segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ainda sobre o voo da Airfrance

O assunto já saiu das manchetes e da primeira página dos jornais.
Os telejornais já colocaram o tema nos segundos ou terceiros blocos.
Na internet, os sites de notícias trocaram o acidente pelos jogos da Copa das Confederações.
E os motivos da queda do avião ainda não foram esclarecidos.
Bom, parece que não houve abdução. Os corpos e os destroços estão sendo encontrados. Mas que é estranho o avião ter se despedaçado no ar, é.
Comentaram que os destroços eram semelhantes ao do avião da Gol que colidiu com o Legacy. Mas, neste caso, onde está o outro avião?
Não se tem notícias de colisão ou de outro avião em rota de colisão.
O testemunho de dois pilotos que passaram muito próximos ao horário tido como o da última comunicação, disseram ter visto um enorme clarão.
Mas os peritos afirmam que, pelos destroços e pelos corpos encontrados não houve explosão com fogo.
Então, o clarão foi originado pelo que?
E por que esses depoimentos não são levados em conta para elucidar o caso?
Perguntas, perguntas, perguntas.

Preguiça e paixão

Leitores queridos, perdoem a minha ausência por tanto tempo.
Hibernei nesses últimos dias de frio e feriado prolongado.

Passei o fim de semana com o filhote, com o Kevin Costner, com o Richard Gere e com uma paixão antiga que voltou após 25 anos (aliás, minha paixão antiga lembra um pouco o ator aí de cima) .
Explico: com o Kevin porque assisti a dois de seus filmes. O primeiro, na sexta, passou no canal AXN. "Os Intocáveis", clássico dirigido por Brain de Palma que traz também o bonitinho do Andy Garcia e o estupendo Sean Conery, sem falar no genial Robert de Niro no appel de Al Capone, impagável! Já assisti a esse filme, que é de 1987, umas 10 vezes e sempre me comove a cena da morte do policial Malone. A trilha sonora é de Ennio Morricone, fantástico!No sábado, mais Costner. Desta vez, numa produção bem mais modesta: "Promessas de um cara de pau", é o nome do filme de 2008 sobre um pai solteiro típico norte-americano meio folgado, meio alcoólatra, colocado numa enrascada pela filha sabe-tudo. é engraçadinho, um passatempo sem grandes compromissos, mas Costner já fez coisas melhores. Vale por aqueles olhos azuis que, apesar da passagem inexorável do tempo, continuam lindos.
Tão lindos quanto os da minha paixão antiga (como diria Tim Maia: "Paixão antiga sempre mexe com a gente, é tão difícil esquecer. Basta um encontro por acaso e pronto, começa tudo outra vez" )que, gente!, voltou assim, tão de mansinho, faz mais ou menos um mês, como quem não quer nada, mas querendo tudo, sabe como é?
Pois é. Ele voltou. E, tudo indica, desta vez, voltou para ficar. Pelo menos foi o que ele disse: "Desta vez não vou deixar vc escapar."
Uhú!
Essa paixão parece com a história vivida no cinema pelo ator Javier Bardem
(gostosíssimo), e pela atriz Giovanna Mezzogiorno, no filme "O amor nos tempos do cólera", baseado no livro de Gabriel Garcia Marques.O filme conta, muito resumidamente, a história de Florentino que se apaixona por Fermina quando jovens. Porém, esse amor só será concretizado 50 anos depois, ele velhinho (mas bonitão e viril) e ela uma velhinha, bonitona. Assistam ao filme para entender. Eu não sou velhinha, nem minha paixão antiga tãopouco é. Muito pelo contrário. Mas a coisa do amor (ou da atração) que resiste ao tempo é passado de uma forma muito interessante na história: para se manter viril Florentino treina bastante durante toda a vida, com o objetivo de estar em forma e apto para atender às necessidades digamos, amorosas, de Fermina quando chegasse a hora, que ele não sabia quando seria. E aos 70 e poucos anos, não é que ele estava literalmente com tudo em cima?Por isso, meninas, não desanimem! Meu Florentino, ou melhor, meu Javier Bardem está mais ou menos assim:

