitar a alegria.

DERRAME:
- Resistência. Rejeição à vida.

DIABETES:
- Tristeza profunda.

DIARRÉIA:
- Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA:
- Autocrítica, falta de autovalorização. Tive dores de cabeça a minha vida toda. Não sabia que estavam ligadas à minha baixa autoestima. Já faz muito tempo que não tenho e quando ela aparece procedo como no caso da dor de garganta. Ah! e, claro! Sou extremamente autocrítica!

DOR NOS JOELHOS:
- Medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram apoiar se nos outros.

ENXAQUECA:
- Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS:
- Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).

FRIGIDEZ: -
- Medo. Negação do prazer.

GASTRITE:
- Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORRÓIDAS:
- Medo de prazos determinados. Raiva do passado. 

HEPATITE:
- Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

INSÔNIA:
- Medo, culpa.

LABIRINTITE:
- Medo de não estar no controle.

MENINGITE:
- Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS:
- Ressentimento, frustração. Ego ferido.

PELE (ACNE):
- Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA:
- Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA:
- Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA:
- Falta de amor quando criança. Derrotismo.Nossa, Tinha muita pressão baixa quando criança e adolescente. E, sim, não me sentia amada suficientemente.

PRISÃO DE VENTRE:
- Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente. No meu caso é sazonal e, sim, acontece em ocasiões de falta de grana.

PULMÕES:
- Medo de absorver a vida.

QUISTOS:
- Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS:
- Confusão mental, desordem, mágoas. São raros, hoje me dia, mas, claro, tive milhares ao longa da vida. E, sim, tiveram a ver com desordem, principalmente.

REUMATISMO:
- Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA:
- Congestão emocional. Culpa. Crença em perseguição.

RINS:
- Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.

SINUSITE:
- Irritação com pessoa próxima. Minha primeira crise foi quando eu estava com 25 anos, mais ou menos, de segundo casamento novo e, sim várias coisas me irritavam na ocasião com pessoas muito próximas. Hoje em dia, é tiro e queda> Já sei identificar os motivos que me levam a ter pequenas crises de sinusite.


TIREÓIDE:
- Humilhação.

TUMORES:
- Alimentar mágoas. Acumular remorsos. Se valer pólipos, tem tudo a ver. Tirei alguns do meu endométrio em 2000. Mas eles começaram a surgir, ou pelo menos eu tomei conhecimento deles, quando fiquei grávida do Rafa, em 1995, mais ou menos.

ÚLCERAS:
- Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES:
- Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado. Ah! surgiram silenciosamente quando eu tinha uns 30 anos. E, sim, com frequência me sinto sobrecarregada. Sorte que elas não aumentaram na proporção dos meus sentimentos de sobrecarga.

 Bom, nem todo mundo acredita nisso. Mas a coisa se processa mais ou menos assim: todos nós, quando crianças, não processamos bem algumas informações. Então, se essas informações nos provocaram emoções elas ficam gravadas no nosso subconsciente e se transformam em complexos, que podem ser de inferioridade, de poder (que compensa o de inferioridade), materno, paterno só para citar os piores. E aí, ao longo da nossa vida vamos viviendo ligados no piloto automático reagindo em vez de agir.

Quando surge alguma situação ou alguém que desperte em nós um desses complexos...pimba, reagimos defensivamente. claro, isso é natural. A própria psique engendra isso tudo e aí surgem os sonhos para nos ajudar a compensar os complexos trazendo símbolos para nos tranquilizar.

Se a pessoa fizer terapia, ela terá mais chances de elucidar essas questões e integrar esse lado escondido - tudo aquilo que foi negado na infância ou criticado ou reprimido vai pra sombra, ou seja, lá estão também os talentos, porque quando uma criança chega para o pai ou para a mãe, professor etc, e mostra um desenho e é ridicularizada ou criticada, aquele "talento" criativo é arquivado no lado escuro como uma coisa feia, inútil e isso acontece sempre acompanhado de alguma emoção como a raiva, por isso, fica gravado; se não houver emoção, não tem problema - e aceitar que possui "coisas feias" como a raiva por exemplo, a inveja, o orgulho, a soberba....mas igualmente descobrirá que a raiva tem seu lado positivo, a inveja e a soberba também e que tudo aquilo que condenaram em nós - e nós acreditando também passamos a condenar - pode ser usado a nosso favor.

