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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O outro é você e você é o outro

Preste atenção:  aquilo que você fala sobre o outro, na verdade é uma projeção sua no outro. Ou seja, você vê no outro aquilo que está em você mas você não reconhece em você.
Tem muito você no texto? É de propósito.
Por exemplo: você acha sua vizinha irritante, falsa, esnobe. Então, pare e observe: o que existe de irritante, falso e esnobe em você e que você não reconhece? 
É natural nós não nos enxergarmos a não ser que estejamos em frente a um  espelho - objeto que deve ter sido criado, acredita-se, no Egito antigo, e que foi muito utilizado pela Rainha Má da história da Branca de Neve -, nós não temos como nos ver. É o outro quem me diz quem eu sou. São os outros que dão dicas, pistas de quem somos, como somos ou de como aparentamos ser quando nos dizem: "Que cara feia é essa?" você pode estar distraidamente sério, nem percebeu, mas está com o cenho franzido, ares de preocupado...não é assim mesmo? Ou ainda quando dizem que você está com um sorriso no semblante, um brilho no olhar e você nem se deu conta disso. É o seu inconsciente se manifestando através do seu corpo ou do seu rosto, através dos seus gestos. "O corpo fala", tem até um livro muito conhecido que trata com propriedade desse assunto.
Muito bem.
Outro ponto: a fala da outra pessoa sobre mim é, na verdade, a minha fala (sobre mim). E eu tenho de entender o que ele fala. Ou seja, alguém diz algo sobre mim que está em mim, eu não reconheço, mas é como se eu estivesse falando de mim mesma. Por exemplo: alguém me diz: Nossa, como você está mau-humorado. É como se eu estivesse falando de mim. Mas como eu não reconheço o mau humor em mim, eu penso que o outro está dizendo isso de mim equivocadamente. Então,pare e pense: estou (ou sou)  de fato mau-humorado, desleixado, desequilibrado etc etc etc?
Confuso? Não. Complexo? Sim.
Daí a importância de nós nos conhecermos. Como? olhando para dentro de nós e prestando atenção na fala do outro e na minha fala sobre o outro. Já que o que eu vejo no outro está em mim.
Já colocou um espelho de frente para outro espelho. Faça a experiência.
Somos espelhos uns dos outros. O outro sou eu. Eu sou o outro. O outro é minha sombra, eu sou a sombra do outro. E todos somos um. 
Isso é física quântica. Senão, vejamos: "(...) sabe-se que uma imagem holográfica guarda em cada uma de suas partes, por minúsculas que sejam, as informações do todo. O mesmo espírito norteia a Teoria Geral dos Sistemas, que considera o mundo em função da inter-relação e interdependência de todos os fenômenos. Os sistemas são totalidades integradas, cujas propriedades não podem ser reduzidas às de unidades menores. (...) a engenharia genética ensina-nos que um único filamento