quinta-feira, 23 de abril de 2009

Domingo no Zoológico

Domingo, dia 19 de abril, Dia do Índio, São Paulo inteira despencou no Zoológico. Mas eu e o Rafa não sabíamos disso. Fomos felizes, lépidos e fagueiros ao nosso passeio crentes que faríamos parte de uma minoria que não havia aproveitado o feriado prolongado para viajar.
Antes, eu pesquisei na internet e descobri feliz que havia um ônibus direto do Terminal Jabaquara em que no custo do transporte já estava embutido o ingresso.
Acordamos mais cedo, tomamos nosso café da manhã e fomos dispostos encarar um trem da CPTM, vazio, tranquilo. Depois, o Metrô, idem. No jabaquara, o susto. Uma fila quilométrica à espera do tal do ônibus que, depois, descobrimos, tratava-se de micro-ônibus, ou seja, levaríamos umas duas horas para chegar ao Zoológico se resolvêssemos encarar a tal fila. Arrisqui ir até a bilheteria e ali ouvi um outro rapaz se informando sobre se havia outro caminho para se chegar o destino. A funcionária disse que na estação São Judas poderíamos tomar o ônibus Jd Clímax.
Nessa hora o Rafa já estava bem mal-humorado, querendo desistir....eu não via outro lugar para passar aquele domingo ensolarado com céu de brigadeiro....enfim, fomos caminhando até o guichê, comprei os bilhetes e dentro do Metrô disse pra qle que devíamos arriscar pegar o tal Jd. Climax. Demos sorte: assim que saímos na estação demos de cara com o tal do ônibus, entramos e até conseguimos um lugarzinho par sentar depois de algum tempo. Mas qual não foi a nossa decepção quando a cobradora começou a dizer que o trajeto feito normalmente em 15 minutos seria feito em no mínimo uma hora, pois o trânsito estava todo parado na rua que dá a cesso ao Zoo.
Bom, quem está na chuva é pra se molhar, pensei e a cobradora disse que se continuasse na quele ritmo era melhor descermos no Jardim Botânico e fazermos o restante do trajeto a pé que ainda chegaríamos antes do ônibus.
Bom, quando chegamos ao terminal jabaquara eram 10h30. Quando conseguimos comprar os ingressos já era meio-dia. Ou seja, levamos quase duas horas para chegar ao nosso destino.
Comprar ingressos tb foi uma novela. Todos os 16 guichês com filas que não andavam. Quando consegui chegar na minha vez descobri o porquê: as máquinas de débito não funcionavam, vc era obrigado a passar duas três vezes o cartão, o sistema estava lento era a desculpa....paguei em dinheiro e acabei conseguindo um desconto, SORTE! pq a moça olhou para o Rafa e acabou cobrando meia entrada apesar de ele ter de pagar inteira porque já tem 13 anos e não levou a carteirinha de estudante.
Bom, menos mal, com o troco maior pudemos tomar sorvete, comer um lanche (horrível), dividindo uma mesa com desconhecidos de boa vontade e com as abelhas que nos atacam e aos nossos refrigerantes. Acho que as abelhas do Zoológico mereceriam um estudo porque me intriga saber o que elas fazem com todo aquele açúcar industrializado? Mel? Mel de coca-cola? mel de sorvete? Mel de bauru?
Bom, aplacadas a sede e, parcialmente, a fome, fomos finalmente ao passeio. Por volta de 13h30 decidimos ficar na fila do passeio do Simba Safári. Mais grana, mais espera até que a tal da van chegou. Valeu apesar da demora. Um passeio que normalmente é feito em 55 minutos levou uma hora e quarenta. Por que? Porque aquele congestionamento de carros que enfrentamos lá fora, no ônibus, não era só de carros para ir ao Zoo e sim de carros que foram ao Safari.
Mas foi o melhor da tarde.
Quando terminou já eram quatro horas. O Parque fecha as 5. Terminamos de ver o que foi possível e fomos comer aquele lanche horroroso.
Depois, mais uma caminhadinha até o ponto de ônibus. Que nunca vinha......até que surgiu do nada um lotação. Não pensei duas vezes. Embarcamos. Em 10 minutos estávamos na estação S. Judas e de lá, de volta ao ABC. Ainda fomos ao Extra comprar algumas coisinhas e lá pelas 7 sete horas estávamos sãos e salvos em casa. Tomei um superbanho, relaxei no sofá e, apesar de todas as dificuldades, fiquei com vontade de voltar lá, no próximo sábado, dois de maio, agora já mais experiente, para vermos o restante dos bichos que não conseguimos ver.
Falei com o Rafa e ele ficou bem animado. Já combinamos tudo: vamos levar lanche de casa e lá só consumir água e refri e sorvete. Vamos gastar menos pq ele vai levar a carteirinha para a escola carimbar, não vamos perder tempo pq já sabemos como chegar, e não teremos de ir ao Super pq vou fazer isso na sexta.
Mas a constatação triste é que as organizações não se preparam para receber os turistas em datas como essas. Lamentavelmente.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

