sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Pedi e obtereis? Desejos satisfeitos

Dizem que se você desejar algo sinceramente o Universo vai providenciar para que o seu desejo se realize. Agora, relembrando alguns momentos da minha vida, posso afirmar que isso é verdade. Por exemplo: quando eu tinha uns 16, 17 anos, passeava pela  alameda Santos e aquela região da Paulista, ia aos cinemas Astor, no Conjunto Nacional, aos cinemas do Center Três, aos do Belas Artes, na Consolação e adorava aquele lugar, pensava que queria morar ali, naquele bairro cheio de cinemas, cheio de opções de lazer, com o Masp à porta de casa, com o Trianon na janela. Olhava para aqueles prédios tão charmosos, e me imaginava morando ali.
Aos 20, me casei e não é que fui morar na alameda Santos, quase esquina com a Pamplona? E não é que levava minha filha Raquel ainda bebê para tomar sol pela manhã no Trianon? Um pouco antes, trabalhei numa editora dentro do Conjunto Nacional.
Mais tarde, quando já no segundo casamento conheci Boituva, pensava que queria morar ali, naquele sossego, cidade bem pequena, ouvindo os pássaros pela manhã, vendo aquele céu incrivelmente estrelado à noite, o por do sol, o morro de Ipanema. E aí, eu fui morar em Boituva. desfrutei disso tudo e de muito mais. Uma qualidade de vida que não tem por aqui.
O mais engraçado é que até ali, eu nunca tinha lido esses livros de autoajuda tipo O Segredo, Lei da Atração etc. Apenas desejei. E o desejo foi realizado.

Morar no bairro Campestre, em Santo André, também era um pensamento acalentado desde a adolescência. Demorou um pouco, porque primeiro fui pros Jardins, em São Paulo e depois pra Boituva. Mas, hoje, moro exatamente ali, na divisa com São Caetano, perto da rua das Figueiras, a rua da feira que a minha madrinha ia quando eu era criança e passava as férias na casa dela. Eu achava aquela ladeira das Figueiras o máximo! Hoje moro pertinho dela.
Poder do pensamento? Pedi e obtereis? Não sei, só sei que as coisas aconteceram. 

Quando eu estava desempregada, há uns 8 anos, lembro que passava pelos muros do Hospital Beneficência Portuguesa, próximo à casa dessa mesma tia da feira da Figueiras, e meu desespero era tão grande que eu desejei trabalhar ali. Eu via as moças entrando e saindo daquela portinha (que depois eu confirmei ser do vestiário feminino) e pensava: um dia vou trabalhar aqui. E fui. Saí de lá também após ter desejado muito sair, olhando para aqueles mesmos muros.


Meu atual emprego (revisora de textos numa revista) foi desejado quando eu estava lá no hospital. Queria trabalhar fazendo o que eu mais gosto de fazer que é ler (sou paga para isso!), ter as manhãs livres e almoçar com meu filho, não ter obrigação de acordar cedo (entro às 15h), não pegar ônibus (vou de trem), não ter chefe (não tenho mesmo), ter liberdade (temos), ou seja, é do jeitinho que eu pedia todos os dias de manhã quando acordava às 5h45, de segunda a sábado para ir trabalhar no hospital (ah! e ter o fim de semana inteiro de folga!).

Outro sonho está se concretizando: atuar como psicanalista. Já comecei!

Então, meus caros, diante disso, cuidado. Muito cuidado com o que seus coraçõezinhos andam desejando. Acontece. Mais cedo ou mais tarde.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Declaração de amor

Sábado, 28/11 foi um dia especial. Foi um dia em que algumas pessoas queridas disseram, entre outras coisas, que eu fiz a diferença na vida delas.
Isso é bárbaro!
Há várias formas de caridade. Há várias formas de amar ao próximo, eu acredito, eu acho.
E uma delas é, de alguma forma, ajudar alguém a pensar sobre si mesma e a refletir sobre si mesma e isso levar essa pessoa a mudar seu comportamento, a desejar ser uma pessoa melhor etc etc.
Essas pessoas gostam de mim, me admiram, agradecem a Deus (imaginem só) por eu existir na vida delas.
Como é bom ouvir isso. E aí, sou eu quem agradece por tê-las em minha vida.
Às vezes, a gente passa a vida toda ao lado de uma pessoa, anos e anos, debaixo do mesmo teto, e não escuta uma declaração de amor desse tamanho.
Por que dizer pra alguém que essa pessoa fez a diferença em sua vida é como dizer: eu te amo.
E eu amo também essas almas queridas que de um jeito ou de outro foram parar na minha vida.
Obrigada  lei universal que rege todos os mundos!
Tudo está certo. As coisas são como elas são. E o melhor vai começar agora!

Sapatos no trem

Tênis, tênis, tênis, rasteirinha, tênis, chinelo hawaiana, tênis, tênis, sandalinha, tamanco, tênis, mocassim, tênis.
Tênis branco e preto, branco com prata; roxo. Dourado. Preto. Preto com azul.
Sandalinha prata, ouro, branca, listrada, vermelha, de tira, sem tira, com botão, flor, aberta atrás, fechada atrás, gladiador.
Tamanco alto, anabela, baixo. Bonito, feio, regular.
Tênis, tênis, tênis. Seja sol, seja chuva. Seja dia, seja, noite.
Tênis é o calçado universal. Veste homens velhos, novos, meninos. Veste mulheres, lindas, feias, magras, gordas; meninas, moças, idosas, gostosas, nem tanto, aproveitáveis.
Tênis, tênis, tênis.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lembram-se das neves do Kilimanjaro? Em 20 anos podem acabar

A conferência do clima de Copenhague, em dezembro, acontecerá à sombra dos momentos finais de um dos maiores símbolos da África, informa O GLOBO em reportagem publicada nesta terça-feira. A icônica imagem do cume gelado do Monte Kilimanjaro já é passado, pois existe muito menos neve lá agora do que há 20 anos. E um estudo apresentado nesta segunda-feira não dá mais do que outras duas décadas para os últimos campos de gelo desaparecerem por completo.
Possivelmente, em dez anos não haverá neve, indicou a pesquisa, a mais detalhada já realizada. A causa mais provável, afirmam pesquisadores, é o aquecimento global. Geleiras tropicais, como o Kilimanjaro, estão entre os lugares mais vulneráveis da Terra à elevação da temperatura.
Localizado na Tanzânia e com 5.892 metros de altura, o Kilimanjaro é o ponto mais elevado do continente africano - e também uma das suas imagens mais conhecidas, atraindo 40 mil turistas por ano. Mas dificilmente Ernest Hemingway teria inspiração hoje para escrever "As neves do Kilimanjaro", publicado pela primeira vez em 1936. A paisagem atual é um arremedo daquela vista nas primeiras décadas do século passado. Na verdade, hoje existe 15% do gelo registrado em 1912, quando começaram medições regulares. E análises do gelo e das rochas indicam que a montanha nunca teve uma cobertura de neve tão pequena nos últimos 11.700 anos, nem mesmo durante períodos de seca severa, que duraram mais de 300 anos.

Mas....enquanto isso...

