segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pra pensar em casa

Tá combinado - Maria Bethânia

Então, tá combinado, é quase nada
É tudo somente sexo e amizade. Não tem nenhum engano nem mistério. É tudo só brincadeira e verdade. Podermos ver o mundo juntos, Sermos dois e sermos muitos, Nos sabermos sós sem estarmos sós. Abrirmos a cabeça Para que afinal floresça O mais que humano em nós. Então tá tudo dito e é tão bonito E eu acredito num claro futuro de música, ternura e aventura Pro equilibrista em cima do muro. Mas e se o amor pra nós chegar, De nós, de algum lugar Com todo o seu tenebroso esplendor? Mas e se o amor já está, se há muito tempo que chegou E só nos enganou? Então não fale nada, apague a estrada Que seu caminhar já desenhou Porque toda razão, toda palavra Vale nada quando chega o amor...
(Caetano Veloso)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vivendo a vida

Quinze dias sem postar. As duas últimas semanas foram corridas. Teve fechamento de duas edições especiais da ISTOÉGENTE, dos 50 Mais Sexy antes e depois da festa que aconteceu na segunda 31. Terça 1º, Rafa se acidenta jogando bola e quebra o braço. Nada grave, mas causa sempre uma certa tensão, gera cuidados e dobram as tarefas. Muitas que ele fazia agora sobraram pra mim. Parece que não mas o Rafitcha me dá uma boa ajuda. Minha mãe sempre dizia: "ajuda de criança é pouco mas quem recusa é louco" ou algo assim. Tem muita coisa acontecendo. Eu fico meio maluca com tanta informação. Mas não vou falar de pré-sal nem de contrato com a França pra fazer submarino e helicóptero. Também não vou comentar que Serra lidera as simulações com cenários compostos por Dilma, Heloísa, Marina, Ciro e Palocci. Aliás, se entrar Palocci no lugar da Dilma o Serra fica até mais bonito. Em qualquer cenário Marina vai ter de batalhar muito pra superar o governador de São Paulo. Novelas: ontem, feriadão assisti Caminho das Índias inteirinha. Não tenho muita paciência pras novelas da Gloria Perez. As mulheres são muito burras, os homens cabeças-duras. Um dramalhão sem-fim. E aquela ponte-aérea Rio-Nova Delhi? Gente, que absurdo! Tudo bem que é ficção, mas are baba! Aja grana pra ir de um continente ao outro assim como se pega o trem Mauá-Lapa. E todo mundo fala português-indi. E quando eles começam a falar aquelas palavrinhas que eu não sei o significado? Eles falam pra tudo! E aí, tanto faz, no Rio ou na Índia todo mundo fala. E aquela mulherada que mora na Lapa (do Rio), com aquele calor de 40 graus usando saris pra lá, saris pra cá....Are Baba! E a maquiagem da Juliana Paes? Uma mulher indiana como ela deve levar um maquiador a tiracolo pra conseguir manter o padrão de beleza impecável todo dia, não? Muito inverossímheinerel. Ninguém fica 24 horas produzida como aquelas indicanas da novela. Terminando Caminho das Índias volta Manoel Carlos com a sua enésima Helena (ô falta de originalidade!). Depois de encarnada por Regina Duarte umas 3 ou 4 vezes, agora é a vez de Taís Araújo virar Helena. A novela nem começou e já é possível deduzir o que vai acontecer pelos teasers no ar. Marcos, (José Mayer, ainda o mocinho aos 60!), se separa de Tereza (Lília Cabral, sempre linda e competente) com quem viveu por 30 anos. Clichezão. E se enamora por Helena (Taís), 30 anos mais nova, linda, charmosa, modelo (outro clichezaço) que, por sua vez é concorrente da filha (Aline Moraes), modelo, mimada e birrenta (mais um clichê) que sofrerá um acidente e fica paraplégica ( mais uma vez a beleza e a futilidade são punidas com um castigo) e aí, entra a parte didática da novela: como é a Viver a Vida sendo paraplégico (já teve novela de cego, de alcoólatra, leucêmicos, de esquizofrênico e agora é a vez dos cadeirantes). Ah! e tem os irmãos gêmeos (interpretado por Mateus Solano que promete ser o que de melhor vai acontecer) rivais, disputando a mesma gata (Aline Moraes): um é playboyzinho, todo certinho - e é o que namora a menina cheia de vontades - e o outro é o despachado, de bem com a vida e que, provavelmente vai aguentar a fase triste da modelo quando virar cadeirante. Escrever novela não é muito difícil. Crie uns 20 personagens. Distribua-os por núcleos de convivência (pobres e ricos de preferência), quando a coisa ficar feia, invente mais algum pra consertar alguma situação que você criou e não sabe como sair. Ou mate uns dois ou três; case uns com os outros, claro, não sem esquecer de alinhavá-los em triângulos amorosos de praxe por que novela boa é novela com traição explícita. Acho que vou escrever uma novela.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cada povo tem a inundação que merece