Quando isso não acontece vira doença.

A emoção, se for negativa, contida, não elaborada, não trabalhada, vira doença. Reparem que Louise Hay associa as doenças a emoções negativas.

Na terapia, o psicoterapeuta está habilitado a ajudar e amparar o cliente para que ele acesse esses conteúdos, aceite-os e assim, possa transformá-los de carvão em diamante.

O mestre Jung dizia que "...em todos os casos....torna-se imprescindível uma certa reeducação e transformação da personalidade, pois se trata invariavelmente de uma evolução deficiente do indivíduo, que, em regra, remonta à infância." (1981 - Jung).

Portanto, caros, quanto antes procurarmos ajuda especializada menos sofrimento teremos no futuro.

O otimismo surge do contato com a lei

Nenhum grande instrutor disse jamais  que o caminho do autoconhecimento é cômodo ou fácil. Ao contrário: é nos momentos desafiadores que o ser humano pode conhecer melhor a si mesmo.   

O hábito da preguiça e da comodidade leva à estrada ampla do derrotismo. Mas o ser humano maduro olha profundamente o mundo a seu redor e vê a bênção e a libertação espiritual ocultas sob a aparência de sofrimento. A sua consciência focaliza a fonte da bênção, que é permanente, e ignora o sofrimento, que é passageiro.   
  
Mas o que é, exatamente,  otimismo?  A pergunta merece ser examinada.

Otimismo é o hábito de harmonizar a mente com o Ótimo que há em nosso interior.  O Território do Ótimo está localizado em nossa alma imortal.  É ali que mora a bênção permanente;  e ela lança sobre nós os raios de sol da iluminação, cada vez que o merecemos. O pessimismo,  por outro lado, surge  de um estado de infantilidade espiritual e psicológica pelo qual a pessoa sintoniza com alguma forma de preguiça de enfrentar os obstáculos.  O pessimismo é uma desistência de avançar em direção à vitória e à sabedoria. É uma justificativa para o hábito de não fazer nada. É uma desculpa para a irresponsabilidade ética. Se não podemos dar grandes passos, podemos dar passos tão pequenos quanto nossas forças permitirem.  Mas sempre é possível avançar. Avançar, em teosofia,  é sinônimo de TENTAR.  Interiormente, toda tentativa séria é um avanço.   

A coragem é necessária?   Seguramente. Em uma das suas possibilidades etimológicas, a palavra “coragem” vem de “core”, a raiz da palavra “coração”.  Por isso temos a expressão popular “coração de leão”; o  leão é um símbolo de coragem. O otimismo e a coragem andam juntos porque eles são dois raios da luz que surge do sol, ou do coração.  A expressão “raios de luz” é correta porque o coração é o Sol microcósmico  do corpo físico e da aura individual.  Assim como o cérebro, o coração é um centro de vida e de sabedoria. Mas é bom lembrar que o cérebro de um ser desperto também é comparável a um pequeno sol. Este fato é  ilustrado simbolicamente  pelas aureolas que há em torno da cabeça dos santos, em obras de arte da antiguidade.  

Nos grandes momentos da história humana – como  nos grandes momentos da  vida de cada aprendiz  –  rompem-se cascas de ilusão para que a luz brilhe mais diretamente.  Naturalmente, aquilo que a luz ilumina nem sempre é belo no primeiro momento.  Então os fracos e os inexperientes choram e desanimam. Mas os fortes despertam para o seu verdadeiro potencial, corrigem o rumo, vão à frente e agem à altura dos desafios.