Lula arrisca perder o bonde de Copenhague  
MARCELO LEITE
COLUNISTA DA FOLHA

É mais comum o governo Lula perder uma boa oportunidade de calar. Ontem ele deixou passar em branco uma chance de falar -e dizer a que veio, em matéria de aquecimento global e liderança mundial.
O acordo de Copenhague, que deveria ser fechado em dezembro para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2012, está à beira do abismo. A última rodada de negociação, em Barcelona, vai de mal a pior.
Países africanos, que têm muito a perder caso se confirmem as previsões científicas de aumento de 3C ou mais neste século, ameaçam abandonar a reunião. Bolívia e Venezuela, que nada têm a perder no quesito responsabilidade, lançaram gás e gasolina na fogueira.
Era o momento adequado para Lula demonstrar a liderança inovadora que lhe atribuem no estrangeiro. Mesmo que não anunciasse os 40% de redução de emissões de gases do efeito estufa almejados por seu ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, qualquer cifra acima dos 20% garantidos pela trajetória atual de redução do desmatamento já ajudaria a aliviar a atmosfera.
A decisão fica adiada até 13 de novembro, quando faltarão 22 dias para Copenhague. O Brasil segue o exemplo dos EUA, que não conseguem fechar uma posição por dificuldades políticas domésticas. A diferença é que lá se trata de uma dissensão no Legislativo, não no Executivo.
Ronda o Planalto o velho espectro da incapacidade de arbitrar entre visões divergentes. Os ministérios do Meio Ambiente, das Relações Exteriores, da Ciência e Tecnologia, das Minas e Energia e da Agricultura nunca chegarão a um acordo sem intervenção do presidente da República.
O Brasil pode, sim, contribuir para desatar o nó de Copenhague. Só depende de Lula.

Então, estamos fritos! Literalmente!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Hoje eu completo um ano de ISTOÉ!!!!!!!


Estou comemorando meu primeiro aninho (dos 10, no mínimo!) como jornalista revisora da IstoÉ,e as demais, em pleno fechamento. Do jeitinho como foi quando entrei.

Estou muito feliz com meu trabalho. Gosto do que faço, faço com amor, dou o meu melhor.

Nunca antes, em outros empregos, senti passar tão rápido o 1º ano como desta vez.

Todos os dias  venho para o meu trabalho com o coração alegre. Adoro pegar o trem - coisa que  há um ano atrás,  sequer passva pela minha cabeça -  e abençoo todos os dias esse meio de transporte.

Assim como abençoo o prédio, as pessoas, enfim, tudo o que envolve minhas atividades profissionais.

Agradeço à inteligência suprema pelos seguranças que ficam na porta olhando até eu me aproximar da entrada da estação, sempre me cumprimentam sorridentes, educados...desde o primeiro dia quando cheguei na portaria e me identifiquei, um deles disse: "Ah, você é a moça que vai trabalhar aqui não é?" e eu ainda nem sabia direito porque pensava que dependia de ser aprovada em alguma entrevista ou teste...Que nada! Como dizem os evangélicos: Deus preparou! Já estava tudo certo! Foi só começar.

E aqui estou. Conquistei meu espaço, amigos, respeito, segurança.

Agradeço, agradeço, agradeço. De coração!

Desejo que a editora alcance suas metas e divida seus lucros com todos!

Sucesso! Sucesso! Sucesso!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Homenagem à Gandhi - dia 4 tem teatro no Bezerra!



Raj Patidar/Reuters

MINIATURAS
Estudantes da cidade indiana de Bhopal se vestem como Mahatma Gandhi em homenagem ao aniversário, hoje, de 140 anos do nascimento do líder, morto em 1948; desde 2007, a ONU declara a data como o Dia Mundial da Não Violência

Mais uma boa notícia

METADE DOS BEBÊS DEVE VIVER MAIS DE CEM ANOS

Um estudo britânico publicado na revista científica "Lancet" mostra que mais da metade dos bebês nascidos em países desenvolvidos neste século deve viver mais de cem anos - caso a expectativa de vida continue aumentando na mesma proporçãoobservada até agora. De acordo com o estudo, além de viver mais, os bebês também terão menos problemas de saúde, graças aos avanços da medicina. (Da Folha de S.Paulo - 2/10/09).

Mais uma boa notícia



Cresce número de doadoras de leite materno no Brasil
Levantamento do Ministério da Saúde mostra que doações aumentaram 83% de 2004 para 2008

DA REPORTAGEM LOCAL da Folha de S.Paulo


Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de mulheres doadoras de leite materno no Brasil passou de 60.441 para 110.648 de 2004 para 2008, o que equivale a um aumento de 83%. Para 2009, é esperado um acréscimo de 10% no número de mães doadoras. Até junho deste ano, 48.444 mulheres doaram leite.
O volume de leite materno coletado, no entanto, subiu menos: 49,5% nos últimos quatro anos. No mesmo período, a quantidade de recém-nascidos que receberam o alimento materno aumentou 47%.
Segundo o ministério, o número de doadoras não garante um aumento regular na quantidade de leite doado e de bebês contemplados, pois a frequência de doação pode variar -algumas doam apenas uma vez e outras, durante todo o período de amamentação do filho.
O ministério lançou ontem a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano, para conscientizar mais mulheres para a importância da doação. A rede nacional conta hoje com 196 bancos de leite materno e 73 postos de coleta em funcionamento. No Estado de São Paulo, há 53 bancos cadastrados.
Está prevista a criação de mais 16 bancos de leite e 11 postos de coleta em 17 Estados do Nordeste e da Amazônia Legal.
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) a maior do mundo. O Brasil coordena a Rede Ibero-Americana de Bancos de Leite Humano e transmite tecnologia de controle de qualidade e processamento de leite materno para 22 países da América Latina, Caribe e África e para Portugal e Espanha.

Para doar
Podem ser doadoras mulheres que amamentam e produzem leite em quantidade superior às necessidades do bebê. Além disso, elas devem ser saudáveis e não usar medicamentos que impeçam a doação.
O leite deve ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias. Ao retirar o líquido, é indicado estar em local limpo e longe de animais. Também deve-se evitar conversar durante a ordenha.
O leite deve ser conservado em frasco de vidro esterilizado com tampa plástica, no congelador ou no freezer.
O endereço www.redeblh.fiocruz.br traz mais informações sobre a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano.
(JULLIANE SILVEIRA)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rio 2016? Vão acabar com a violência em 6 anos lá?

Rio tem roubo com granada em restaurante e arrastão
Em menos de 9 horas, creperia em Copacabana e prédio em Ipanema são vítimas de ladrões

Segundo o Instituto de Segurança Pública, assaltos ao comércio na zona sul cresceram 53% até julho em relação aos 7 meses de 2008

JOÃO PAULO GONDIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

Uma onda de assaltos vem atemorizando comerciantes e moradores da zona sul do Rio, área de maior poder aquisitivo da cidade. Dois episódios ocorridos num intervalo inferior a nove horas -em um restaurante de Copacabana e em um prédio residencial de Ipanema- ilustram o aumento de mais de 50% dos índices de roubo a estabelecimentos comerciais e a casas na região, comparando janeiro a julho deste ano com o mesmo período de 2008.
Na manhã de ontem, um prédio da rua Francisco Otaviano, em Ipanema, foi invadido por três homens armados com revólveres e pistolas. Segundo a polícia, um deles, com uniforme da CEG (Companhia Estadual de Gás), disse ao porteiro que faria a medição do relógio do edifício. O porteiro -que, de acordo com a síndica, faz curso de prevenção a assalto- foi rendido e os homens passaram a abordar os moradores e empregados no lugar.

Ameaças
A polícia, que só foi chamada uma hora e 15 minutos depois e não encontrou os criminosos, afirmou que a intenção dos ladrões era abrir um cofre que diziam pertencer a um morador.
O bando conseguiu entrar em cinco dos 14 apartamentos, recolhendo joias, celulares e dinheiro. Sob ameaça de terem os dedos cortados, ao menos 12 moradores foram trancados num apartamento. Antes de irem embora, os ladrões tiraram fotos dos reféns e deram uma coronhada no nariz de um pedreiro que estava no prédio.
A polícia identificou um dos ladrões, mas ninguém foi preso até o fechamento desta edição.