Bom, né? Hummm, eu que o diga! rs
Mas e o Richard Gere? Bom, esse passou comigo o domingo, no filme "Noites de Tormenta".
Assistam, meninas, mas não esqueçam da caixa de lenço de papel. Vão precisar.
Estou apaixonada, deu pra perceber?


segunda-feira, 8 de junho de 2009

A lua

Estamos em plena lua cheia. Então, como eu adoro lua cheia, aí vai uma homenagem a esse astro magnético e romântico, que ilumina os corações apaixonados.
A música é do MP4 - A LUA (início dos anos 80)
"A lua

Quando ela roda é nova
Crescente ou meia-lua

É cheia
E quando ela roda
minguante e meia

Depois é lua novamente

Quando ela roda é nova

Crescente ou meia-lua

É cheia

E quando ela roda minguante e meia

Depois é lua nova

Mente quem diz que é lua velha
Mente quem diz

Que a lua é velha"

All you need is love


Tudo o que a gente precisa é amor, amor, amor, cantaram os Beatles um dia, em música composta por Lennon e McCartney.
Tudo o que a gente precisa. Pra viver e ser feliz.
Pouca gente sabe. Alguns, nem imaginam, mas o meu Valentine´s Day já aconteceu.

Ainda sobre sites pornôs


Temos algo em comum com a China. Aqui como lá, os homens são maioria nos acessos a sites pornôs. (A pesquisa não comenta, mas, com certeza, em todos os países, porque se houvesse um país onde as mulheres fossem maioria, com certeza isso seria notícia.)
Mas o Brasil é campeão mundial, com 55% dos internautas visitando sites eróticos, segundo a pesquisa da empresa de segurança virtual Symantec.
Em segundo lugar está a China, com 51%.
A média mundial é de 41%, dos quais 58% são homens e 18%, mulheres.

O catecismo de hoje é o YouTube


Deu no Folhateen de hoje uma pesquisa que afirma que 28% dos jovens entrevistados disseram ter aprendido sobre sexo assistindo vídeos pornográficos no YouTube.
Até aí, nada de mais. Antigamente, os meninos, principalmente, aprendiam a fazer sexo olhando as figuras desenhadas em preto e branco nas revistinhas pornôs que passavam, literalmente, de mão em mão, nos banheiros da escola e, geralmente, o último a "usar" a tal revistinha já a pegava meio gosmenta rsrsrs. Chamavam-se "catecismo". Eu só fui conhecer um exemplar disso aos 18 anos, quando fiz um trabalho para a faculdade, em 1978, sobre revistas pornográficas, que na época, tiveram seu auge.
Bom, o mais engraçado é que a pesquisa da Folha revelou que 80% dos jovens "acham que os pais não sabem que os filhos podem acessar conteúdo pornográfico pela internet".
É um caso clássico de "me engana que eu gosto": os filhos pensam que os pais não sabem e os pais deixam os filhos pensarem que eles não sabem.
Sei lá, talvez existam pais ingênuos, mesmo. Ou descuidados (a gente pode bloquear o acesso à pornografia fácil, fácil, é só querer), ou negligentes, omissos etc.
O problema maior é o que índice que revela que 63% dos jovens afirmam não discutir sobre sexo abertamente em casa. Então, é óbvio, se não conversam em casa com os pais, que deveriam ser uma fonte boa e confiável, a galera vai atrás de informação em outro lugar, nem sempre conseguindo informação boa e confiável, é claro.
A matéria vale pela declaração da educadora Maria Helena Vilela, sobre os vídeos pornôs: "Essa é a referência que eles têm. Eles imitam, mas não têm maturidade nem experiência, muitos não percebem que algumas coisas são montagens.(...) O que não pode é achar que, para fazer sexo gostoso, é preciso ser mirabolante". Boa, dona Maria Helena!
O pior é que muita gente, principalmente, os meninos, crescem acreditando nessa falácia.
Legal também é a declaração de um jovem de 15 anos na reportagem: "(...) quando vc vai imitar uma coisa que viu num filme pornô, geralmente fica uma droga, porque a plasticidade do filme é uma coisa linda: não tem cheiro, nem gosto e ninguém tem pelos. Desse jeito, fica fácil...".
Êta garoto inteligente! Esse tem futuro!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Trocadalho