people

"Gente é pra brilhar", disse um poeta russo, Vladimir Maiakowiski, frase aproveitada em uma música do Caetano nos anos 80, acho.

Gente olha pro céu
Gente quer saber o um
Gente é o lugar
De se perguntar o um
Das estrelas se perguntarem se tantas são
Cada, estrela se espanta à própria explosão
Gente é muito bom
Gente deve ser o bom
Tem de se cuidar
De se respeitar o bom
Está certo dizer que estrelas
Estão no olhar
De alguém que o amor te elegeu
Pra amar
Marina, Bethânia, Dolores,
Renata, Leilinha,
Suzana, Dedé
Gente viva, brilhando estrelas
Na noite
Gente quer comer
Gente que ser feliz
Gente quer respirar ar pelo nariz
Não, meu nego, não traia nunca
Essa força não
Essa força que mora em seu

Coração
Gente lavando roupa
Amassando pão
Gente pobre arrancando a vida
Com a mão
No coração da mata gente quer
Prosseguir
Quer durar, quer crescer,
Gente quer luzir
Rodrigo, Roberto, Caetano,
Moreno, Francisco,
Gilberto, João
Gente é pra brilhar,
Não pra morrer de fome
Gente deste planeta do céu
De anil
Gente, não entendo gente nada
Nos viu
Gente espelho de estrelas,
Reflexo do esplendor
Se as estrelas são tantas,
Só mesmo o amor
Maurício, Lucila, Gildásio,
Ivonete, Agripino,
Gracinha, Zezé
Gente espelho da vida,
Doce mistério

Mas quando eu olho para aquelas pessoas que diariamente nos trens esmolam, se humilham, repetem seus peditórios chorosos; quando vejo os que estão visivelmente drogados ou bêbados, tropeçando na própria sombra, aqueles com o olhar triste, cansado, aqueles que dormem compulsivamente...eu me pergunto: será que elas sabem que nasceram para brilhar? Alguém lhes disse isso? Um dia vão descobrir?

quinta-feira, 26 de março de 2009

My dreams

Um dos meus sonhos é morar numa cidade do interior tipo Sacramento, em Minas. Quero morrer olhando para aquelas montanhas que circundam a cidade, se for durante o dia, ou para aquele céu maravilhosamente estrelado, se for à noite.
Mas isso ainda vai demorar. É coisa pra daqui a 10, 15 anos. Morar, não morrer.
Outro sonho é reformar a frente de casa. Quero colocar um pequeno muro até o poste, fazer um novo portão a partir dali, cobrir a garagem com telhas, em parte transparentes para não prejudicar a iluminação da sala. Quero um jardim nesse pedaço atrás do muro, talvez nem feche com telhado essa parte pra poder plantar uma árvore pequena, dessas que não crescem muito, mas dão flores cheirosas tipo dama-da-noite ou manacá ou jasmim...e flores, muitas flores no jardim com aquelas pedrinhas brancas e plantas penduradas na parede.
Pintar a casa por dentro e por fora.
Trocar a estante por um rack mais moderno.
Comprar um computador decente.
Trocar a geladeira e a máquina de lavar.
Trocas o liquidificador, a batedeira e comprar uma sanduicheira.
Comprar telefones sem-fio novos.
Colocar telas nas janelas dos quartos pra gatinha não cair lá de cima.
Comprar um dormitório novo pra mim e um pra Iara.
Comprar um colchão bem bacana pro Rafa.
Fazer uma cobertura super na lavanderia.
Trocar o piso da cozinha.
Trocar o azulejo e o piso do banheiro.
Colocar porta-camarão na sala (lavabo, cozinha e lavanderia).
Trocar o piso dos quartos (colocar um porcelanato bonito.
Trocar o piso da garagem (idem).

