sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por que não uma papisa?

Acabei de ler um livro chamado Papisa Joana. Abaixo, a sinopse tirada do site da Livraria Cultura:

No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa - durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e transformou a história num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias.

O livro é daqueles que, apesar de ter quase 500 páginas (496 para ser exata), nos faz devorá-lo em pouco tempo. Confesso que eu o lia em todos os momentos possíveis: no trem, no banheiro; na cama, antes de dormir; na cozinha, enquanto preparava o almoço...Você começa e não quer parar. É melhor do que Dan Brown e o seu Código da Vinci (que igualmente devorei, embora Anjos e Demônios seja, na minha opinião, muito melhor), melhor que Brumas de Avalon.
É quase um Doritos literário, um Mendorato, uma castanha de caju: depois que se come o primeiro, não quer mais parar. Deve ser melhor até do que os tais 50 tons de...Mas isso não posso falar porque não li a trilogia dos sem-cor.

Bom, eu gosto de ler, então, sou um pouco suspeita. Quem não gosta de ler, não lê nem tirinha de quadrinho de jornal. Imagine se vai ler um livro de 500 páginas! Mas quem não gosta de ler está perdendo uma coisa tão boa da vida: poder viajar por mundos tão diferentes, viajar através do tempo, conhecer lugares, pessoas, costumes, culturas...não há nada melhor do que um bom livro. Aliás, melhor do que um bom livro, só um bom filme. Baseado num bom livro, de preferência, ou no mínimo com um bom argumento e roteiro.

Nenhum comentário:

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...