terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ser humano integral

Mais um texto do professor Almir, sempre bem-vindo em nosso blog


Desde tempos remotos o ser humano busca respostas para suas aflições e dúvidas. Alguns buscam estas respostas na religião, outros na filosofia, outros na ciência, outros na natureza e muitos não se preocupam com estas questões.

Seja qual for a sua busca, sabemos que o ser humano é um ser inquieto, aflito, doente, neurótico, e as vezes louco.

As dúvidas surgidas no caminho desta busca são muitas, devido ao conflito interno entre emoção e razão, certo e errado, o fazer e o não fazer, acertar e errar, e entre muitas emoções que o ser humano sente dentre elas o medo.

O medo, até certo ponto, pode ser considerado proteção e deve ser compreendido como tal para que não se perca este auto cuidado. As emoções de uma forma geral são manifestações dos órgãos internos.

Segundo as filosofias orientais que estudam a milênios a relação corpo e mente, cada órgão pertence a uma categoria elementar com emoções e memórias próprias, que serão manifestadas conforme a prática física que as pessoas se auto propõem e a alimentação ingerida.

Sabemos que uma ingestão mais pesada de alimentos prejudica alguns órgãos digestivos e estes se manifestarão (reclamando esta agressão), através de dores e emoções negativas. Sabemos também que a falta de atividade física debilita as principais funções do corpo com manifestações físicas e emocionais diversas.

Por outro lado, (e talvez seja este o fator mais importante), a atitude mental para com as pessoas e a vida, é fundamental para a saúde do ser humano integral. 

O ser humano é um amontoado de energia. Energia é vibração e precisa ser equilibrada.

Os hábitos mentais de certos pensamentos e crenças, prendem o ser humano no seu próprio sofrimento. Escraviza-o em seus desejos e ansiedades fazendo-o limitado.

É importante analisar as suas próprias crenças e pensamentos e ver se vale a pena alimenta-los, se não são eles o motivo de seu mal estar.

Muitas vezes o ser humano tem o hábito ( e isto é comum até porque vivemos uma vida externa, voltada para o material), de acreditar que os seus problemas são conseqüência dos outros e das circunstâncias. É preciso se conectar ao mundo interior e perceber que a construção psicológica manifesta os seus efeitos no físico e nas circunstâncias.

É muito rica a experiência de mudar um comportamento e ver as mudanças externas acontecendo à nossa volta. Lembre-se: “o mundo externo é a projeção do mundo interno”. A física quântica parece provar que não existe uma realidade absoluta e sim realidades individuais.
                                                     Namastê

Texto publicado no jornal Folha do ABC em 3/12/2011

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