sábado, 2 de outubro de 2010

Brinde à sexta-feira

Ah, que delícia chegar em casa e encontrar uma garrafa de vinho na geladeira e uma pizza de mussarela no forno. Acendo o forno, esquento a pizza e bebo um gole do vinho gelado. As gatas fazem festa. Uma delas sobe na mesa. Espanto, ela faz de conta que não é com ela, se espalha na mesa. Espanto novamente. As cachorrinhas se acomodam no chão aos meus pés. Aguardam as migalhas. Como podem os cães ser assim, tão subservientes, se contentar com migalhas? e quantas vezes, como pude ser assim, tão subserviente e me contentar com as migalhas que a vida me ofereceu?
Vou pra sala. Me esparramo no sofá com meu copo de vinho. Ligo a TV. No Canal Viva. Passa apenas programas antigos de sucesso da Globo. Está´passando Hilda Furacão. Zezé Polessa parece irmã mais velha de si mesma. Hoje ela está muito mais bonita depois da plástica e dos botox. E viva a tecnologia! Esse Canal exibe vários bons programas: Engraçadinha (uma adaptação de Bonitinha mas ordinária de Nelson Rodrigues, com Cláudia  Raia e Alessandra Negrini - no comecinho da carreira - simplesmente fantástico. A partir do dia 9, se não me engano o canal vai exibir à 00h45 - pasme - Vale Tudo. Por que não passa mais cedo? Aos sábados o canal exibe vários outros sucessos. Gente, como as novelas eram boas nos anos 80 e 90...o que aconteceu com tudo? Com a educação, com a música, com a arte de um modo geral? Pelo menos essa que passava na TV? Sim, porque o cinema continuou e aprimorou, a música, mais ou menos, o teatro, bem ou mal se manteve, mas, gente, a televisão deu uma guinada pra baixo de 360º. Dá uma olhada: Big Brother, A Fazenda... Deus! é demais!
ADOREI a Geisy Arruda na Fazenda 3: o Sergio Mallandro e um outro tipo que eu não sei quem é sugeriram que  reproduzissem a cena que ela protagonizou na Uniban quando foi repudiada e tal, por causa do vestido cor-de rosa. Muito bem.A galera pediu que ela vestisse um tal de vestido rosa igual ou parecido com o do trágico dia e enquanto ela se vestia os "malandros" combinaram que eles fariam o papel dos ex-colegas de facul da Geisy e ela faria o papel dela mesma com o diferencial que agora ela poderia falar o que ela quisesse visto que na ocasião ela se calou.
Muito bem, sai a Geisy do quarto com um vestido rosa semelhante ao da ocorrência (ela ainda argumentou que não ia trocar de roupa - estava com frio e com um agasalho - porque não havia tomado banho), de chinelos de dedo e vai pra varanda encontrar os colegas de desdita (sim, porque estar num programa como esse, mesmo correndo o risco de ganhar vários prêmios e muito dinheiro é uma desdita) que lhe informam sobre o plano e tal. Ela não concorda, vejam só. Eles dizem que seria uma oportunidade de ela dizer o que não disse na hora em que sofreu toda aquela discriminação e ela, diz categoricamente: não, não vou repetir aquela cena porque aquilo ainda me dói muito, me magoa, não quero lembrar daquela cena.
Muito bem, dona Geisy. Então, é isso aí. A televisão pode te aprisionar ou te libertar, aliás, como tudo na vida. Se você depende de drogas, quaisquer, para ser feliz, você não é livre.
TV, rádio, relacionamentos, crenças, religião, certos compromissos, trabalho, vinho, cocaína. Qualquer uma dessas coisas podem aprisionar.
Liberte-se! Brinde à vida! Livre e soberana! Doa a quem doer! Mas que não não doa em você!

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