Naufragaram todas as hipóteses iniciais sobre as causas do acidente do Airbus da Airfrance da segunda-feira. Parte dos destroços encontrados não são do avião e o óleo no mar é óleo, não é querosene, portanto, não é do avião.
Eu acho que esse avião foi abduzido e acho que a Airfrance e as demais autoridades do planeta já sabem disso, e acho que nós nunca saberemos a verdade dos fatos.
A Airfrance sabe o que aconteceu desde as 23 horas do domingo. O FBI já deve saber tb, o Pentágono, a Nasa, enfim, na verdade, quem tem de saber já sabe.
O assunto serve apenas para alimentar a sanha de audiência das emissoras de tevê - que não falam de outra coisa - e a venda dos jornais que se esmeram em fazer diagramações mirabolantes com infográficos sofisticados e diagramação estudada pra levar o leitor mais desavisado a se interessar pelo assunto que, parece, já está se esgotando.
Aos parentes dos passageiros desaparecidos resta apenas tocar a vida. Do jeito que for possível.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

E não é que tá dando certo?


Dois dos itens relacionados na postagem do dia 26 de março já foram cumpridos: a máquina de lavar nova e o plano de previdência. Bárbaro!

Aprender, errar ou acertar




O texto é do Roberto Shinyashiki, e representa bem o momento pelo qual estou passando. Aprendi que não basta admitir que errou e pedir perdão. Aprendi que além disso devemos tentar consertar o erro, reparar ou minimizar o estrago. Foi o que fiz, recentemente. Ainda não sei o resultado da minha tentativa. Mas o mais importante nessa história é que estou com a minha consciência tranquila. Fiz a minha parte. Ninguém nunca poderá me dizer que não tentei. Tirei de cima de mim e de dentro do meu coração uma boa dose de culpa. E agora, vamos ao texto do Roberto:

"Ao longo da nossa trajetória todos fazemos escolhas. Às vezes erramos, outras acertamos. Mas os dois resultados podem nos trazer grandes proveitos.

Quando acertamos, obviamente, ficamos mais animados e felizes com o nosso resultado. Porém, quando erramos sempre temos a oportunidade de aprender algo novo.

Edison errou 1999 vezes até inventar a lâmpada elétrica. Porém, é bem possível que, em uma das vezes que ele errou, percebeu que o filamento que usava na lâmpada era fino demais e se partia; no outro erro, descobriu que o fio era grosso demais e não se inflamava o suficiente; então, ele errou mais uma vez e descobriu que o material que usava no filamento não era adequado… E assim por diante… 1999 vezes!

Nas oportunidades em que erramos, ao olhar para trás e analisar quais passos nossos levaram a tais resultados, temos em mãos condições para entender o nosso engano e não repeti-lo. Podemos, então, buscar aprender o máximo, para não repetir aquela situação e aumentar a nossa chance de acertar da próxima vez.

Aprender com nossos erros é tão interessante quanto acertar nas nossas escolhas. Uma vez que você realmente tenha aprendido a lição, dificilmente errará novamente. E aquilo que aprendeu com um erro pode ser exatamente o que lhe faltava para ter sucesso na sua empreitada."

Direitos dos animais


Para quem quiser se atualizar sobre os direitos dos nossos amiguinhos, sugiro um passeio por estes três sites, que por sua vez, foram sugeridos pela revista Planeta que ainda não chegou às bancas ehehehehe (sairá na edição de julho uma reportagem muito bem-escrita pela minha amiga Fabiola Musarra):

www.geocities.com/salve_animais

http://www.direitosdosanimais.com

www.propg.ufscar.br/pdf/etica_animais/direitos_universais.pdf




Ironia mórbida


Justamente no Ano da França no Brasil acontece o maior acidente da aviação francesa, em território brasileiro: o Airbus da Airfrance caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo, na segunda-feira, 1º de junho.

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...