Granadas
Anteontem à noite, a creperia Le Blé Noir, na rua Xavier da Silveira, em Copacabana, sofreu seu segundo roubo em dois meses. De acordo com um dos sócios, o francês Alain Caro, quatro homens, com pistolas e granadas, roubaram cerca de 30 clientes. O restaurante tinha câmera. Agora, dois homens armados vigiam o local.
"Não confio na segurança pública", disse Caro, que admitiu fechar o negócio se for assaltado de novo. A casa teria recebido ameaças anônimas. Dentre outros fatos recentes, no dia 25 o cineasta Paulo Thiago foi feito refém num roubo à sua casa, no Cosme Velho, por quatro ladrões, que feriram sua mulher, a produtora Gláucia Camargos. No início de julho, o restaurante Azumi, em Copacabana, foi invadido por três homens. Seis pessoas foram assaltadas enquanto jantavam.
De acordo com dados do ISP (Instituto de Segurança Pública), foram registrados 162 assaltos ao comércio da zona sul nos sete primeiros meses de 2008. A prática dessa modalidade cresceu neste ano, indo a 249 notificações até julho-aumento de 53%. De janeiro a julho de 2008, o ISP contabilizou 44 roubos a casas na região, enquanto em 2009 a incidência do mesmo crime, até julho, foi de 67 casos-crescimento de 52%.
A Secretaria de Segurança diz que "a mancha criminal é um fenômeno dinâmico". O órgão afirma que "quando a polícia persegue um tipo de delito, é comum que outros subam porque o criminoso muda suas práticas". A PM anunciou mudanças no patrulhamento, com a ida para as ruas de 2.000 homens que estavam em funções administrativas.


Colaborou DIANA BRITO , da Folha Online, no Rio

E, então, a briga começou


Minha esposa sentou-se no sofá junto a mim enquanto eu passava pelos canais.

Ela perguntou, "O que tem na TV?
"Eu disse, "Poeira. "

E a briga começou....

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Minha esposa estava dando dicas sobre o que ela queria para seu aniversário que estava próximo.

Ela disse, "Quero algo brilhante que vá de 0 a 200 em cerca de 3 segundos. "

Eu comprei uma balança para ela.

E então a briga começou...

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Quando cheguei em casa ontem a noite, minha esposa exigiu que a levasse a algum lugar caro.

Então eu a levei ao posto de gasolina.

E então a briga começou...

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Minha esposa e eu estavamos sentados numa mesa na minha reunião de colegial,

e eu fiquei olhando para uma moça bêbada que balançava seu drinque enquanto estava sozinha numa mesa próxima.

Minha esposa perguntou, "Você a conhece ?"

"Sim," disse eu, "Ela é minha antiga namorada...Eu sei que ela começou a beber logo depois que nos separamos há tantos anos, e pelo que sei ela nunca mais ficou sóbria."

"Meu Deus!", disse minha esposa, "quem pensaria que uma pessoa poderia ficar celebrando por tanto tempo?"

E então a briga começou...

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Depois de aposentar-me, fui até o INSS para poder receber meu benefício.
A mulher que me atendeu solicitou minha identidade para verificar minha idade.

Chequei meus bolsos e percebi que a tinha deixado em casa.
Disse à mulher que lamentava, mas teria que ir até minha casa e voltar depois.

A mulher disse, "Desabotoe sua camisa."

Então, desabotoei minha camisa deixando expos to meus cabelos crespos prateados.
Ela disse, "Este cabelo prateado no seu peito é prova suficiente para mim," e processou meu benefício.

Quando cheguei em casa, contei entusiasmado o que ocorrera para minha esposa.
Ela disse, "Por que você não abaixou as calças? Você poderia ter conseguido auxilio-invalidez também.... "

E então a briga começou...

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A mulher esta nua, olhando no espelho do quarto de dormir. Ela não está feliz com o que vê e diz para o marido, "Sinto-me horrível; pareço velha, gorda e feia. Eu realmente preciso de um elogio seu. "

O marido retruca, "Sua visão está perto da perfeição. "

E então a briga começou.......

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mudanças, by Lia Luft


O texto é da Lya Luft, mas poderia ter sido escrito por mim, por vc ou por qualquer outra pessoa que pensa assim:



Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com
uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se "mudança".


De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.

A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menor zinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.

Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.

Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma boa notícia

Nível de poluição por chumbo despenca na Grande SP em 20 anos  
Estudo recém-divulgado pela Cetesb revela que concentração de poluente no ar caiu até 74% entre os anos de 1983 e 2003

Proibição do chumbo na gasolina, em 1989, explica melhora; resultado reforça pressão por adoção de novo padrão do diesel no Brasil


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL da FOLHA DE S.PAULO

Um novo estudo da Cetesb, com dados de duas décadas, confirmou que a retirada do chumbo da gasolina distribuída no país, na década de 1980, provocou uma queda drástica na concentração do poluente no ar da Grande São Paulo.
Ao menos em relação ao chumbo, o ar metropolitano passaria com folga pelos rígidos padrões europeus, dos EUA e da OMS (Organização Mundial de Saúde), resultado que legitima as pressões de ambientalistas pela melhora no padrão do combustível usado no Brasil.
A preocupação com o chumbo, que vai se acumulando no organismo humano com o tempo, decorre dos graves efeitos que a contaminação com o metal provoca na saúde. Afeta o sistema nervoso, rins, ossos, sangue e tecidos.
O risco de manipulação do chumbo é tamanho até mesmo para quem manuseia aqueles chumbinhos usados em varas de pesca e projéteis para armas de clubes de tiro ao alvo.
Para verificar o comportamento do poluente, a Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) fez medições em quatro estações -Parque D. Pedro, Ibirapuera, São Caetano e Osasco-, entre 1983 e 2003, e comparou os resultados. No trabalho, os técnicos avaliaram quantidade de chumbo na poeira. O relatório foi publicado em junho deste ano.
No Parque D. Pedro, área de tráfego intenso de ônibus no centro de São Paulo, a queda atingiu 74%, pouco maior do que no Ibirapuera (70%) e bem acima de Osasco (50%).
Após a tabulação dos dados, a Cetesb comparou o resultado com os valores usados tanto pela União Europeia (0,5 micrograma/m3) quanto pela EPA (agência ambiental dos EUA).

Álcool
A relatora do trabalho, Cristiane Ferreira Fernandes Lopes, doutora em química analítica pela USP, atribui "grande parte" da queda da presença do chumbo no ar "à introdução do álcool e da proibição do chumbo" nos combustíveis.
Isso porque o estudo apontou uma redução mais forte entre os anos 1980 e o final da década seguinte. O país começou a banir o chumbo da gasolina em 1989.
Três anos depois, a gasolina brasileira estava "limpa" do metal, substituído pelo álcool -ambos têm o efeito de melhorar a combustão da gasolina.
O químico Claudio Alonso, também da Cetesb, diz que as conclusões do novo estudo apontam para o acerto em políticas públicas adotadas nas décadas anteriores para melhorar a matriz energética.
Além disso, é um reforço na necessidade de apressar a adoção dos novos padrões do diesel brasileiro, altamente poluente. No Brasil, o diesel tem até 1.800 ppm (partes por milhão) de enxofre, contra 10 ppm do combustível distribuído na Europa.
"Na década de 1970, o dióxido de enxofre era um poluente muito grave em São Paulo. O chumbo também já foi. Mas isso foi mudando, houve uma queda muito grande dos teores, é possível melhorar", diz.