O que é ótimo não está apenas  no interior da nossa alma.  Ele é também a nossa essência, e  por isso a filosofia ensina que todo obstáculo é sempre secundário. Os desafios são convites para o despertar do Eu Interior, do Verdadeiro Ser, do eu superior, Atma-Buddhi.  O aprendiz da sabedoria dá atenção ao que é permanente, isto é,  à inevitável vitória gradual da alma.

O indivíduo só se deixa carregar para este ou aquele estado de espírito, conforme recebe ou vê  notícias 'boas' ou 'ruins' ao seu redor, enquanto a ingenuidade espiritualmente infantil ainda predomina em sua vida.   O uso efetivo da força do pensamento – ao longo de um caminho elevado, realista e justo – é um fator determinante em todo processo cármico positivo.  O pensamento é o leme do carma. Quando assumimos a nossa responsabilidade sobre o rumo da vida, colocamos o leme na posição correta e passamos a eliminar as causas do sofrimento.


Texto publicado originalmente no boletim “O Teosofista”, n.º17 Outubro de 2008, do website www.FilosofiaEsoterica.com e enviado pelo colega terapeuta Geraldo de Souza

domingo, 18 de setembro de 2011

As Walkirias - uma breve pesquisa

Aproveitando a participação da terapeuta Luciaurea Coelho em nosso blog, resolvi publicar uma pesquisa feita tempos atrás, assim que minha amiga Walkiria decidiu se manifestar e dar as caras por aqui. Espero que gostem e que, de certa forma, algumas questões se iluminem não só para a Wal como para todas nós mulheres, porque o dilema dela é muito parecido com o de milhares de mulheres nos dias de hoje.
No próximo post vou explicar que todos nós vivemos um mito e como isso influencia nossas atitudes. Os movimentos são inconscientes, mas saber que existe essa influência dos mitos, que é arquetípica, nos ajuda a identificar os motivos que nos levam a agir dessa ou daquela forma. Deixamos de agir inconscientemente e passamos a agir com mais consciência. De certo modo, é isso que minha amiga está tentando fazer: ser mais consciente de seus dilemas e, a partir daí, transformar sua vida. Porque uma coisa é fato: acredite você ou não nisso, pode apostar, seus atos são influenciados, guiados, conduzidos por mitos. Quanto mais cedo descobrir, menos tempo perderá sofrendo.

The Valkyrie's Vigil ("A Vigília da valquíria"), de Edward Robert Hughes
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades[1] menores, servas de Odin[2]. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala[3]. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.[4]

As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya,[5] que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.

Estátua de uma valqíria com uma lança - Copenhagen, Dinamarca
feita em 1908 pelo escultor norueguês Stephan Sinding (1846-1922).
As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.

As valquírias originais eram Brynhild ou Brynhildr ("correspondente de batalha", muitas vezes confundida Brunhilde, da Saga dos Nibelungos), Sigrun ("runa da vitória"), Kara, Mist, Skogul ("batalha"), Prour ("força"), Herfjotur ("grilhão de guerra"), Raogrior ("paz do deus"), Gunnr ("lança da batalha"), Skuld ("aquela que se torna"), Sigrdrifa ("nevasca da vitória"), Svana, Hrist ("a agitadora"), Skeggjold ("usando um machado de guerra"), Hildr ("batalha"), Hlokk ("estrondo de guerra"), Goll ou Göll ("choro da batalha"), Randgrior ("escudo de paz"), Reginleif ("herança dos deuses"), Rota ("aquela que causa tumulto") e Gondul ou Göndul ("varinha encantada" ou "lobisomem").