Fala-se tanto em medidas de sustentabilidade ambiental, combate à poluição, uso de energias renováveis e coleta seletiva de lixo, mas faz-se tão pouco efetivamente. Vou comentar o que eu experimento, vivencio nessa área do ambientalismo: coleta seletiva. Desde que me mudei para Santo André, e isso tem uns 10 anos, separo lixo reciclável do orgânico. Santo André foi município pioneiro na região do ABC nessa área. Teve uma época em que o Semasa divulgava os dias e os horários em que o caminhão da seletiva passaria na sua rua. Atualmente, na rua onde moro a coleta seletiva é feita às segundas-feiras no final da tarde. Eu separo o lixo durante toda a semana e, na segunda-feira pela manhã, coloco tudo lá na calçada, devidamente embalado. Claro que o caminhão da prefeitura nunca viu a cor do meu lixo porque muito antes de ele passar os catadores de reciclado já levaram tudo. Esse pessoal, aliás, passa várias vezes durante a semana e não apenas uma como acontece com a coleta oficial da prefeitura. Por que a prefeitura só passa uma vez e os catadores duas ou três? Não sei. Não sei também exatamente o que acontece com o meu lixo depois que ele é recolhido pelo catador mas posso imaginar que ele venda para alguma cooperativa ou que pertença a uma delas. Sei muito menos o que a prefeitura faz com o que arrecada na seletiva. Acho que deveria ser mais divulgado, afinal, o que acontece com o nosso lixo reciclável.
Agora convivemos com a neura da sacolinha de plástico dos supermercados que viraram as grandes vilãs do momento. Andar com uma delas por aí não é politicamente correto, pasmem, nem para recolher o cocozinho do seu pet durante a costumeira caminhada. Outro dia ouvi no rádio, durante o programa CBN SP que abordava o tema, uma ouvinte sugerindo a utilização dos sacos de papel, usados para colocar pãozinho na padaria. Interessante sugestão. Aliás, muito antigamente, alguns supermercados utilizavam sacos enormes de papel. Lembro que morava lá na Santa Cecília, e o Barateiro (que ainda não era do Pão de Açúcar) usava esses sacões de papel. Só que, dependendo do que vc carregava, o papel rasgava e vc ficava com a compra toda no chão. Aí, todo mundo dizia: por que não fazem embalagens de plástico que são mais resistentes? ninguém pensava que as tais bonitinhas e práticas demorariam 200 anos para se desintegrarem na natureza. Agora não sabemos mais o que fazer com elas. Eu tenho uma sacola politicamente correta, de lona. Tenho duas, aliás. Mas elas são muito legais pra vc fazer compras pequenas, sabe aquelas compras da semana? Aí, tudo bem. Eu não tenho carro (ainda), ando quase 1 quilômetro de casa até o super mais próximo, então, a sacola ambientalista ajuda porque agrupa tudo num lugar só, eu coloco no ombro e vamos que vamos. As mãos pelo menos são preservadas. Os ombros, em compensação.... Quando eu tinha carro, houve um tempo que carregava tudo em caixas de papelão.
A moda está voltando. Mas isso tb só funciona pra quem tem carro. Não dá pra sair a pé com uma caixa de papelão carregada de compras, né?