Educação, educação, educação

O Metrô e a CPTM estão tentando adotar medidas que viabilizem um embarque e desembarque mais humano e organizado nas estações  mais complicadas como a Sé, por exemplo, e, principalmente em linhas superlotadas como a Barra Funda-Itaquera.
Os técnicos (sempre eles!) desenvolveram um intrincado sistema de bloqueios, setas e números com o objetivo de só permitir que 30 pessoas embarquem de cada vez em cada acesso. Quem conseguiu embarcar pelo novo sistema - que teve a ajuda de vários funcionários do Metrô - disse que é bacana.
A ideia era fazer a operação das 17h30 até as 19h - o pior horário. Porém, após 45 minutos os funcionários abortaram o projeto.
Olhando as fotos que foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo a gente pode tentar pensar outras soluções.
Qual é a principal reclamação das pessoas quando tentam embarcar ou desembarcar de um trem ou metrô lotados? Bom, quem está dentro não consegue sair porque quem está fora quer entrar custe o que custar. Tem gente que não consegue descer na sua estação! Vai até a outra, pega outro trem e volta.
Então, há muito tempo que tanto o Metrô quanto a CPTM colam adesivos no chão, nas paredes nas plataformas, falam pelo sistema de alto-falantes: Antes de embarcar deixe quem está dentro do trem desembarcar.
Mas não adianta: é sempre uma luta insana. Sem falar que as pessoas não têm a menor noção do que seja lado direito e esquerdo. Pra elas tanto faz sair ou entrar pelo lado esquerdo ou direito porque elas não sabem o que é isso apesar de nas portas existirem flechas enormes apontando "entre por este lado", "saia por este lado". Ou elas não sabem ler ou elas não sabem o que significam as flechas. Talvez pensem que se trata de decoração do trem.
Isso é um ponto. e não tenho ideia de como melhorar isso. Talvez ensinando as crianças desde pequeninhas...
Outra solução poderia ser as pessoas não terem de entrar no serviço todas no mesmo horário e sair no mesmo horário. Por que as escolas e faculdades têm de ter o mesmo horário. E por que as indústrias e o comércio têm de iniciar suas atividades tb no mesmo horário? Não vão reduzir a carga horária do trabalhador? Então por que não se faz um escalonamento de horários? esse assunto não é novo. Já tentaram discutir isso e encontrou-se uma resistência enorme.
As empresas não poderiam ter 3 ou 4 horários diferentes? Tipo uma turma entra as 7, outra as 8, outra as 9 e outra as 10. Ou trabalha só da tarde pra noite. Enfim, sugestões e possibilidades não faltam. Colocar mais trens é sempre uma outra possibilidade. Parece que esse esforço está sendo feito por parte do governo estadual. Mas não é só isso. É um conjunto de fatores.
Mas a educação ajudaria bastante.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

História de horror com final feliz!

 5/09/2009 - 18h25

Acusados de praticar tiro ao alvo em cadela perdem porte de arma em SC

Luiz Nunes
Especial para o UOL Notícias
Em Florianópolis

A Secretaria de Justiça e Cidadania de Santa Catarina retirou o porte de arma de dois agentes prisionais acusados de terem praticado tiro ao alvo com uma cadela vira-lata.  (SÓOOOO????) Eles estão respondendo a uma sindicância e a um inquérito policial. Dependendo do resultado das investigações, os agentes podem até perder o emprego. (SÓOOO?)

Os processos vão indicar se os dois utilizaram munição, armamento e veículo do Estado e se praticaram o crime durante o expediente. Ambos atuam na Penitenciária de São Pedro de Alcântara (32 km de Florianópolis). Os nomes dos agentes não foram divulgados.

O animal vivia nos arredores da unidade prisional e era alimentado por funcionárias. Os próprios colegas denunciaram o caso à administração. Segundo o relato, eles teriam colocado a cadela em um carro oficial e a levado a um local distante, para realizar os disparos. "Isso envergonha, mas sabemos que é um caso isolado", diz o diretor do Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina (Deap), Hudson Queiroz.

De acordo com Queiroz, é o inquérito civil e a sindicância na secretaria que vão definir qual a punição dos agentes, que pode variar entre advertência e demissão. (SÓOOOO?) O relatório do processo administrativo deve ser entregue em 15 dias e o processo na Polícia Civil deve ser concluído em 30 dias. Pela Lei de Crimes Ambientais, se enquadrados, ambos podem ser condenados a prisão entre três meses e um ano e ter que pagar multa.
Apesar das quatro perfurações no corpo em razão dos tiros, a cadela sobreviveu. Depois de passar a noite agonizando, Pituca, como é chamada, foi levada a uma clínica e sofreu cirurgia. "Ela tinha choque hemorrágico, estava debilitada. Foi feita uma transfusão e ela permaneceu quatro horas na mesa de operação", explica o veterinário Marcelo Flicki, apostando na recuperação do animal, que já consegue ficar sobre as quatro patas e se alimenta quase normalmente.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Divagações numa tarde nublada

Queria escrever um livro. Não sei ainda sobre o quê. A maioria dos escritores dizem que se deve escrever sobre aquilo que se conhece. Existem oficinas de escrita para treinar. Já pesquisei. As mais próximas ficam em São Paulo, e os horários não batem com a minha disponibilidade.
Queria voltar a fazer inglês. Depois, espanhol, italiano e francês. Nesse caso, tenho tempo. Falta grana. Tento esticar o salário pra caber curso pra mim, curso pro Rafa, plano de saúde, super, despesas extras (como a do encanador deste mês - R$ 250,00 - que me deixou desfalcada) e por aí vai.
Queria (e deveria) fazer ioga ou pilates, musculação. Mas....é o mesmo caso. Sobre tempo, falta grana.
Podia fazer caminhada. É de graça. Falta-me coragem de acordar cedo.
Podia fazer bicicleta. Aliás, ela está lá na sala, em frente à televisão, impávida, imóvel, submissa.

Queria aprender a andar de bicicleta. Já sonhei que andava de bicicleta. Queria repetir aquela cena em que a Meg Ryan abre os braços em cima de sua bicicleta, em velocidade cruzeiro, numa estrada vazia, no filme CIDADE DOS ANJOS, sem o encontro fatal com o caminhão, of course. Mas se caísse, um anjo à la Nicolas Cage seria bem-vindo, of course too!
Queria fazer uma lipo sem fazer uma lipo. A gente podia ter um poder mental gigante que, só de olhar para aquela parte do corpo que a gente quer consertar, a coisa já se consertava. Tipo: tenho uma varize enorme na perna esquerda (fruto de um atropelamento, anos atrás). Preciso operar. Não tenho coragem. Ela está lá. Quieta. Não dói, não incomoda. Existe. Queria olhar pra ela bem firme e dizer: eu mereço ter pernas lindas sem varizes, e a dita cuja juntamente com seus irmãos menores, os vazinhos, desapareceriam.
O mesmo valeria para as ruguinhas em volta dos olhos, no meio das sobrancelhas e na testa. Ah, são marcas de expressão....mas poderiam sumir sem ter de levar picada de agulha de botox, queimada por ácido ou extirpada pela ação de um afiado bisturi.
E o bumbum? Ah....já foi bem melhor: lisinho, sem celulite (mesmo processo: olhar e eliminar!). Mas sabe que, apesar de tudo, ainda tem seus admiradores? Incrível! às vezes até eu me surpreendo com as reações que o meu velho bumbum (não, velho, não, maduro bumbum) ainda provoca. Não posso reclamar.
Queria ir ao teatro duas vezes por mês. Ao cinema também. E viajar pelo menos uma vez a cada dois meses para cidades próximas. Uma vez por ano para algum lugar bacana do Brasil e a cada dois, para o Exterior.
Acompanhada? Pelo Rafa, se ele quisesse, provavelmente. Por um homem? Talvez. Namorado? Quem sabe? Marido? Praticamente impossível.
Amo minha liberdade.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por que não uma papisa?