O portal norte da Igreja de madeira de Urnes do século XI tem sido interpretado como contendo representações de serpentes e dragões que representam o Ragnarök[11]
Richard Wagner compôs uma imponente ópera chamada "As Valquírias" (Die Walküre).[6]


[1] Deidade é o conjunto de forças ou intenções que materializam a divindade. A deidade é a fonte de tudo aquilo que é divino. A deidade é característica e invariavelmente divina, mas nem tudo o que é divino é deidade necessariamente, ainda que esteja coordenado com a deidade e tenha a tendência de estar, em alguma fase, em unidade com a deidade – espiritual, mental ou pessoalmente. Etimologia A palavra "deidade" deriva do Latim "deus. Relacionando os conceitos de céu ("divum", em latim) e dia ("dies"), além de estar relacionada ao termo "divino" e "divinidade," no latim "divinus," oriundo de "divus." Pode-se fazer propor uma influência do Sânscrito que também possui termos como "div(céu), e diu (dia)". Crenças - Em Filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjentivo do conhecimento Platão, iniciando da tradição epistemológica , ópos a crenças (opinão-"doxa"em grego) ao conceito de conhecimento.

[2] Odin ou Ódin (em nórdico antigo: Óðinn) é considerado o deus principal da mitologia nórdica.Seu papel, como o de muitos deuses nórdicos, é complexo; é o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.Odin morava em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia observar o que acontecia em cada um dos nove mundos.[1] Durante o combate brandia sua lança, chamada Gungnir, e montava seu corcel de oito patas, chamado Sleipnir.Era filho de Borr e da jotun ("gigante") Bestla, irmão de Vili e Ve,[2] esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses.[3] tais como Thor, Baldr, Vidar e Váli. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com diversos kenningar, e um dos que são utilizados para mencioná-lo é Allföðr ("pai de todos").[4]Como deus da guerra, era encarregado de enviar suas filhas, as valquírias, para recolher os corpos dos heróis mortos em combate,[5] os einherjer, que se sentam a seu lado no Valhalla de onde preside os banquetes. No fim dos tempos Odin conduzirá os deuses e os homens contra as forças do caos na batalha do fim do mundo, o Ragnarök. Nesta batalha o deus será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, que será imediatamente morto por Vidar, que, com um pé sobre sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.[6]

[3] Valhala, Valíala,Valhalla ou Walhala (há, ainda, quem use a forma original, Valhol) na mitologia nórdica ou escandinava é o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.
Odin teria ouvido que matariam todos os seus filhos e demais guerreiros. Curioso e precavido, achegou-se a deusa da sabedoria, um oráculo, que não quis lhe revelar a veracidade do boato. Insistente, Odin teria a seduzido, resultando em nove filhas conhecidas como valquírias. Odin, então, ordenara a uma delas, que foi incumbida de construir e organizar um palácio mágico, Castelo de Valhala, em Asgard (a terra dos deuses nórdicos), para onde seriam enviados todos os guerreiros mortos em batalha, chamados Einherjar. Metade das almas dos guerreiros passariam, então, os seus dias a treinarem-se em combates, desfrutando grandes banquetes e orgias a noite. A condição imposta seria a de proteger o castelo. Elas formariam um exército ("Exército das Almas Vivas"), invencível até ao advento do Ragnarok, quando combateriam ao lado de Odin. Com a chegada da noite, metade das almas seriam reconfortadas com as mesmas refeições dos deuses. A outra metade seguia para Folkvang, o palácio de Freyja.

[4] Na mitologia nórdica, Ragnarök (nórdico antigo "destino final dos deuses") é uma série de eventos futuros, incluindo uma grande batalha anunciada para por fim resultar na morte de um número de figuras importantes (incluindo os deuses Odin, Thor, Týr, Freyr, Heimdallr e Loki), a ocorrência de vários desastres naturais e a submersão subsequente do mundo em água. Depois, o mundo vai ressurgir de novo e fértil, os sobreviventes e os deuses renascidos se reunirão e o mundo será repovoado por dois sobreviventes humanos. Ragnarök é um evento importante na cânone nórdica e tem sido o tema de discurso acadêmico e teórico. O Ragnarök é o tema de muitos discursos e controvérsias para determinar a verdadeira origem da história escrita mais tarde, após a cristianização do mundo nórdico. Muitos especialistas argumentam que os textos fazem referências ao fim do mundo profético são inspirados em histórias bíblicas[1][2] do Juízo Final[3], especialmente o Apocalipse e o fim do mundo do Milenarismo[4][5], e do Eclesiastes[6][7][8]. Há também algumas comparações com outras histórias das mitologias indo-europeias, o que poderia indicar uma origem comum de mitos ou de influências pagãs externas. Para muitos estudiosos, essas influências emprestadas de outras culturas e reescritas por clérigos cristãos são erroneamente atribuídas à mitologia viking, e têm distorcido o conhecimento que temos da fé escandinava[9][10]. O texto também pode tirar suas fontes na observação das catástrofes naturais na Islândia.