Bom, outra coisa que me passou pela cabeça: as cidades poderiam ter lixeiras para coleta seletiva, a exemplo do que já ocorre, em alguns estabelecimentos comerciais e escolas. O McDonald´s, o Extra, Zoológico de SP têm.
Infelizmente a população em geral é muito deseducada nesse aspecto. Mas a gente não pode desacreditar e não fazer simplesmente com essa desculpa. É fazendo que se aprende, que se educa. Nos trens da CPTM é possível observar que houve uma certa diminuição dos lixos dentro dos vagões. Tempos atrás a empresa fez uma ampla campanha distribuindo sacolinhas (plásticas!) para os usuários colocarem o lixinho.
Nas vias, principalmente próximo às plataformas, ainda tem bastante lixo jogado. Acho que nas plataformas tb seria legal ter lixeiras para coleta seletiva. As pessoas ainda jogam muito lixo pela janela durante o percurso. É engraçado porque elas não percebem a carga de egoísmo que existe por trás desse gesto tão banal. Aquele lixo ali, displicentemente jogado pela janela (pode ser do trem, do carro ou do ônibus, ou ainda aquela bituca de cigarro jogada na calçada...) vai entopir um bueiro, vai ajudar a poluir os rios (ainda mais do que já estão poluídos), vai encarecer as despesas públicas para limpeza das ruas...e as pessoas esquecem que, em última análise, é com dinheiro do imposto delas - direta ou indiretamente - que se paga para as grandes empreiteiras recolherem o lixo nas nossas cidades.
Depois, quando acontece uma chuvinha como a de ontem (8/9) o povo se desespera, reclama, grita, arranca os cabelos porque as marginais inundam, porque as ruas inundam, porque as calçadas inundam, porque o trem atrasa, o metrô atrasa, o trânsito não anda, etc etc etc.
Cada população, enfim, tem a catástofre que merece.
O pior é que não aprende!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Domingos