do DNA contém todo o código genético de um ser vivo. A biologia também apresenta a Teoria dos campos morfogenéticos, do bioquímico inglês Rupert Sheldrake, que define o campo morfogenético como uma força não energética, uma espécie de memória coletiva que atua além do espaço e do tempo, conectando todas as coisas e todas as formas da natureza. (...) a ecologia, demonstra que todas as formas vivas encontram-se inter-relacionadas numa complexa e delicada teia de relações mútuas." (Farjani, Antonio Carlos - Psicanálise e Quantum, Editora Plêiade, 1995)
No filme Avatar (James Cameron, 2009) ficou famosa a cena em que a personagem de Zoe Saldaña, Neytiri, diz para o personagem de Sam Worthington, Jake Sully: "Eu vejo você". Quando ela o vê? Quando ela descobre que o ama. E o que ela ama em Jake? O que ele tem dela dentro dele. Ela ama o Jake transformado nela. E ele ama o que ela tem dentro dele que ele não sabia. Ou seja, nós nos apaixonamos por nós mesmos!
O perigo disso é estarmos tão identificados com o outro que não sabemos mais quem nós somos e passarmos a atender apenas as necessidades do outro pensando que estamos atendendo às nossas necessidades. Quando eu fico muito identificado com o outro (quando estou apaixonado,por exemplo, ou muito bravo com outra pessoa por causa do que ela me disse e que eu não gostei, que me afetou) fico alienado de mim mesma. Se eu não gostei é porque me identifiquei. Se me for indiferente, provavelmente não me pertence de fato.
Qual a saída para eu ser eu mesma, de forma íntegra e totalmente.
Preciso me conhecer para atender ao que meu EU Superior, ou meu SELF, ou Deus interior, ou partícula divina (depende da crença de cada um) quer que eu faça, atender à minha missão de alma. Se eu não atender ao que o Self quer, eu vou atender ao que o EGO (aquela parte racional que me controla) quer. E o EGO quer atender ao que o outro quer (quando não sabe quem é, quando está identificado com o outro). Daí a importância do AUTOCONHECIMENTO.
Algumas religiões ajudam nesse processo (outras, atrapalham bastante). Mas não são suficientes para alcançarmos bons resultados.
Só uma boa terapia nos ajuda a elucidar quem somos, por que agimos desta ou daquela maneira,por que atraímos isso ou aquilo para a nossa vida (situações que se repetem, pessoas parecidas....), por que temos a sensação de andar em círculos ou para trás, por que nada dá certo comigo, por que sempre me meto em dívidas, confusões, relacionamentos  complicados, por que sempre sou traído(a), enfim, por que sou assim, por que funciono assim?
Dá pra mudar? Dá. Mas não é fácil. O caminho é longo, traz angústia. É preciso coragem, disciplina e determinação.
Gente, estou escrevendo isso para mim mesma! Não é sensacional?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quer se curar? Mude sua atitude