O evento é atestado primeiramente no Edda poética, compilado no século XIII antes de fontes tradicionais e no Edda em prosa, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. No Edda em prosa e em um único poema no Edda poética, o evento é conhecido como Ragnarökr ou Ragnarökkr (nórdico antigo "Crepúsculo dos Deuses"), um uso popularizado no século XIX pelo compositor Richard Wagner com o título da última de suas óperas Der Ring des Nibelungen, Götterdämmerung.

[5] Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores. É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir. O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade. Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.

[6] Cavalgada das Valquírias (em alemão: Walkürenritt) é o termo popular para o início do ato III da ópera Die Walküre (A Valquíria) de Richard Wagner. O tema principal da cavalgada, o leitmotiv Walkürenritt foi escrito originalmente em 23 de julho de 1851. Um esboço preliminar da composição foi composta em 1854 como parte da composição de toda a ópera, que foi completamente orquestrada no início de 1856. Junto com o coro nupcial de Lohengrin, Cavalgada das Valquírias é uma das obras mais conhecidas de Wagner, destacada parcialmente por suas referências na cultura popular, sendo usada como um estereótipo da Grand Ópera.  

Cena do filme Apocalypse Now, estrelado por Marlon Brando
Cultura popular - Cavalgada das Valquírias é provavelmente mais conhecida por seu uso no filme Apocalypse Now (1979) na cena em que um esquadrão de helicópteros atacam uma vila vietnamita. Desde então, tem sido usada em diversos filmes, jogos eletrônicos e comerciais. Exemplos de uso incluem Valkyrie (2009), Lord of War (2005), Casper (1995), (1963) e The Birth of a Nation (1915).

terça-feira, 19 de julho de 2011

Por que fazer terapia?


Por que fazer terapia?
A partir desta fase, pretendo introduzir aqui alguns textos de esclarecimento sobre psicanálise, análise com abordagem junguiana, terapia, psicoterapia e as diferenças em relação à psicologia e psiquiatria, pois em geral, as pessoas confundem bastante.
Vou começar tentando responder à pergunta que muitas pessoas fazem - a si mesmas ou a outras
Bom, primeiro seria interessante deixar claro que não precisamos ficar doentes ou com problemas para procurar a terapia. Ao contrário, deveríamos iniciá-la quando estamos bem, para termos mais força e reagirmos com mais equilíbrio frente aos problemas que temos de enfrentar.

Mas, se você achar que precisa ou alguém disser isso a você (um parente próximo, um amigo, um médico...) a terapia serve para buscar a origem das dificuldades, sejam elas psicossomáticas ou orgânicas, de inter-relacionamento e/ou desequilíbrios psíquicos ou comportamentais que estão reprimidos no inconsciente e bloqueados pelo consciente. São exatamente esses bloqueios que causam inúmeras dificuldades na vida emocional, profissional, financeira, na saúde e na qualidade de vida do indivíduo.

Terapia ou Psicoterapia?

É a mesma coisa. Significa "tratamento de distúrbios mentais e emocionais, mediante o uso de técnicas psicológicas como hipnose, sugestão, psicanálise, etc." (Dicionário Sacconi,)
Etimologicamente a palavra psicoterapia quer dizer " a cura da alma".