Minha lembrança dos domingos são boas. Quando criança, tipo 5, 6, anos, meu avô Adriano almoçava em casa domingo sim, domingo não. Porque nos domingo não, quem almoçava era minha tia Viva. Como eles não se davam, intercalavam as visitas. Assim foi durante muitos anos, até quando eu tinha uns 15 anos, quando o vovô ficou doente, veio pra minha casa, pois precisava de cuidados e minha tia trabalhava (e minha mãe, nessa época já estava aposentada) e aí, minha tia aboliu as diferenças e passou a amar o pai como nunca tinha antes. Mas não adiantou muito. Um dia ele morreu, ela chorou muito, deu um belo show no velório, mas já era tarde. Quando ele tinha saúde, decidiu não frequentar os mesmos ambientes que ele - salvo raríssimas exceções, tais como casamentos, batizados, enterros, quando, então, ficava num canto, bem longe dele, não cumprimentava, fingia que ele não existia. Bom, mas eu dizia que tinha boas lembranças dos meus domingos. Então, meu avô sempre chegava por volta das 11 horas trazendo uma caixa de bombons Sonho de Valsa em formato de coração. Até hoje não sei se ele trazia os bombons porque eu gostava deles, ou se que gosto desses bombons até hoje porque meu avô levava a caixinha pra mim todos os domingos. Ele costumava assistir à missa da igreja matriz de São Caetano. Era uma forma de passear um pouco, pegar um ônibus (ele morava no bairro Barcelona e eu, no Santa Paula), ver pessoas, como ele dizia naquele sotaque de espanhol. Ele dizia que era espanhol. Depois, muitos anos depois, descobri que nem meu bisavô era espanhol pois nascera em Santos. E, meu avô era brasileiríssimo, mas havia adotado o sotaque, afinal, era um legítimo Alvarez. No domingo, o cardápio girava em torno de macarrão, carne ou frango assado, maionese e uma sobremesa diferente que a minha mãe pedia para a Ana (a moça negra de Pouso Alegre (MG) que morava conosco) preparar. Sempre tinha uma cervejinha - meu pai não ficava sem, aliás, bebia até demais, mas isso é assunto para outro post - e, naquela época fumar não era politicamente incorreto. Muito pelo contrário. Fumar era charmoso, bonito, bacana. Meu avô fumava um cigarro forte, sem filtro, não me lembro o nome. depois, esse cigarro saiu de linha e aí ele passou a fumar o Continental, mas fazia questão de fumar o sem filtro (porque tinha a versão com filtro). O maço do sem filtro era branco e havia um desenho dos continentes, se não me engano. Antes do almoço nós jogávamos dominó. Ele sempre ganhava. Aí, quando percebia que eu ia perder a esportiva, me deixava ganhar uma rodada. Eu não percebia, claro! Quando comecei a jogar melhor, e pegar os macetes do jogo é que ele me fez a revelação. Depois do almoço, íamos jogar alguma coisa, mas aí todos mundo participava: mãe, irmão, Ana, vô e eu. Meu pai ia ler jornal como desculpa para tirar uma soneca. Era comum lá pelo meio da tarde aparecer alguém pra visitar: um tio, uma tia... e assim, terminava o domingo. Nos domingos que a tia Viva ia lá em casa eu gostava porque ela era minha "ídola". Ela era linda, se vestia muito bem, chique, sapatos e bolsa sempre combinando, sempre de vestido ou saia. O guarda-roupa dela era meu sonho de consumo na época. E ela fumava. Um cigarro francês, charmosíssimo, cuja marca não me recordo também. Mas era sem filtro, como o do meu avô. Nisso, pelo menos, ela combinava com ele. E ela era muito alegre, divertida, tinha sempre uma história interessante pra contar, fazia parte de um grupo de teatro amador, me levava pra assistir aos ensaios, às peças, e eu via tudo, os bastidores, tudo, conhecia os atores, participava das festas, das viagens aos festivais que o grupo participava interior afora...mas isso também pode caber num outro post. Estava falando dos domingos. Talvez volte a comentar outro dia sobre eles.

Da descoberta do amor

O texto podia ser meu. Porque se parece muito comigo, com o que penso, sinto. Mas não é. Infelizmente, nem de longe escrevo assim. Nem fui uma "mocinha alta". Desde adolescente tenho 1,58 m. Mas já era pensativa e rebelde. O texto que segue é da Clarice. Para ver mais: http://www.claricelispector.com.br/autobiografia.aspx
“[...] Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em apreender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce, estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo, aliás, atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais. Até mais que treze anos, por exemplo, eu estava em atraso quanto ao que os americanos chamam de fatos da vida. Essa expressão se refere à relação profunda de amor entre um homem e uma mulher, da qual nascem os filhos. [...] Depois, com o decorrer de mais tempo, em vez de me sentir escandalizada pelo modo como uma mulher e um homem se unem, passei a achar esse modo de uma grande perfeição. E também de grande delicadeza. Já então eu me transformara numa mocinha alta, pensativa, rebelde, tudo misturado a bastante selvageria e muita timidez. Antes de me reconciliar com o processo da vida, no entanto, sofri muito, o que poderia ter sido evitado se um adulto responsável se tivesse encarregado de me contar como era o amor. [...] Porque o mais surpreendente é que, mesmo depois de saber de tudo, o mistério continuou intacto. Embora eu saiba que de uma planta brota uma flor, continuo surpreendida com os caminhos secretos da natureza. E se continuo até hoje com pudor não é porque ache vergonhoso, é por pudor apenas feminino. Pois juro que a vida é bonita.”

