segunda-feira, 9 de março de 2009

Dia Internacional do Direito à Vida

Está lá no blog do Marcelo Rubens Paiva:

"Em 1991, o número de curetagens pós-abortamento realizadas na rede pública de saúde ultrapassou 340 mil; 20% em meninas entre 10 e 19 anos. Em 1997, foram 240 mil internações de adolescentes para realização de curetagem.

Pelo substitutivo de Feghali, parado na Comissão de Seguridade Social e Família, devem ser estipulados prazos para a interrupção voluntária da gravidez; 12 semanas para gestantes, 20 quando for fruto de violência sexual. O procedimento deve estar disponível na rede pública e nos serviços prestados por planos de saúde. Só deve haver uma punição para o aborto: quando cometido contra a vontade da gestante. Enquanto não é votado, meninas de 14 anos morrem."

Bom, se 20% dos casos de curetagens pós-abortamento estão ocorrendo com meninas na faixa de 10 a 19 anos, o problema não é a forma como essas meninas estão se livrando de suas gestações, mas por quê estão engravidando e muitas, tão cedo! (10 anos!).
Recentemente houve o caso da menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto desde os 6, ficou grávida de gêmeos e teve os bebês abortados porque a gravidez colocaria sua vida em risco.

É óbvio que o problema não é e não foi o aborto, mas sim, a atitude nefasta do padrasto e eu diria, da mãe dessa criatura que não viu? não percebeu nada estranho em relação ao marido e à filha? nunca percebeu se essa menina tinha medo do cabra? Ou será que no fundo, no fundo foi conivente, omissa...sei lá, é tudo muito nojento.
Falta muita educação à nossa população. Se fosse educado, se a santa mãezinha desse infeliz que estuprava a enteada tivesse feito a parte dela, ele respeitaria a esposa e suas filhas (a irmã mais velha tb era abusada); se a mãe da mãe dessas meninas tb cumprido com o seu papel, essa mulher seria mais atenta, mais próxima à suas filhas, teria mais autoestima e nunca teria se juntado com o animal com o qual se juntou.
É um círculo vicioso. Que muitas pessoas acreditam que será rompido com um melhor atendimento ambulatorial e hospitalar para quando crianças precisarem fazer aborto com segurança.
O assunto é complexo, eu sei. Porque tem as mulheres adultas que desejam abortar só porque acham que não é hora de ser mãe, que não estão preparadas ou porque não querem saber do estorvo de um filho, mesmo. Bom, mas aí eu pergunto? Nunca ouviram falar em métodos contraceptivos? Nunca ouviram dizer que o método mais eficaz é não transar sem camisinha, pílula ou simplesmente dizer não na hora certa?
Falta educação, mas tb falta bom senso.


A questão, dizem os defensores da legalização, é legalizar até 12 semanas pros casos "normais" e até 19 semanas pros casos de estupro.

Uma pessoa fez um comentário, mais ou menos assim: e quem tiver mais de 12 semanas vai continuar fazendo aborto "ilegal", clandestino? E quem já passou das 19 semanas e foi estuprada tem de ficar com o bebê indesejado ou vai recorrer ao aborto ilegal tb?

Concordo com a pessoa. Não tem sentido estabelecer prazos nesses casos. E se eu deixar a criança nascer e jogá-la no rio depois de pari-la, qual a diferença? e se eu deixcar a criança crescer até os 7 anos e resolver matá-la porque é fruto de uma bobeada, de uym estupro, de uma relação infeliz, enfim, tudo bem tb?

Acho que matar não é a solução em nenhuma hipótese. Ou talvez em casos excepcionais como o da menininha de 9 anos de Pernambuco.

Defendo a vida acima de tudo e acho que faltam educação e bom senso. Não necessariamente nessa ordem.

Para quem quiser se informar melhor sobre o tema sugiro um passeio virtual pelo site www.aborto.com.br (http://www.aborto.com.br/fotos/index.htm).

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