Carl Gustav Jung
Muito se discute sobre a necessidade de a psicoterapia ter ou não um curso de formação com reconhecimento de órgãos oficiais. Atualmente, a psicanálise de Freud ou a psicologia analítica de Carl Gustav Jung, aqui no Brasil, possuem formação através de cursos livres e prescindem de faculdades ou cursos com chancelas oficiais. O assunto é polêmico e há quem defenda uma formação acadêmica, e algumas sociedades tecnocratas oferecem cursos na área com  exigência de que o candidato tenha formação em psicologia ou até mesmo medicina. Nada impede que os psicólogos se interessem pelos assuntos da alma do ser humano, muito menos os médicos - estes, aliás, poderiam se interessar mais pelo assunto mesmo, conforme o próprio Jung comenta em seu livro A Prática da Psicoterapia ( e olha que ele podia falar, pois ele era formado em medicina!)
Entretanto, é exatamente o doutor Jung que do alto de sua experiência e dos seus conhecimentos escreveu o texto a seguir:

"A psicologia não é assunto exclusivo para especialistas, nem se limita a certas doenças. É universal e humana; e como a humanidade, ela se diversifica, de acordo com o tipo de profissão, de doença etc. Também não se restringe ao instintivo ou biológico. Se assim fosse, ela podertia até constar de um manual de biologia sem o menor problema. Mas não é isso que acontece, muito pelo contrário: seus aspectos sociais e culturais revestem-se de uma importância tal, que sem eles nem seria possível imaginar a psique humana. Por isso, é impossível falar de uma psicologia geral e normal, como se ela resultasse simplesmente do embate entre instinto e moral, ou outras oposições do gênero. Desde o início da história, o homem se deu suas próprias leis. e ainda que fossem invenção dos nossos antepassados malevolentes, como Freud parece sugerir, é estranho que, em todos os tempos, a humanidade tenha se norteado por elas, em silêncio.
O próprio Freud, que queria ver a sua psicanálise limitada ao âmbito da medicina (com invasões, apenas circunstanciais em outros campos), viu-se obrigado a lidar com questões de principio, que ultrapassavam de longe a medicina pura. O simples tratamento superficial de um paciente inteligente conduz inevitavelmente a problemas fundamentais, já que a neurose ou qualquer conflito psíquico depende muito mais da atitude pessoal do paciente, do que da história da sua infância. Quaisquer que tenham sido as influências sofridas pelo paciente em sua juventude, ele tem que acabar se conformando. E só vai consegui-lo, se tomar uma atitude adequada. A atitude é da maior importância. Freud, pelo contrário, atribui importância primordial à etiologia (s.f. Ciência das causas, da origem das coisas.Parte da medicina que pesquisa as causas das doenças) do caso, pois supõe que a cura da neurise se opera, assim que as suas causas se tornam  conscientes. Na verdade, o conhecimento das causas é de tão pouca serventia como, por exemplo, o conhecimento exato das causas da guerra, para ajudar a valorizar o Franco Francês. A tarefa da psicoterapia consiste em mudar a atitude consciente, e não em correr  atrás de reminiscências submersas da infância. Uma coisa não é possível sem a outra, certamente, mas a ênfase deveria ser posta na atitude (consciente) do paciente. Isto tem sua razão de ser; pois quase todo neurótico gosta demais de ficar preso a seus sofrimentos passados, remoendo suas recordações cheio de autocompaixão. Muitas vezes sua neurose consiste no fato de estar preso ao seu passado e querer justificar tudo pelo que ocorreu no passado."

Então, é isso, quem quiser a ajuda de um psicoterapeuta saiba que ele não faz milagres. É preciso vontade e disposição para mudar. O especialista ampara, dá suporte. Mas é o cliente que tem de mudar de atitude! Como disse Jung.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Por que fazer terapia?


Por que fazer terapia?
A partir desta fase, pretendo introduzir aqui alguns textos de esclarecimento sobre psicanálise, análise com abordagem junguiana, terapia, psicoterapia e as diferenças em relação à psicologia e psiquiatria, pois em geral, as pessoas confundem bastante.
Vou começar tentando responder à pergunta que muitas pessoas fazem - a si mesmas ou a outras
Bom, primeiro seria interessante deixar claro que não precisamos ficar doentes ou com problemas para procurar a terapia. Ao contrário, deveríamos iniciá-la quando estamos bem, para termos mais força e reagirmos com mais equilíbrio frente aos problemas que temos de enfrentar.

Mas, se você achar que precisa ou alguém disser isso a você (um parente próximo, um amigo, um médico...) a terapia serve para buscar a origem das dificuldades, sejam elas psicossomáticas ou orgânicas, de inter-relacionamento e/ou desequilíbrios psíquicos ou comportamentais que estão reprimidos no inconsciente e bloqueados pelo consciente. São exatamente esses bloqueios que causam inúmeras dificuldades na vida emocional, profissional, financeira, na saúde e na qualidade de vida do indivíduo.

Terapia ou Psicoterapia?

É a mesma coisa. Significa "tratamento de distúrbios mentais e emocionais, mediante o uso de técnicas psicológicas como hipnose, sugestão, psicanálise, etc." (Dicionário Sacconi,)
Etimologicamente a palavra psicoterapia quer dizer " a cura da alma".