Comprar um carro.
Pagar o INSS nos próximos 10 anos pra poder me aposentar razoavelmente.
Pagar uma previdência privada pelos mesmos motivos.

Ser mais tolerante, menos impulsiva.


segunda-feira, 23 de março de 2009

Meu amigo Guilherme

O Guilherme é autor do livro ODE À LOUCURA. Ele foi meu professor de português nos anos 70, quando eu estava no ginásio. O Guilherme sempre foi meio doidinho, por isso escreveu uma poesia chamada Ode à Loucura que acabou virando livro. Porque ele é doidinho tb, somos amigos até hoje. Acho que vamos ganhar um registro no Guiness Book como o professor e aluna que mais tempo mantiveram contato mesmo depois do professor ter ido embora.
Trocamos cartas por muitos anos.
Depois, com a chegada do computador, lá pelos idos dos anos 80, as cartas rarearam. Não por causa do computador (que eu só fui ter um nos anos 90), mas porque estava casada pela segunda vez e o segundo marido, ao contrário do primeiro, tinha ciúmes do meu amigo professor. Depois perdemos contato porque fui morar em Boituva. Depois, achei um telefone e liguei lá de BTVa pra ele. Ele ainda estava em Brasília. Não foi um bate-papo muito feliz. Ele disse que eu eu estava com voz de perua. Até hoje não sei se isso foi um elogio ou não. Esse dia foi esquisito porque eu liguei e ele não estava. Deixei recado para ele retornar, mas eu pensei que isso fosse demorar muito. Aí, entrou uma moça na minha sala (eu estava trabalhando na prefeitura de Boituva, na época, era assessora de imprensa do prefeito) e ficou de papo. Nisso tocou o telefone e era o Guilherme. Como fazia anos que a gente não se falava eu imaginei que o papo iria longe e pedi, delicadamente à moça, licença para atender o telefone. Ela entendeu que eu estava mandando ela sair da sala e foi embora muito brava e nunca mais falou comigo.
Bom, tenho várias histórias sobre o Guilherme. Tenho várias cartas. Lembranças.... daria um livro nossa amizade. Quem sabe, um dia?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Dia Internacional do Direito à Vida

Está lá no blog do Marcelo Rubens Paiva:

"Em 1991, o número de curetagens pós-abortamento realizadas na rede pública de saúde ultrapassou 340 mil; 20% em meninas entre 10 e 19 anos. Em 1997, foram 240 mil internações de adolescentes para realização de curetagem.

Pelo substitutivo de Feghali, parado na Comissão de Seguridade Social e Família, devem ser estipulados prazos para a interrupção voluntária da gravidez; 12 semanas para gestantes, 20 quando for fruto de violência sexual. O procedimento deve estar disponível na rede pública e nos serviços prestados por planos de saúde. Só deve haver uma punição para o aborto: quando cometido contra a vontade da gestante. Enquanto não é votado, meninas de 14 anos morrem."

Bom, se 20% dos casos de curetagens pós-abortamento estão ocorrendo com meninas na faixa de 10 a 19 anos, o problema não é a forma como essas meninas estão se livrando de suas gestações, mas por quê estão engravidando e muitas, tão cedo! (10 anos!).
Recentemente houve o caso da menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto desde os 6, ficou grávida de gêmeos e teve os bebês abortados porque a gravidez colocaria sua vida em risco.

É óbvio que o problema não é e não foi o aborto, mas sim, a atitude nefasta do padrasto e eu diria, da mãe dessa criatura que não viu? não percebeu nada estranho em relação ao marido e à filha? nunca percebeu se essa menina tinha medo do cabra? Ou será que no fundo, no fundo foi conivente, omissa...sei lá, é tudo muito nojento.
Falta muita educação à nossa população. Se fosse educado, se a santa mãezinha desse infeliz que estuprava a enteada tivesse feito a parte dela, ele respeitaria a esposa e suas filhas (a irmã mais velha tb era abusada); se a mãe da mãe dessas meninas tb cumprido com o seu papel, essa mulher seria mais atenta, mais próxima à suas filhas, teria mais autoestima e nunca teria se juntado com o animal com o qual se juntou.
É um círculo vicioso. Que muitas pessoas acreditam que será rompido com um melhor atendimento ambulatorial e hospitalar para quando crianças precisarem fazer aborto com segurança.
O assunto é complexo, eu sei. Porque tem as mulheres adultas que desejam abortar só porque acham que não é hora de ser mãe, que não estão preparadas ou porque não querem saber do estorvo de um filho, mesmo. Bom, mas aí eu pergunto? Nunca ouviram falar em métodos contraceptivos? Nunca ouviram dizer que o método mais eficaz é não transar sem camisinha, pílula ou simplesmente dizer não na hora certa?
Falta educação, mas tb falta bom senso.


