terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vivendo a vida

Quinze dias sem postar. As duas últimas semanas foram corridas. Teve fechamento de duas edições especiais da ISTOÉGENTE, dos 50 Mais Sexy antes e depois da festa que aconteceu na segunda 31. Terça 1º, Rafa se acidenta jogando bola e quebra o braço. Nada grave, mas causa sempre uma certa tensão, gera cuidados e dobram as tarefas. Muitas que ele fazia agora sobraram pra mim. Parece que não mas o Rafitcha me dá uma boa ajuda. Minha mãe sempre dizia: "ajuda de criança é pouco mas quem recusa é louco" ou algo assim. Tem muita coisa acontecendo. Eu fico meio maluca com tanta informação. Mas não vou falar de pré-sal nem de contrato com a França pra fazer submarino e helicóptero. Também não vou comentar que Serra lidera as simulações com cenários compostos por Dilma, Heloísa, Marina, Ciro e Palocci. Aliás, se entrar Palocci no lugar da Dilma o Serra fica até mais bonito. Em qualquer cenário Marina vai ter de batalhar muito pra superar o governador de São Paulo. Novelas: ontem, feriadão assisti Caminho das Índias inteirinha. Não tenho muita paciência pras novelas da Gloria Perez. As mulheres são muito burras, os homens cabeças-duras. Um dramalhão sem-fim. E aquela ponte-aérea Rio-Nova Delhi? Gente, que absurdo! Tudo bem que é ficção, mas are baba! Aja grana pra ir de um continente ao outro assim como se pega o trem Mauá-Lapa. E todo mundo fala português-indi. E quando eles começam a falar aquelas palavrinhas que eu não sei o significado? Eles falam pra tudo! E aí, tanto faz, no Rio ou na Índia todo mundo fala. E aquela mulherada que mora na Lapa (do Rio), com aquele calor de 40 graus usando saris pra lá, saris pra cá....Are Baba! E a maquiagem da Juliana Paes? Uma mulher indiana como ela deve levar um maquiador a tiracolo pra conseguir manter o padrão de beleza impecável todo dia, não? Muito inverossímheinerel. Ninguém fica 24 horas produzida como aquelas indicanas da novela. Terminando Caminho das Índias volta Manoel Carlos com a sua enésima Helena (ô falta de originalidade!). Depois de encarnada por Regina Duarte umas 3 ou 4 vezes, agora é a vez de Taís Araújo virar Helena. A novela nem começou e já é possível deduzir o que vai acontecer pelos teasers no ar. Marcos, (José Mayer, ainda o mocinho aos 60!), se separa de Tereza (Lília Cabral, sempre linda e competente) com quem viveu por 30 anos. Clichezão. E se enamora por Helena (Taís), 30 anos mais nova, linda, charmosa, modelo (outro clichezaço) que, por sua vez é concorrente da filha (Aline Moraes), modelo, mimada e birrenta (mais um clichê) que sofrerá um acidente e fica paraplégica ( mais uma vez a beleza e a futilidade são punidas com um castigo) e aí, entra a parte didática da novela: como é a Viver a Vida sendo paraplégico (já teve novela de cego, de alcoólatra, leucêmicos, de esquizofrênico e agora é a vez dos cadeirantes). Ah! e tem os irmãos gêmeos (interpretado por Mateus Solano que promete ser o que de melhor vai acontecer) rivais, disputando a mesma gata (Aline Moraes): um é playboyzinho, todo certinho - e é o que namora a menina cheia de vontades - e o outro é o despachado, de bem com a vida e que, provavelmente vai aguentar a fase triste da modelo quando virar cadeirante. Escrever novela não é muito difícil. Crie uns 20 personagens. Distribua-os por núcleos de convivência (pobres e ricos de preferência), quando a coisa ficar feia, invente mais algum pra consertar alguma situação que você criou e não sabe como sair. Ou mate uns dois ou três; case uns com os outros, claro, não sem esquecer de alinhavá-los em triângulos amorosos de praxe por que novela boa é novela com traição explícita. Acho que vou escrever uma novela.

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