Já estou fazendo atendimento como analista com abordagem junguiana num consultório localizado na Vila Mariana.
Estudei - e ainda estudo e acho que a vida toda devo continuar estudando - a Psicanálise tradicional, aquela criada e idealizada pelo conhecido neurologista vienense Sigmund Freud (1836-1939).
A psicanálise é um método de tratamento para perturbações ou distúrbios nervosos ou psíquicos, ou seja, provenientes da psique.
O método psicanalítico de Sigmund Freud, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do inconsciente. Freud sempre achou que existia um certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossas ações e até mesmo nossos sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que foram reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual. Freud vai mostrar que estas necessidades vêm à tona disfarçadas de várias maneiras, e nós muitas vezes nem vamos ter consciência desses desejos, de tão reprimidos que estão.Freud desenvolveu um método de tratamento que se pode igualar a uma "arqueologia da alma", onde o psicanalista busca trazer à luz as experiências traumáticas passadas que provocaram os distúrbios psíquicos do paciente, fazendo com que assim, ele encontre a cura.
Em 1907 o médico suiço Carl Gustav Jung (1875-1961) visitou Sigmund Freud, o criador da psicanálise, em Viena, iniciando uma estreita colaboração com o mestre, que se mostrou impressionado com o talento do jovem discípulo. Os dois viajaram juntos aos Estados Unidos em 1909, proferindo palestras num centro de pesquisas. Em 1910 foi fundada a "Associação Psicanalítica Internacional", da qual Jung foi eleito presidente.
As primeiras divergências entre Jung e Freud surgiram em 1912 e logo se tornaram inconciliáveis.
Basicamente Jung concordava com a teoria freudiana de que, sim, temos conteúdos reprimidos em nosso inconsciente que necessitam ser trazidos à luz para ajudar em nossa cura. Mas, Jung foi mais longe.
Em 1917, ele publicou seus estudos sobre o inconsciente coletivo no livro "A Psicologia do Inconsciente" e, em 1920, apresentou os conceitos de introversão e extroversão na obra "Tipos Psicológicos". A partir daí, Jung construiu as bases da psicologia analítica, desenvolvendo a teoria dos arquétipos e incorporando conhecimentos das religiões orientais, da alquimia e da mitologia.
Grosso modo, a psicanálise tradicional ajuda o ser humano a se adaptar à realidade apesar de suas neuroses.
Já a psicologia analítica - como é chamada a análise com abordagem jungiana - vai tentar explicar por que temos tais e tais comportamentos, trazendo os conteúdos do inconsciente para a consciência, de modo que tenhamos a chance de nos transformar num processo a que Jung deu o nome de "individuação", ou seja, nos conhecermos profundamente e sermos íntegros apesar de não perfeitos.
Jung vai usar a ampliação dos símbolos contidos nos sonhos, nos arquétipos contidos nos mitos para ajudar na cura das nossas neuroses, por exemplo, bem como a própria relação projetiva paciente/terapeuta que, segundo ele é o que existe de mais importante no tratamento terapêutico. Para ele também o terapeuta prmove sua autocura durante as sessões de análise. Sem contar que todo analista faz terapia o resto de sua vida.
Bom, no meu blog tenho colocado alguns textos que informam sobre o processo de análise.Aqui no blog tem outro texto, "Por que fazer terapia", que pode ajudar a esclarecer um pouco mais.
Mas se alguém quiser esclarecer alguma dúvida em relação ao assunto é só me escrever ou telefonar.
Durante o processo de análise, se houver necessidade, também podemos utilizar outras ferramentas de apoio como a radiestesia clássica ou a radiônica, através do instrumento conhecido como Mesa Radiônica, bem como florais de St.Germain e a energia Reiki.
Estou à disposição! Acima, meu cartão com as demais informações.
Um mergulho no repertório mais estranho, profundo, eclético, divertido, dramático e pungente. Um mistério que nem Freud nem Lacan conseguiram definir... o que é uma mulher? o que quer uma mulher?
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