Psicanálise e Análise jungiana ou psicologia analítica

A psicanálise ou o método psicoterápico tem como base de estudo e aplicação as teorias de Sigmund Freud (1856-1939). A psicanálise teve enorme influência no pensamento e na cultura do século XX. Freud afirmava que existe um certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, ações e até mesmo nossos sonhos.
Esses impulsos trazem á tona necessidades básicas do ser humano - que foram reprimidas - como p.ex. o instinto sexual. Freud mostra que tais necessidades vêm à tona disfarçadas de várias maneiras, e nós, muitas vezes, não temos consciência desses desejos, de tão reprimidos que são. Para entender como funciona esse mecanismo, Freud propôs uma divisão tripartite da personalidade: em ego, o id  e o superego. O id é a parte inconsciente da nossa mente onde armazenamos tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas. O ego é a sede da nossa consciência e atua como um regulador ante os nossos desejos pois é através dele que tomamos ciência das leis, regras etc. O superego armazena essas regras, leis, limites e cria uma espécie de "perfil" do que seja "ideal", "certo", "adequado", etc. O ego é o elemento regulador entre o id e o superego. O trabalhador da psicanálise é assegurar as melhores condições psicológicas possíveis para as funções do ego; ou também pode ser, aumentar a força relativa do ego em relação ao superego, ao id e aos mundo externo.

Carl Gustav Jung (1875-1961) visitou Sigmund Freud, o criador da psicanálise, em Viena, em 1907, iniciando uma estreita colaboração com o mestre, que se mostrou impressionado com o talento do jovem discípulo. Os dois viajaram juntos aos Estados Unidos em 1909, proferindo palestras num centro de pesquisas. Em 1910 foi fundada a "Associação Psicanalítica Internacional", da qual Jung foi eleito presidente. Por inidcação do própiro Freud. O primeiro encontro deles durou cerca de 12 horas, só para se ter uma ideia das afinidades que aproximavam esses dois gênios.

As primeiras divergências entre Jung e Freud surgiram em 1912 e logo se tornaram inconciliáveis. A partir do rompimento com Freud, o analista suíço vivenciou um período de depressão e introversão, que o levou a trilhar seu próprio caminho no campo da psicologia.


Em 1917, Jung publicou seus estudos sobre o inconsciente coletivo no livro "A Psicologia do Inconsciente" e, em 1920, apresentou os conceitos de introversão e extroversão na obra "Tipos Psicológicos". A partir daí, Jung construiu as bases da psicologia analítica, desenvolvendo a teoria dos arquétipos e incorporando conhecimentos das religiões orientais, da alquimia e da mitologia.

Mas Jung chegou a essas conclusões a partir do estudo profundo que fez do livro de Freud, "O livro dos Sonhos". O que parece ter sido o motivo principal das divergência s entre os cientistas é que Freud não concordou com a abordagem do inconsciente coletivo, arquétipos, alquimia e mitologia. Para ele (Freud) só havia o inconsciente pessoal. Outras divergências separaram os dois médicos. Mas isso merece um outro post.

Carl Gustav Jung, psiquiatra de formação foi considerado o fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana. Ele acreditava que a própria psique (mente) tem potencial para a cura, e que seguindo o inconsciente através dos sonhos, símbolos e criações artísticas teríamos o caminho para a cura dos processos inconscientes que causam problemas ou dificuldades na verdadeira expressão do potencial do indivíduo.

A terapia com abordagem junguiana tem como foco principal ligar aspectos inconscientes da personalidade ao ser consciente. Alcançando essa meta, seremos transformados através do processo que Jung chamou de “individuação”, unificando a personalidade e tornando-se consciente como individuo único e integro no mundo. 


A finalidade da Psicoterapia Psicanalítica (outra denominação para a mesma terpêutica) é levar o cliente a obter recursos para lidar com suas dificuldades, favorecer o autoconhecimento e levá-lo a refletir sobre suas queixas, promovendo uma melhor qualidade de vida levando em conta as dimensões orgânicas, psíquicas e sociais de cada um.
 
A motivação que faz as pessoas buscarem auxílio é importante para que possam investir na sua própria saúde e desenvolvimento. Ao longo do processo terapêutico cada pessoa vai compreender sua própria evolução e junto com o terapeuta poder avaliar se chegou ao ponto que desejava.
 