Acabei de ler um livro chamado Papisa Joana. Abaixo, a sinopse tirada do site da Livraria Cultura:

No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa - durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e transformou a história num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias.

O livro é daqueles que, apesar de ter quase 500 páginas (496 para ser exata), nos faz devorá-lo em pouco tempo. Confesso que eu o lia em todos os momentos possíveis: no trem, no banheiro; na cama, antes de dormir; na cozinha, enquanto preparava o almoço...Você começa e não quer parar. É melhor do que Dan Brown e o seu Código da Vinci (que igualmente devorei, embora Anjos e Demônios seja, na minha opinião, muito melhor), melhor que Brumas de Avalon.
É quase um Doritos literário, um Mendorato, uma castanha de caju: depois que se come o primeiro, não quer mais parar. Deve ser melhor até do que os tais 50 tons de...Mas isso não posso falar porque não li a trilogia dos sem-cor.

Bom, eu gosto de ler, então, sou um pouco suspeita. Quem não gosta de ler, não lê nem tirinha de quadrinho de jornal. Imagine se vai ler um livro de 500 páginas! Mas quem não gosta de ler está perdendo uma coisa tão boa da vida: poder viajar por mundos tão diferentes, viajar através do tempo, conhecer lugares, pessoas, costumes, culturas...não há nada melhor do que um bom livro. Aliás, melhor do que um bom livro, só um bom filme. Baseado num bom livro, de preferência, ou no mínimo com um bom argumento e roteiro.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pra pensar em casa

Tá combinado - Maria Bethânia

Então, tá combinado, é quase nada
É tudo somente sexo e amizade. Não tem nenhum engano nem mistério. É tudo só brincadeira e verdade. Podermos ver o mundo juntos, Sermos dois e sermos muitos, Nos sabermos sós sem estarmos sós. Abrirmos a cabeça Para que afinal floresça O mais que humano em nós. Então tá tudo dito e é tão bonito E eu acredito num claro futuro de música, ternura e aventura Pro equilibrista em cima do muro. Mas e se o amor pra nós chegar, De nós, de algum lugar Com todo o seu tenebroso esplendor? Mas e se o amor já está, se há muito tempo que chegou E só nos enganou? Então não fale nada, apague a estrada Que seu caminhar já desenhou Porque toda razão, toda palavra Vale nada quando chega o amor...
(Caetano Veloso)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vivendo a vida

Quinze dias sem postar. As duas últimas semanas foram corridas. Teve fechamento de duas edições especiais da ISTOÉGENTE, dos 50 Mais Sexy antes e depois da festa que aconteceu na segunda 31. Terça 1º, Rafa se acidenta jogando bola e quebra o braço. Nada grave, mas causa sempre uma certa tensão, gera cuidados e dobram as tarefas. Muitas que ele fazia agora sobraram pra mim. Parece que não mas o Rafitcha me dá uma boa ajuda. Minha mãe sempre dizia: "ajuda de criança é pouco mas quem recusa é louco" ou algo assim. Tem muita coisa acontecendo. Eu fico meio maluca com tanta informação. Mas não vou falar de pré-sal nem de contrato com a França pra fazer submarino e helicóptero. Também não vou comentar que Serra lidera as simulações com cenários compostos por Dilma, Heloísa, Marina, Ciro e Palocci. Aliás, se entrar Palocci no lugar da Dilma o Serra fica até mais bonito. Em qualquer cenário Marina vai ter de batalhar muito pra superar o governador de São Paulo. Novelas: ontem, feriadão assisti Caminho das Índias inteirinha. Não tenho muita paciência pras novelas da Gloria Perez. As mulheres são muito burras, os homens cabeças-duras. Um dramalhão sem-fim. E aquela ponte-aérea Rio-Nova Delhi? Gente, que absurdo! Tudo bem que é ficção, mas are baba! Aja grana pra ir de um continente ao outro assim como se pega o trem Mauá-Lapa. E todo mundo fala português-indi. E quando eles começam a falar aquelas palavrinhas que eu não sei o significado? Eles falam pra tudo! E aí, tanto faz, no Rio ou na Índia todo mundo fala. E aquela mulherada que mora na Lapa (do Rio), com aquele calor de 40 graus usando saris pra lá, saris pra cá....Are Baba! E a maquiagem da Juliana Paes? Uma mulher indiana como ela deve levar um maquiador a tiracolo pra conseguir manter o padrão de beleza impecável todo dia, não? Muito inverossímheinerel. Ninguém fica 24 horas produzida como aquelas indicanas da novela. Terminando Caminho das Índias volta Manoel Carlos com a sua enésima Helena (ô falta de originalidade!). Depois de encarnada por Regina Duarte umas 3 ou 4 vezes, agora é a vez de Taís Araújo virar Helena. A novela nem começou e já é possível deduzir o que vai acontecer pelos teasers no ar. Marcos, (José Mayer, ainda o mocinho aos 60!), se separa de Tereza (Lília Cabral, sempre linda e competente) com quem viveu por 30 anos. Clichezão. E se enamora por Helena (Taís), 30 anos mais nova, linda, charmosa, modelo (outro clichezaço) que, por sua vez é concorrente da filha (Aline Moraes), modelo, mimada e birrenta (mais um clichê) que sofrerá um acidente e fica paraplégica ( mais uma vez a beleza e a futilidade são punidas com um castigo) e aí, entra a parte didática da novela: como é a Viver a Vida sendo paraplégico (já teve novela de cego, de alcoólatra, leucêmicos, de esquizofrênico e agora é a vez dos cadeirantes). Ah! e tem os irmãos gêmeos (interpretado por Mateus Solano que promete ser o que de melhor vai acontecer) rivais, disputando a mesma gata (Aline Moraes): um é playboyzinho, todo certinho - e é o que namora a menina cheia de vontades - e o outro é o despachado, de bem com a vida e que, provavelmente vai aguentar a fase triste da modelo quando virar cadeirante. Escrever novela não é muito difícil. Crie uns 20 personagens. Distribua-os por núcleos de convivência (pobres e ricos de preferência), quando a coisa ficar feia, invente mais algum pra consertar alguma situação que você criou e não sabe como sair. Ou mate uns dois ou três; case uns com os outros, claro, não sem esquecer de alinhavá-los em triângulos amorosos de praxe por que novela boa é novela com traição explícita. Acho que vou escrever uma novela.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cada povo tem a inundação que merece