A questão, dizem os defensores da legalização, é legalizar até 12 semanas pros casos "normais" e até 19 semanas pros casos de estupro.

Uma pessoa fez um comentário, mais ou menos assim: e quem tiver mais de 12 semanas vai continuar fazendo aborto "ilegal", clandestino? E quem já passou das 19 semanas e foi estuprada tem de ficar com o bebê indesejado ou vai recorrer ao aborto ilegal tb?

Concordo com a pessoa. Não tem sentido estabelecer prazos nesses casos. E se eu deixar a criança nascer e jogá-la no rio depois de pari-la, qual a diferença? e se eu deixcar a criança crescer até os 7 anos e resolver matá-la porque é fruto de uma bobeada, de uym estupro, de uma relação infeliz, enfim, tudo bem tb?

Acho que matar não é a solução em nenhuma hipótese. Ou talvez em casos excepcionais como o da menininha de 9 anos de Pernambuco.

Defendo a vida acima de tudo e acho que faltam educação e bom senso. Não necessariamente nessa ordem.

Para quem quiser se informar melhor sobre o tema sugiro um passeio virtual pelo site www.aborto.com.br (http://www.aborto.com.br/fotos/index.htm).

segunda-feira, 2 de março de 2009

Reeves X Robins




















Mantenho colada na lateral da CPU do meu computador, que fica em cima da minha mesa de trabalho, uma foto impressa do ator Keanu Reeves. Ele foi parar ali por causa de uma brincadeira com a minha colega de revisão que disse ser fã dele. O assunto saiu por conta da estreia do filme O Dia Em que a Terra Parou, estrelado por ele. Consegui a print da foto com o pessoal da arte da revista. Era pra dar uma de presente pra ela. Como me deram duas printes, colei na CPU.
Nem gosto tanto assim do Reeves.

Quem gosta mesmo é minha amiga. Minha baia tem muita visibilidade, portanto, muita gente já viu a foto em questão e já ouvi tudo quanto foi comentário, mas o de hoje, feito por um garoto que auxilia na administração da redação, me deixou pensativa.
Ele perguntou se a foto era do meu filho. Hummmm, me chamou de velha por tabela, é óbvio. E completou: melhor isso do que nada. Isso, a foto? Bom, tentei explicar pra ele o motivo da foto ali, disse que sou mais um Tim Robins
(acho que ele não sabe muito bem quem é), enfim, fiquei pensando....uma mulher da minha idade deveria ter uma foto de alguém mais velho pra distrair seus olhos durante as pausas das leituras? Matusalém, por exemplo? Moisés, quem sabe? Padre Cícero? O Papa? Ah, já sei, Tarcísio Meira.
Tinha acabado de ver uma nota sobre a Susana Vieira e seu mais novo affair: um rapaz 42 anos mais novo que ela. Madonna namora um, mais de 30 anos mais novo...
E eu não posso ter o Keanu na CPU que já me perguntam se a foto é do meu filho? Quem manda não ser famosa, filha?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Bad Salad

Semanas atrás minha filha do meio comentou ter pedido uma Mc Salad Grill no Mc Donalds do Shopping ABC Plaza e ter se decepcionado pois as folhas estavam todas com as pontas queimadas. Pediu para trocar o que foi feito sob protestos da funcionária que disse que eram assim mesmo. Bom, no fim da história minha filha perdeu a vontade, disse que o filé de frango que acompanha tb estava esquisito e acabou não comendo nada. Mas decidiu que nunca amais ia pedir uma salada no Mc e lembrou que já me viu comendo uma salada do Bob´s muito mais bonita e apetitosa e barata do que a do Mc. Que se arrependeu de não ter ido ao Bos´s.

