sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Pedi e obtereis? Desejos satisfeitos

Dizem que se você desejar algo sinceramente o Universo vai providenciar para que o seu desejo se realize. Agora, relembrando alguns momentos da minha vida, posso afirmar que isso é verdade. Por exemplo: quando eu tinha uns 16, 17 anos, passeava pela  alameda Santos e aquela região da Paulista, ia aos cinemas Astor, no Conjunto Nacional, aos cinemas do Center Três, aos do Belas Artes, na Consolação e adorava aquele lugar, pensava que queria morar ali, naquele bairro cheio de cinemas, cheio de opções de lazer, com o Masp à porta de casa, com o Trianon na janela. Olhava para aqueles prédios tão charmosos, e me imaginava morando ali.
Aos 20, me casei e não é que fui morar na alameda Santos, quase esquina com a Pamplona? E não é que levava minha filha Raquel ainda bebê para tomar sol pela manhã no Trianon? Um pouco antes, trabalhei numa editora dentro do Conjunto Nacional.
Mais tarde, quando já no segundo casamento conheci Boituva, pensava que queria morar ali, naquele sossego, cidade bem pequena, ouvindo os pássaros pela manhã, vendo aquele céu incrivelmente estrelado à noite, o por do sol, o morro de Ipanema. E aí, eu fui morar em Boituva. desfrutei disso tudo e de muito mais. Uma qualidade de vida que não tem por aqui.
O mais engraçado é que até ali, eu nunca tinha lido esses livros de autoajuda tipo O Segredo, Lei da Atração etc. Apenas desejei. E o desejo foi realizado.

Morar no bairro Campestre, em Santo André, também era um pensamento acalentado desde a adolescência. Demorou um pouco, porque primeiro fui pros Jardins, em São Paulo e depois pra Boituva. Mas, hoje, moro exatamente ali, na divisa com São Caetano, perto da rua das Figueiras, a rua da feira que a minha madrinha ia quando eu era criança e passava as férias na casa dela. Eu achava aquela ladeira das Figueiras o máximo! Hoje moro pertinho dela.
Poder do pensamento? Pedi e obtereis? Não sei, só sei que as coisas aconteceram. 

Quando eu estava desempregada, há uns 8 anos, lembro que passava pelos muros do Hospital Beneficência Portuguesa, próximo à casa dessa mesma tia da feira da Figueiras, e meu desespero era tão grande que eu desejei trabalhar ali. Eu via as moças entrando e saindo daquela portinha (que depois eu confirmei ser do vestiário feminino) e pensava: um dia vou trabalhar aqui. E fui. Saí de lá também após ter desejado muito sair, olhando para aqueles mesmos muros.


Meu atual emprego (revisora de textos numa revista) foi desejado quando eu estava lá no hospital. Queria trabalhar fazendo o que eu mais gosto de fazer que é ler (sou paga para isso!), ter as manhãs livres e almoçar com meu filho, não ter obrigação de acordar cedo (entro às 15h), não pegar ônibus (vou de trem), não ter chefe (não tenho mesmo), ter liberdade (temos), ou seja, é do jeitinho que eu pedia todos os dias de manhã quando acordava às 5h45, de segunda a sábado para ir trabalhar no hospital (ah! e ter o fim de semana inteiro de folga!).

Outro sonho está se concretizando: atuar como psicanalista. Já comecei!

Então, meus caros, diante disso, cuidado. Muito cuidado com o que seus coraçõezinhos andam desejando. Acontece. Mais cedo ou mais tarde.


2 comentários:

Edna Maia disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Lady Lou disse...

Ah Edna querida, é verdade. Mas isso só é possível também porque tenho amigos maravilhosos como vc. Obrigada! Bjo!

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