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Do relacionamento ao amor"

Fonte: Liberdade - A Coragem de Ser Você Mesmo, Osho, Cultrix, 2004
"A palavra amor pode ter dois significados absolutamente diferentes - não apenas diferentes, mas diametralmenten opostos. Um significado é amor no sentido de relacionamento; o outro é amor no sentido de estado do ser. no momento em que o amor se torna relacionamento, ele passa a ser um cativeiro, pois existem expectativas, existem exigências, exigem frustrações e um esforço de ambos os lados para dominar. O amor torna-se uma luta pelo poder. O relacionamento não é a coisa certa. Mas o amor como estado do ser é uma coisa totalmente diferente. Significa que você está simplesmente amando; você não está criando um relacionamento a partir dele. O seu amor é assim como o perfume de uma flor. Ele não cria um relacionamento; não pede que você seja de um certo modo, que se comporte de um certo modo, que aja de um certo modo. ele não exige nada. Simplesmente compartilha. e nesse compartilhar também não existe nenhum desejo de recompensa. O próprio compartilhar é a recompensa.
(...) Quando o amor é um estado, você não pode fazer nada com ele. Ele irradia, mas não cria nenhum aprisionamento para ninguém, nem deixa que você aprisionado por ninguém. (...) em todo relacionamento você se torna um carcereiro e o outro se torna prisioneiro. (...) e essa é uma das causas básicas de a humanidade viver em meio a tamanha tristeza(..). (...) Quando duas pessoas têm um relacionamento e as suas expectativas não são preenchidas - e não vão ser mesmo -, o amor transforma-se imediatamente em ódio. (...) é por isso que eu quero isso que eu quero que você não tenha expectativas. Ame porque o amor é o seu próprio crescimento interior. o seu amor ajudará você a crescer em direção à luz, em direção a mais verdade, a mais liberdade. Mas não comece um relacionamento. Enquanto existirem seres humanos, o amor continuará sendo a mais preciosa das experiências."

Marina não tem ilusão mas me dá esperança

A provavel candidatura da senadora Marina da Silva à Presidência da República me faz ter um pouco mais de esperança. Esperança de que, finalmente, vamos ter um governo pautado pela ética.
Quando ajudei a eleger o presidente Lula pela primeira vez, foi nisso que acreditei. Afinal, o partido de origem dele, o PT, sempre fora o baluarte da ética, da honra, da verdade. Eu acreditava que era assim.
Depois, tive, tivemos, oportunidade de assistir, de ver, estarrecidos, o quanto nos enganáramos ou o quanto nos enganaram?
Mas, parece que a percepção da verdade nem sempre se dá no mesmo momento para todo mundo. Hélio Bicudo, por exemplo, percebeu a fria que seria continuar nesse partido e se desfiliou quando do caso do Mensalão.
Heloísa Helena fez o mesmo.
Já Suplicy e Mercadante, que igualmente mereceram meu voto e meu crédito, lá permanecem até hoje. Não terão mais meu voto, perderam a credibilidade para mim.
Quando Marina saiu do Ministério e, antes, quando discutiu com Dilma, pensei que ela também tomasse o rumo da desfiliação.
Demorou. Mas nunca é tarde.
Não que o PV seja o baluarte da ética e da honra. Não é também pois abriga em seu quadro, um filho do Sarney. Então, é claro que é um partido passível de desconfiança. Mas, dos que aí estão, talvez seja o menos pior.
Vamos ver. Vamos votar em Marina. Enfim, uma opção!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Lua ou a nossa parte?