Fala-se tanto em medidas de sustentabilidade ambiental, combate à poluição, uso de energias renováveis e coleta seletiva de lixo, mas faz-se tão pouco efetivamente. Vou comentar o que eu experimento, vivencio nessa área do ambientalismo: coleta seletiva. Desde que me mudei para Santo André, e isso tem uns 10 anos, separo lixo reciclável do orgânico. Santo André foi município pioneiro na região do ABC nessa área. Teve uma época em que o Semasa divulgava os dias e os horários em que o caminhão da seletiva passaria na sua rua. Atualmente, na rua onde moro a coleta seletiva é feita às segundas-feiras no final da tarde. Eu separo o lixo durante toda a semana e, na segunda-feira pela manhã, coloco tudo lá na calçada, devidamente embalado. Claro que o caminhão da prefeitura nunca viu a cor do meu lixo porque muito antes de ele passar os catadores de reciclado já levaram tudo. Esse pessoal, aliás, passa várias vezes durante a semana e não apenas uma como acontece com a coleta oficial da prefeitura. Por que a prefeitura só passa uma vez e os catadores duas ou três? Não sei. Não sei também exatamente o que acontece com o meu lixo depois que ele é recolhido pelo catador mas posso imaginar que ele venda para alguma cooperativa ou que pertença a uma delas. Sei muito menos o que a prefeitura faz com o que arrecada na seletiva. Acho que deveria ser mais divulgado, afinal, o que acontece com o nosso lixo reciclável.
Agora convivemos com a neura da sacolinha de plástico dos supermercados que viraram as grandes vilãs do momento. Andar com uma delas por aí não é politicamente correto, pasmem, nem para recolher o cocozinho do seu pet durante a costumeira caminhada. Outro dia ouvi no rádio, durante o programa CBN SP que abordava o tema, uma ouvinte sugerindo a utilização dos sacos de papel, usados para colocar pãozinho na padaria. Interessante sugestão. Aliás, muito antigamente, alguns supermercados utilizavam sacos enormes de papel. Lembro que morava lá na Santa Cecília, e o Barateiro (que ainda não era do Pão de Açúcar) usava esses sacões de papel. Só que, dependendo do que vc carregava, o papel rasgava e vc ficava com a compra toda no chão. Aí, todo mundo dizia: por que não fazem embalagens de plástico que são mais resistentes? ninguém pensava que as tais bonitinhas e práticas demorariam 200 anos para se desintegrarem na natureza. Agora não sabemos mais o que fazer com elas. Eu tenho uma sacola politicamente correta, de lona. Tenho duas, aliás. Mas elas são muito legais pra vc fazer compras pequenas, sabe aquelas compras da semana? Aí, tudo bem. Eu não tenho carro (ainda), ando quase 1 quilômetro de casa até o super mais próximo, então, a sacola ambientalista ajuda porque agrupa tudo num lugar só, eu coloco no ombro e vamos que vamos. As mãos pelo menos são preservadas. Os ombros, em compensação.... Quando eu tinha carro, houve um tempo que carregava tudo em caixas de papelão.
A moda está voltando. Mas isso tb só funciona pra quem tem carro. Não dá pra sair a pé com uma caixa de papelão carregada de compras, né?

Bom, outra coisa que me passou pela cabeça: as cidades poderiam ter lixeiras para coleta seletiva, a exemplo do que já ocorre, em alguns estabelecimentos comerciais e escolas. O McDonald´s, o Extra, Zoológico de SP têm.
Infelizmente a população em geral é muito deseducada nesse aspecto. Mas a gente não pode desacreditar e não fazer simplesmente com essa desculpa. É fazendo que se aprende, que se educa. Nos trens da CPTM é possível observar que houve uma certa diminuição dos lixos dentro dos vagões. Tempos atrás a empresa fez uma ampla campanha distribuindo sacolinhas (plásticas!) para os usuários colocarem o lixinho.
Nas vias, principalmente próximo às plataformas, ainda tem bastante lixo jogado. Acho que nas plataformas tb seria legal ter lixeiras para coleta seletiva. As pessoas ainda jogam muito lixo pela janela durante o percurso. É engraçado porque elas não percebem a carga de egoísmo que existe por trás desse gesto tão banal. Aquele lixo ali, displicentemente jogado pela janela (pode ser do trem, do carro ou do ônibus, ou ainda aquela bituca de cigarro jogada na calçada...) vai entopir um bueiro, vai ajudar a poluir os rios (ainda mais do que já estão poluídos), vai encarecer as despesas públicas para limpeza das ruas...e as pessoas esquecem que, em última análise, é com dinheiro do imposto delas - direta ou indiretamente - que se paga para as grandes empreiteiras recolherem o lixo nas nossas cidades.
Depois, quando acontece uma chuvinha como a de ontem (8/9) o povo se desespera, reclama, grita, arranca os cabelos porque as marginais inundam, porque as ruas inundam, porque as calçadas inundam, porque o trem atrasa, o metrô atrasa, o trânsito não anda, etc etc etc.
Cada população, enfim, tem a catástofre que merece.
O pior é que não aprende!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Domingos

Minha lembrança dos domingos são boas. Quando criança, tipo 5, 6, anos, meu avô Adriano almoçava em casa domingo sim, domingo não. Porque nos domingo não, quem almoçava era minha tia Viva. Como eles não se davam, intercalavam as visitas. Assim foi durante muitos anos, até quando eu tinha uns 15 anos, quando o vovô ficou doente, veio pra minha casa, pois precisava de cuidados e minha tia trabalhava (e minha mãe, nessa época já estava aposentada) e aí, minha tia aboliu as diferenças e passou a amar o pai como nunca tinha antes. Mas não adiantou muito. Um dia ele morreu, ela chorou muito, deu um belo show no velório, mas já era tarde. Quando ele tinha saúde, decidiu não frequentar os mesmos ambientes que ele - salvo raríssimas exceções, tais como casamentos, batizados, enterros, quando, então, ficava num canto, bem longe dele, não cumprimentava, fingia que ele não existia. Bom, mas eu dizia que tinha boas lembranças dos meus domingos. Então, meu avô sempre chegava por volta das 11 horas trazendo uma caixa de bombons Sonho de Valsa em formato de coração. Até hoje não sei se ele trazia os bombons porque eu gostava deles, ou se que gosto desses bombons até hoje porque meu avô levava a caixinha pra mim todos os domingos. Ele costumava assistir à missa da igreja matriz de São Caetano. Era uma forma de passear um pouco, pegar um ônibus (ele morava no bairro Barcelona e eu, no Santa Paula), ver pessoas, como ele dizia naquele sotaque de espanhol. Ele dizia que era espanhol. Depois, muitos anos depois, descobri que nem meu bisavô era espanhol pois nascera em Santos. E, meu avô era brasileiríssimo, mas havia adotado o sotaque, afinal, era um legítimo Alvarez. No domingo, o cardápio girava em torno de macarrão, carne ou frango assado, maionese e uma sobremesa diferente que a minha mãe pedia para a Ana (a moça negra de Pouso Alegre (MG) que morava conosco) preparar. Sempre tinha uma cervejinha - meu pai não ficava sem, aliás, bebia até demais, mas isso é assunto para outro post - e, naquela época fumar não era politicamente incorreto. Muito pelo contrário. Fumar era charmoso, bonito, bacana. Meu avô fumava um cigarro forte, sem filtro, não me lembro o nome. depois, esse cigarro saiu de linha e aí ele passou a fumar o Continental, mas fazia questão de fumar o sem filtro (porque tinha a versão com filtro). O maço do sem filtro era branco e havia um desenho dos continentes, se não me engano. Antes do almoço nós jogávamos dominó. Ele sempre ganhava. Aí, quando percebia que eu ia perder a esportiva, me deixava ganhar uma rodada. Eu não percebia, claro! Quando comecei a jogar melhor, e pegar os macetes do jogo é que ele me fez a revelação. Depois do almoço, íamos jogar alguma coisa, mas aí todos mundo participava: mãe, irmão, Ana, vô e eu. Meu pai ia ler jornal como desculpa para tirar uma soneca. Era comum lá pelo meio da tarde aparecer alguém pra visitar: um tio, uma tia... e assim, terminava o domingo. Nos domingos que a tia Viva ia lá em casa eu gostava porque ela era minha "ídola". Ela era linda, se vestia muito bem, chique, sapatos e bolsa sempre combinando, sempre de vestido ou saia. O guarda-roupa dela era meu sonho de consumo na época. E ela fumava. Um cigarro francês, charmosíssimo, cuja marca não me recordo também. Mas era sem filtro, como o do meu avô. Nisso, pelo menos, ela combinava com ele. E ela era muito alegre, divertida, tinha sempre uma história interessante pra contar, fazia parte de um grupo de teatro amador, me levava pra assistir aos ensaios, às peças, e eu via tudo, os bastidores, tudo, conhecia os atores, participava das festas, das viagens aos festivais que o grupo participava interior afora...mas isso também pode caber num outro post. Estava falando dos domingos. Talvez volte a comentar outro dia sobre eles.