Psicanálise e Análise jungiana ou psicologia analítica

A psicanálise ou o método psicoterápico tem como base de estudo e aplicação as teorias de Sigmund Freud (1856-1939). A psicanálise teve enorme influência no pensamento e na cultura do século XX. Freud afirmava que existe um certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, ações e até mesmo nossos sonhos.
Esses impulsos trazem á tona necessidades básicas do ser humano - que foram reprimidas - como p.ex. o instinto sexual. Freud mostra que tais necessidades vêm à tona disfarçadas de várias maneiras, e nós, muitas vezes, não temos consciência desses desejos, de tão reprimidos que são. Para entender como funciona esse mecanismo, Freud propôs uma divisão tripartite da personalidade: em ego, o id  e o superego. O id é a parte inconsciente da nossa mente onde armazenamos tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas. O ego é a sede da nossa consciência e atua como um regulador ante os nossos desejos pois é através dele que tomamos ciência das leis, regras etc. O superego armazena essas regras, leis, limites e cria uma espécie de "perfil" do que seja "ideal", "certo", "adequado", etc. O ego é o elemento regulador entre o id e o superego. O trabalhador da psicanálise é assegurar as melhores condições psicológicas possíveis para as funções do ego; ou também pode ser, aumentar a força relativa do ego em relação ao superego, ao id e aos mundo externo.

Carl Gustav Jung (1875-1961) visitou Sigmund Freud, o criador da psicanálise, em Viena, em 1907, iniciando uma estreita colaboração com o mestre, que se mostrou impressionado com o talento do jovem discípulo. Os dois viajaram juntos aos Estados Unidos em 1909, proferindo palestras num centro de pesquisas. Em 1910 foi fundada a "Associação Psicanalítica Internacional", da qual Jung foi eleito presidente. Por inidcação do própiro Freud. O primeiro encontro deles durou cerca de 12 horas, só para se ter uma ideia das afinidades que aproximavam esses dois gênios.

As primeiras divergências entre Jung e Freud surgiram em 1912 e logo se tornaram inconciliáveis. A partir do rompimento com Freud, o analista suíço vivenciou um período de depressão e introversão, que o levou a trilhar seu próprio caminho no campo da psicologia.


Em 1917, Jung publicou seus estudos sobre o inconsciente coletivo no livro "A Psicologia do Inconsciente" e, em 1920, apresentou os conceitos de introversão e extroversão na obra "Tipos Psicológicos". A partir daí, Jung construiu as bases da psicologia analítica, desenvolvendo a teoria dos arquétipos e incorporando conhecimentos das religiões orientais, da alquimia e da mitologia.

Mas Jung chegou a essas conclusões a partir do estudo profundo que fez do livro de Freud, "O livro dos Sonhos". O que parece ter sido o motivo principal das divergência s entre os cientistas é que Freud não concordou com a abordagem do inconsciente coletivo, arquétipos, alquimia e mitologia. Para ele (Freud) só havia o inconsciente pessoal. Outras divergências separaram os dois médicos. Mas isso merece um outro post.

Carl Gustav Jung, psiquiatra de formação foi considerado o fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana. Ele acreditava que a própria psique (mente) tem potencial para a cura, e que seguindo o inconsciente através dos sonhos, símbolos e criações artísticas teríamos o caminho para a cura dos processos inconscientes que causam problemas ou dificuldades na verdadeira expressão do potencial do indivíduo.

A terapia com abordagem junguiana tem como foco principal ligar aspectos inconscientes da personalidade ao ser consciente. Alcançando essa meta, seremos transformados através do processo que Jung chamou de “individuação”, unificando a personalidade e tornando-se consciente como individuo único e integro no mundo. 


A finalidade da Psicoterapia Psicanalítica (outra denominação para a mesma terpêutica) é levar o cliente a obter recursos para lidar com suas dificuldades, favorecer o autoconhecimento e levá-lo a refletir sobre suas queixas, promovendo uma melhor qualidade de vida levando em conta as dimensões orgânicas, psíquicas e sociais de cada um.
 
A motivação que faz as pessoas buscarem auxílio é importante para que possam investir na sua própria saúde e desenvolvimento. Ao longo do processo terapêutico cada pessoa vai compreender sua própria evolução e junto com o terapeuta poder avaliar se chegou ao ponto que desejava.
 
A psicoterapia traz resultados eficientes em diferentes situações: na identificação de padrões de comportamento disfuncionais e como modificar esses padrões, assim como no auxilio em momentos de crise. É acima de tudo um espaço para melhora e crescimento pessoal.