Não sei se é a Lua. O fato é que estou sofrendo de um grave problema de falta de inspiração. Uma espécie de desânimo tomou conta de mim nos últimos dias. Pode ser resultado de um sentimento de impotência diante do que está acontecendo com a nossa política. Eu sei que mais ou menos, sempre foi assim. Os mais pessimistas dizem que será sempre assim (prefiro crer que não, que vamos mudar). Mas agora está demais. Nem no tempo do Collor as coisas estavam assim tão escancaradas. Só está faltando os senadores dizerem com todas as letras aquilo que grita através de suas atitudes: olha, somos corruptos mesmo, vocês nos elegeram, agora nos engulam e nos digiram! Fico imaginando, às vezes, se essa percepção sobre o que é certo ou errado é uma faculdade exclusiva de uma minoria mesmo, que pensa que é maioria, como disse o pornográfico Renan Calheiros. Então, faço parte dessa pequena parcela da população que acredita ser possível ser político e ser honesto ao mesmo tempo? Existem, afinal, pessoas que gostariam de ver o País evoluir moralmente com a mesma ferocidade com que preconiza o progresso em outras áreas mais, digamos, materiais? O que podemos fazer? Só a nossa parte será o suficiente? Às vezes me canso um pouco dessa coisa de sempre fazer a minha parte e ver os outros não fazendo nada e ainda estragando a minha parte feita. Às vezes me cansa economizar a luz dentro de casa quando vejo à noite, tantas grandes empresas com seus enormes prédios totalmente inutilmente iluminados. E eu preocupada em apagar as lâmpadas de cada cômodo após sair deles... Me cansa me preocupar em não lavar a garagem e a calçada, que com o tempo e a fuligem vão encardindo, enquanto os vizinhos esbanjam água diariamente sem demonstrar nenhum pingo de preocupação com a escassez do produto. Cansa também tomar o cuidado de separar, religiosamente há uns 10 anos, o lixo reciclável e colocá-lo na calçada apenas às segundas-feiras - que é quando acontece a coleta seletiva municipal na minha rua e não nos outros dias - e ver os vizinhos colocando o lixo todo misturado todos os dias ou o reciclável em dias diferentes de segunda-feira. Ah...mas eu estou fazendo a minha parte....durmo com a consciência tranquila..... Mas corro o risco de acordar, um dia, e encontrar um aviso de racionamento de água ou de energia, na porta de casa, porque milhares e milhares de incautos ou desligados ou irresponsáveis, egoístas, folgados e mesquinhos, não fizeram a parte deles ao contrário.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estou em exposição no MoMa

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Meu amigo Andy Warrol, antes de morrer, deixou essa obra de arte no Museu de Arte Moderna de Nova York. Fiquei surpresa e emocionada. Nunca imaginei receber essa homenagem. Mas amigo que é amigo é assim mesmo.
Tanks Andy! Kisses!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Somos farinha do mesmo saco?

Analisando tudo isso que está acontecendo em nosso País, sobre a corrupção no Senado, encontrei o comentário abaixo. É de um internauta sobre o discurso do senador Sarney agora a pouco e, infelizmente, sou obrigada a concordar com ele. Faço minhas as suas palavras.

Alder Oliveira e Silva]
[Rio de Janeiro]
OS BRASILEIROS SÃO ASSIM ? - Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas. - Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas de proibição. - Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração. - Trocam votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura. - Falam no celular enquanto dirigem. - Trafegam pela direita nos acostamentos num congestionamento. - Param em filas duplas, triplas, em frente as escolas - Violam a lei do silêncio. - Dirigem após consumirem bebida alcoólica. - Furam filas nos bancos , utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas. - Espalham mesas , churrasqueiras nas calçadas. - Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho. - Fazem gato de luz, de água e de tv a cabo. - Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios , tentando pagar menos impostos. - Compram recibos para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto,etc. E querem políticos honestos?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os Gremlins 3 vêm aí!

Ainda sem data definida para iniciar as filmagens a Warner acena com a possibilidade de lançar mais uma versão dos bichinhos dóceis que viram monstrinhos se molhados, alimentados após a meia-noite ou expostos à luz.
Tem gente que lê o meu blog que nem era nascido quando surgiu a primeira história, em 1984. Depois, o segundo filme veio em 1990. Não era tão bom quanto o primeiro, mas foi divertido.
Deve ter nas locadoras.
A notícia está mais completa no site http://www.cinemacomrapadura.com.br/noticias/3226/o_filme_gremlins_podera_ganhar_mais_uma_continuacao

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...