Da descoberta do amor

O texto podia ser meu. Porque se parece muito comigo, com o que penso, sinto. Mas não é. Infelizmente, nem de longe escrevo assim. Nem fui uma "mocinha alta". Desde adolescente tenho 1,58 m. Mas já era pensativa e rebelde. O texto que segue é da Clarice. Para ver mais: http://www.claricelispector.com.br/autobiografia.aspx
“[...] Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em apreender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce, estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo, aliás, atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais. Até mais que treze anos, por exemplo, eu estava em atraso quanto ao que os americanos chamam de fatos da vida. Essa expressão se refere à relação profunda de amor entre um homem e uma mulher, da qual nascem os filhos. [...] Depois, com o decorrer de mais tempo, em vez de me sentir escandalizada pelo modo como uma mulher e um homem se unem, passei a achar esse modo de uma grande perfeição. E também de grande delicadeza. Já então eu me transformara numa mocinha alta, pensativa, rebelde, tudo misturado a bastante selvageria e muita timidez. Antes de me reconciliar com o processo da vida, no entanto, sofri muito, o que poderia ter sido evitado se um adulto responsável se tivesse encarregado de me contar como era o amor. [...] Porque o mais surpreendente é que, mesmo depois de saber de tudo, o mistério continuou intacto. Embora eu saiba que de uma planta brota uma flor, continuo surpreendida com os caminhos secretos da natureza. E se continuo até hoje com pudor não é porque ache vergonhoso, é por pudor apenas feminino. Pois juro que a vida é bonita.”

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Do relacionamento ao amor"

Fonte: Liberdade - A Coragem de Ser Você Mesmo, Osho, Cultrix, 2004
"A palavra amor pode ter dois significados absolutamente diferentes - não apenas diferentes, mas diametralmenten opostos. Um significado é amor no sentido de relacionamento; o outro é amor no sentido de estado do ser. no momento em que o amor se torna relacionamento, ele passa a ser um cativeiro, pois existem expectativas, existem exigências, exigem frustrações e um esforço de ambos os lados para dominar. O amor torna-se uma luta pelo poder. O relacionamento não é a coisa certa. Mas o amor como estado do ser é uma coisa totalmente diferente. Significa que você está simplesmente amando; você não está criando um relacionamento a partir dele. O seu amor é assim como o perfume de uma flor. Ele não cria um relacionamento; não pede que você seja de um certo modo, que se comporte de um certo modo, que aja de um certo modo. ele não exige nada. Simplesmente compartilha. e nesse compartilhar também não existe nenhum desejo de recompensa. O próprio compartilhar é a recompensa.
(...) Quando o amor é um estado, você não pode fazer nada com ele. Ele irradia, mas não cria nenhum aprisionamento para ninguém, nem deixa que você aprisionado por ninguém. (...) em todo relacionamento você se torna um carcereiro e o outro se torna prisioneiro. (...) e essa é uma das causas básicas de a humanidade viver em meio a tamanha tristeza(..). (...) Quando duas pessoas têm um relacionamento e as suas expectativas não são preenchidas - e não vão ser mesmo -, o amor transforma-se imediatamente em ódio. (...) é por isso que eu quero isso que eu quero que você não tenha expectativas. Ame porque o amor é o seu próprio crescimento interior. o seu amor ajudará você a crescer em direção à luz, em direção a mais verdade, a mais liberdade. Mas não comece um relacionamento. Enquanto existirem seres humanos, o amor continuará sendo a mais preciosa das experiências."

Marina não tem ilusão mas me dá esperança

A provavel candidatura da senadora Marina da Silva à Presidência da República me faz ter um pouco mais de esperança. Esperança de que, finalmente, vamos ter um governo pautado pela ética.
Quando ajudei a eleger o presidente Lula pela primeira vez, foi nisso que acreditei. Afinal, o partido de origem dele, o PT, sempre fora o baluarte da ética, da honra, da verdade. Eu acreditava que era assim.
Depois, tive, tivemos, oportunidade de assistir, de ver, estarrecidos, o quanto nos enganáramos ou o quanto nos enganaram?
Mas, parece que a percepção da verdade nem sempre se dá no mesmo momento para todo mundo. Hélio Bicudo, por exemplo, percebeu a fria que seria continuar nesse partido e se desfiliou quando do caso do Mensalão.
Heloísa Helena fez o mesmo.
Já Suplicy e Mercadante, que igualmente mereceram meu voto e meu crédito, lá permanecem até hoje. Não terão mais meu voto, perderam a credibilidade para mim.
Quando Marina saiu do Ministério e, antes, quando discutiu com Dilma, pensei que ela também tomasse o rumo da desfiliação.
Demorou. Mas nunca é tarde.
Não que o PV seja o baluarte da ética e da honra. Não é também pois abriga em seu quadro, um filho do Sarney. Então, é claro que é um partido passível de desconfiança. Mas, dos que aí estão, talvez seja o menos pior.
Vamos ver. Vamos votar em Marina. Enfim, uma opção!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Lua ou a nossa parte?

Não sei se é a Lua. O fato é que estou sofrendo de um grave problema de falta de inspiração. Uma espécie de desânimo tomou conta de mim nos últimos dias. Pode ser resultado de um sentimento de impotência diante do que está acontecendo com a nossa política. Eu sei que mais ou menos, sempre foi assim. Os mais pessimistas dizem que será sempre assim (prefiro crer que não, que vamos mudar). Mas agora está demais. Nem no tempo do Collor as coisas estavam assim tão escancaradas. Só está faltando os senadores dizerem com todas as letras aquilo que grita através de suas atitudes: olha, somos corruptos mesmo, vocês nos elegeram, agora nos engulam e nos digiram! Fico imaginando, às vezes, se essa percepção sobre o que é certo ou errado é uma faculdade exclusiva de uma minoria mesmo, que pensa que é maioria, como disse o pornográfico Renan Calheiros. Então, faço parte dessa pequena parcela da população que acredita ser possível ser político e ser honesto ao mesmo tempo? Existem, afinal, pessoas que gostariam de ver o País evoluir moralmente com a mesma ferocidade com que preconiza o progresso em outras áreas mais, digamos, materiais? O que podemos fazer? Só a nossa parte será o suficiente? Às vezes me canso um pouco dessa coisa de sempre fazer a minha parte e ver os outros não fazendo nada e ainda estragando a minha parte feita. Às vezes me cansa economizar a luz dentro de casa quando vejo à noite, tantas grandes empresas com seus enormes prédios totalmente inutilmente iluminados. E eu preocupada em apagar as lâmpadas de cada cômodo após sair deles... Me cansa me preocupar em não lavar a garagem e a calçada, que com o tempo e a fuligem vão encardindo, enquanto os vizinhos esbanjam água diariamente sem demonstrar nenhum pingo de preocupação com a escassez do produto. Cansa também tomar o cuidado de separar, religiosamente há uns 10 anos, o lixo reciclável e colocá-lo na calçada apenas às segundas-feiras - que é quando acontece a coleta seletiva municipal na minha rua e não nos outros dias - e ver os vizinhos colocando o lixo todo misturado todos os dias ou o reciclável em dias diferentes de segunda-feira. Ah...mas eu estou fazendo a minha parte....durmo com a consciência tranquila..... Mas corro o risco de acordar, um dia, e encontrar um aviso de racionamento de água ou de energia, na porta de casa, porque milhares e milhares de incautos ou desligados ou irresponsáveis, egoístas, folgados e mesquinhos, não fizeram a parte deles ao contrário.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estou em exposição no MoMa

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Meu amigo Andy Warrol, antes de morrer, deixou essa obra de arte no Museu de Arte Moderna de Nova York. Fiquei surpresa e emocionada. Nunca imaginei receber essa homenagem. Mas amigo que é amigo é assim mesmo.
Tanks Andy! Kisses!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Somos farinha do mesmo saco?