Mas, é bom deixar bem claro: o psicoterapeuta não prescreve medicamentos alopáticos nem trata de psicopatias como esquizofenia, bipolaridade, borderline, dependentes químicos.

A psicoterapia ou análise junguiana ou simplesmente terapia pode ajudar nas seguintes problemáticas:


DEPRESSÃO
Os sintomas mais frequentes são: tristeza, desânimo, perda de motivação, aumento da dependência, sentimentos de culpa, vergonha, dificuldade de concentração e memória, pessimismo, passividade, dificuldade nos vínculos sociais, distúrbios sexuais, do sono e do apetite.

PÂNICO 
Apresenta em geral sintomas como: pensamentos exagerados sobre perigos, sensação de tontura, falta de ar, palpitação, tremor, perda de foco visual, formigamento, dor no peito, sudorese, náuseas, desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor, boca seca, medo extremado de entrar em colapso, de desmaiar, de perder o controle, de enlouquecer ou morrer, gerando intensa ansiedade.

ANSIEDADE 
No Transtorno de Ansiedade Generalizada, os sintomas, em geral, são: preocupação excessiva, irritabilidade, inquietação, dificuldade em concentrar-se, fadiga, alteração do sono.

OBSESSIVO-COMPULSIVO 
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo apresenta sintomas obsessivos como: pensamentos, ideias ou imagens recorrentes que invadem a mente; e as compulsões: atos repetitivos que buscam aliviar a ansiedade gerada pela obsessão (ex.: lavar as mãos muitas vezes para aliviar a ideia de estar sujo).

TRAUMA
Experiência que traz sentimento de ameaça à integridade física ou mental por ultrapassar a possibilidade de defesa e reação. Os sintomas podem ser: aceleração cardíaca, suor excessivo, raiva, medo, confusão, desconfiança, ataque de pânico, fadiga, desconexão, depressão. Os sintomas resultam da tentativa do organismo de lidar com a sobrecarga da experiência traumática.

ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO 
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático se forma devido ao medo e à ansiedade constantes de que a situação traumática se repita (ex.: lembrar repetidamente do evento, intensa reação emocional frente a estímulos que lembrem o trauma, estado de alerta e vigilância, sobressalto, desconfiança, dificuldade em concentrar-se). As reações básicas são a depressão ou a ansiedade.

FOBIA SOCIAL 
Fobia é um transtorno de ansiedade que ocorre devido ao medo exagerado em relação a um objeto ou situação, e gera forte reação de ansiedade podendo chegar ao pânico. Há muitas formas de fobia uma vez que o objeto ou situação está encobrindo os reais motivos da ansiedade. Na Fobia Social, a dificuldade de se expor em público e ficar em evidência gera constrangimento e ansiedade, o que afeta a autoestima, a vida social, os relacionamentos amorosos, a vida profissional, podendo levar ao isolamento ou à redução dos relacionamentos. 

Porém, como foi dito no início desta explanação: ninguém precisa esperar chegar ao ponto de desenvolver uma neurose grave para fazer terapia. O ideal é fazer terapia sempre porque o terapeuta acolhe, recepciona e dá sustentação ao paciente para que ele siga com sucesso a sua trajetória aqui neste planeta. 

Mas se você acha isso tudo uma grande bobagem também não tem importância porque, como disse Jung, "a regra psicológica diz que, quando uma situação interior não é conscientizada, ela acontece fora, na sua vida, como sina. Quer dizer: quando o indivíduo permanece dividido e não se conscientiza de suas contradições internas, o mundo tem de forçosamente representar o conflito."

Então, pense em como tem sido sua vida até aqui. Que situações têm se repetido que o incomodam, trazem angústia, dor, e você não sabe como sair delas? Talvez a terapia possa ajudá-lo.


Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...