A psicoterapia traz resultados eficientes em diferentes situações: na identificação de padrões de comportamento disfuncionais e como modificar esses padrões, assim como no auxilio em momentos de crise. É acima de tudo um espaço para melhora e crescimento pessoal.

Mas, é bom deixar bem claro: o psicoterapeuta não prescreve medicamentos alopáticos nem trata de psicopatias como esquizofenia, bipolaridade, borderline, dependentes químicos.

A psicoterapia ou análise junguiana ou simplesmente terapia pode ajudar nas seguintes problemáticas:


DEPRESSÃO
Os sintomas mais frequentes são: tristeza, desânimo, perda de motivação, aumento da dependência, sentimentos de culpa, vergonha, dificuldade de concentração e memória, pessimismo, passividade, dificuldade nos vínculos sociais, distúrbios sexuais, do sono e do apetite.

PÂNICO 
Apresenta em geral sintomas como: pensamentos exagerados sobre perigos, sensação de tontura, falta de ar, palpitação, tremor, perda de foco visual, formigamento, dor no peito, sudorese, náuseas, desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor, boca seca, medo extremado de entrar em colapso, de desmaiar, de perder o controle, de enlouquecer ou morrer, gerando intensa ansiedade.

ANSIEDADE 
No Transtorno de Ansiedade Generalizada, os sintomas, em geral, são: preocupação excessiva, irritabilidade, inquietação, dificuldade em concentrar-se, fadiga, alteração do sono.

OBSESSIVO-COMPULSIVO 
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo apresenta sintomas obsessivos como: pensamentos, ideias ou imagens recorrentes que invadem a mente; e as compulsões: atos repetitivos que buscam aliviar a ansiedade gerada pela obsessão (ex.: lavar as mãos muitas vezes para aliviar a ideia de estar sujo).

TRAUMA
Experiência que traz sentimento de ameaça à integridade física ou mental por ultrapassar a possibilidade de defesa e reação. Os sintomas podem ser: aceleração cardíaca, suor excessivo, raiva, medo, confusão, desconfiança, ataque de pânico, fadiga, desconexão, depressão. Os sintomas resultam da tentativa do organismo de lidar com a sobrecarga da experiência traumática.

ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO 
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático se forma devido ao medo e à ansiedade constantes de que a situação traumática se repita (ex.: lembrar repetidamente do evento, intensa reação emocional frente a estímulos que lembrem o trauma, estado de alerta e vigilância, sobressalto, desconfiança, dificuldade em concentrar-se). As reações básicas são a depressão ou a ansiedade.

FOBIA SOCIAL 
Fobia é um transtorno de ansiedade que ocorre devido ao medo exagerado em relação a um objeto ou situação, e gera forte reação de ansiedade podendo chegar ao pânico. Há muitas formas de fobia uma vez que o objeto ou situação está encobrindo os reais motivos da ansiedade. Na Fobia Social, a dificuldade de se expor em público e ficar em evidência gera constrangimento e ansiedade, o que afeta a autoestima, a vida social, os relacionamentos amorosos, a vida profissional, podendo levar ao isolamento ou à redução dos relacionamentos. 

Porém, como foi dito no início desta explanação: ninguém precisa esperar chegar ao ponto de desenvolver uma neurose grave para fazer terapia. O ideal é fazer terapia sempre porque o terapeuta acolhe, recepciona e dá sustentação ao paciente para que ele siga com sucesso a sua trajetória aqui neste planeta. 

Mas se você acha isso tudo uma grande bobagem também não tem importância porque, como disse Jung, "a regra psicológica diz que, quando uma situação interior não é conscientizada, ela acontece fora, na sua vida, como sina. Quer dizer: quando o indivíduo permanece dividido e não se conscientiza de suas contradições internas, o mundo tem de forçosamente representar o conflito."

Então, pense em como tem sido sua vida até aqui. Que situações têm se repetido que o incomodam, trazem angústia, dor, e você não sabe como sair delas? Talvez a terapia possa ajudá-lo.


Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...