Analisando tudo isso que está acontecendo em nosso País, sobre a corrupção no Senado, encontrei o comentário abaixo. É de um internauta sobre o discurso do senador Sarney agora a pouco e, infelizmente, sou obrigada a concordar com ele. Faço minhas as suas palavras.

Alder Oliveira e Silva]
[Rio de Janeiro]
OS BRASILEIROS SÃO ASSIM ? - Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas. - Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas de proibição. - Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração. - Trocam votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura. - Falam no celular enquanto dirigem. - Trafegam pela direita nos acostamentos num congestionamento. - Param em filas duplas, triplas, em frente as escolas - Violam a lei do silêncio. - Dirigem após consumirem bebida alcoólica. - Furam filas nos bancos , utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas. - Espalham mesas , churrasqueiras nas calçadas. - Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho. - Fazem gato de luz, de água e de tv a cabo. - Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios , tentando pagar menos impostos. - Compram recibos para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto,etc. E querem políticos honestos?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os Gremlins 3 vêm aí!

Ainda sem data definida para iniciar as filmagens a Warner acena com a possibilidade de lançar mais uma versão dos bichinhos dóceis que viram monstrinhos se molhados, alimentados após a meia-noite ou expostos à luz.
Tem gente que lê o meu blog que nem era nascido quando surgiu a primeira história, em 1984. Depois, o segundo filme veio em 1990. Não era tão bom quanto o primeiro, mas foi divertido.
Deve ter nas locadoras.
A notícia está mais completa no site http://www.cinemacomrapadura.com.br/noticias/3226/o_filme_gremlins_podera_ganhar_mais_uma_continuacao

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Globo vai de táxi

Acho um perigo, se de fato, isso acontecer. Na minha terra chama-se monopólio. Vejam a notícia:

Globo estuda instalar TVs em ônibus e táxis de São Paulo
A Globo está trabalhando em um projeto de instalação de televisores em ônibus e táxis de São Paulo. Se der certo, a ideia poderá ser exportada para grandes cidades do país.
Batizado internamente de "plataforma digital para ônibus e táxis", o projeto visa basicamente levar a programação da emissora ao passageiro que perde muito tempo em transporte coletivo. Em São Paulo, já existe em algumas linhas um serviço semelhante, que oferece uma programação alternativa às das TVs abertas. Ou seja, as redes estão perdendo audiência para esse serviço.
O projeto da Globo ainda não tem um formato definido. "Vamos passar o segundo semestre estudando todas as possibilidades", diz Octavio Florisbal, diretor-geral da emissora. Segundo ele, o mais difícil é encontrar um modelo de negócio viável.
A Globo estuda, por exemplo, se faz parcerias com anunciantes, fabricantes de televisores, empresas de ônibus e cooperativas de táxi. A emissora não descarta arcar com os custos de implantação do sistema, mas fará o possível para encontrar um modelo alternativo.
A programação a ser distribuída dependerá desse modelo. Se a implantação for bancada por taxistas e empresas de ônibus, por exemplo, em tese os televisores receberão a programação digital de todas as redes abertas. Mas, se for custeada pela Globo, deverão ter a programação em tempo real apenas da emissora ou uma programação alternativa produzida pela própria rede.
A Globo estuda também quais as linhas de ônibus e pontos de táxi poderão iniciar o serviço. A tendência são as linhas que servem bairros nobres e taxistas de shoppings e aeroportos.(Folha de S.Paulo - Daniel Castro - Ilustrada - Domingo - 26/7/2009)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hoje é sexta-feira

Sexta-feira meio preguiçosa, só saiu de casa quem de fato tinha o que fazer na rua ou é masoquista.
Esse frio e essa chuvinha fina são um convite ao sofá ou à cama - sozinho ou se acompanhado, melhor - com um cobertor ou edredon bem quentinho.

Navego pelo Twitter. Sou seguidora de 58 twitteiros. Entre eles estão celebritys como Luciano Huck, John Travolta, Hugh Jackman, Barack Obama, e Heródoto Barbeiro, Fabiola Cidral, Ivan de Freitas, meu astrólogo preferido, revistas e jornais. Amigos, conhecidos e alguns desconhecidos que apareceram me seguindo e aí, alguns eu também estou seguindo a partir daí. Esse é um aspecto interessante do Twitter: as pessoas que, do nada, aparecem te seguindo. Como será que elas me encontraram? Tenho 41 seguidores. Segundo Ivan de Freitas 93,6% dos twitteiros têm menos de 100 seguidores.Outros dados sobre o miniblog que virou moda:
  • 3% do universo Twitter é representado por mulheres e 47% por homens
  • O Brasil é o quinto país no ranking de usuários
Quer saber mais?
Clique em http://melinka.net/curiosidades-sobre-o-twitter/

Leio na Veja online que gravações de um celular utilizado durante um encontro de Berlusconi (o presidente italiano) e uma moça (chamada de prostituta pela reportagem) mostram uma conversa em que ele sugere à moça se tocar mais vezes ao invés de ficar sem fazer sexo muito tempo. O comentário surgiu porque ela teria dito que há meses não fazia sexo tão bom como havia feito com ele.
Podemos depreender daí várias coisas, claro, sem poder provar nenhuma delas, mas, por exemplo, a moça falou a verdade? Em qualquer uma das situações, pode ter mentido: a) quando disse que fazia tempo que não fazia sexo (se é profissional do sexo difícil acreditar que a crise tenha atingido o setor, porque se tem uma coisa que as pessoas que podem pagar por isso não fazem é deixar de pagar por isso); e...foi tão bom mesmo? A gente sabe que as profissionais (e as amadoras também!) mentem muito, como diz a música do velho Chico, "Folhetim":

"E eu te farei as vontades
Direi meias verdades

Sempre à meia luz

E te farei, vaidoso, supor

Que és o maior e que me possuis"

de qualquer modo, quem quiser saber mais pode ler a notícia na íntegra pelo link: http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/nova-fita-berlusconiconselhos-sexuais-prostituta-486725.sh

O vice Zé Alencar, tadinho, voltou ao Hospital. E Sarney continua irredutível, em férias, mas agora, também no Hospital, acompanhando a dona Marly que se acidentou em casa. Segunda-feira muita gente começa a enfrentar o stress de ir trabalhar sem o fretado que foi proibido pela prefeitura de São Paulo sem que os prefeitos da região do ABC mexessem um só dedinho para impedir ou pelo menos tentar amenizar o problema....vamos ver como o trânsito vai se comportar já que muitos usuários de fretado afirmam que irão trabalhar de carro porque não dá pra pegar trem ou ônibus e ir pra Sampa no horário de pico. Sabe quantas pessoas a mais serão jogadas no metrô, segundo os cálculos da Secretaria de Transportes de São Paulo? 25 mil. Sabe quantos carros a mais, num chute por baixo? Quatro mil. Sabe quantas pessoas terão de ir a pé, da marginal Pinheiros até a Berrini, imediações ou Faria Lima? 4.800. Se estiver um dia como hoje vai ser bem legal.

Muito provavelmente não vou sair de casa se o tempo continuar assim, nem por decreto.

Bom fds procês!

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...