Bom, ontem, terça-feira gorda (24/02) único lugar mais ou menos pra se comer alguma coisa era o Mc da 12 de outubro, na Lapa (próximo de onde trabalho e eu estava trabalhando normalmente na terça-feira dita de Carnaval).

Preocupada em não ingerir tantas calorias dos lanches do Mc, pedi a tal salada, acreditando que o problema das folhas pretas e queimadas era localizado, ou seja, da loja do ABC Plaza.

Qual não foi meu susto quando vi a minha salada toda escura! E o frango grelhado? Parecia de plástico. Lembrei-me daquele documentário SuperSize-me que dizia que as batatas fritas do Mc eram transgênicas pois não estragam mesmo em contato com o ar por mais de uma semana!!!!. Acho que o frango era artificial. Tinha um aspecto muito estranho. O molho ajudou a engolir as verduras que foram possíveis de ser ingeridas e o frango, após algum esforço e muita fome, alguns pedaços. O tomate cereja que acompanha a salada estava maduro demais e o gosto não apeteceu. E havia ainda duas “ coisas” brancas que eu não consegui identificar se se tratava de batata cozida ou o quê (meu filho disse que podia ser queijo).Quando cortei o treco ele não me pareceu algo muito confiável para ser ingerido. Na dúvida, achei melhor deixar no prato.

Estou com vontade de enviar um e-mail pro Mc.

E nunca mais pedir a tal salada.

Fiquei com saudades da salada que comera no dia anterior no Girafa´s do Shopping Pompéia: verduras fresquinhas, filé de frango apetitoso, bem mais barata: R$11,50 contra os 16,50 da do Mc.

Por que tanto ódio?

A nossa querida Igreja Católica, e sempre ela, contribuiu para alguns atrasos da humanidade em termos éticos e de construção de valores morais, como os dois exemplos que vou relatar, extraídos da matéria “Resumo da Ópera”, publicada pela revista Aventura na História da editora Abril, março/2009:

“...as mulheres eram proibidas de cantar nas igrejas (até alguns instrumentos, como o violoncelo, eram considerados impudicos devido a suas curvas sensuais),...”

“...,as sopranos eram substituídas por homens com voz de mulher (os varões). Isso se conseguia por meio da castração de meninos com aptidão vocal, uma técnica admitida pela Igreja Católica por quase 400 anos, de 1539 a 1922.”

Eu fico tentando imaginar por que os homens da Igreja Católica nutriam tanto ódio pelas mulheres, que, em última análise, os pariram, pois até onde se sabe até o mais atroz dos inquisidores foi gerado por uma mulher.

Os gregos, sabemos, por uma questão de cultura, machista, é claro, atribuíam às mulheres tarefas consideradas menos nobre, como as domésticas, e educação dos filhos até os 7 anos e outras coisinhas mais, e que se perpetuaram até os dias de hoje. Mas não tinham ódio, raiva ou nojo, como nossos amigos padres, bispos, cardeais e papas.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A CPTM responde

Enviei o seguinte e-mail para a CPTM:

Gostaria de saber por quê nas plataformas da estação da Luz a CPTM ainda não implantou o sistema utilizado pelo Metrô, de grades que direcionam as pessoas a entrar e sair dos vagões de forma mais ordenada e segura. Sou usuária da linha Rubi e morro de medo de descer do trem quando chego na Luz, porque o povo que quer entrar não nos deixa sair. Eles parecem doidos não respeitam idosos, mulheres com crianças e, aliás, nem sabem o que é direita e esquerda, pq se soubessem evitariam muitos transtornos não só no embarque e desembarque como tb nas escadas. Não vejo uma ação mais efetiva daqueles funcionários que ficam na plataforma. Até quando vamos aguentar isso?

E eles responderam:

Sra. Lourdes

Compreendemos sua insatisfação provocada pelo comportamento inadequado de algumas pessoas que não respeitam a preferência de desembarque e causam situações como a relatada pela senhora.

Esclarecemos que os direcionadores de fluxo podem ser instalados somente em estações onde o desembarque ocorre por um lado da composição e o desembarque por outro. O que não ocorre na estação Luz.

Informamos que a CPTM está empenhada e aplicando todos os investimentos na melhoria da prestação de serviços. Nesse sentido, está em curso o Plano de Expansão dos transportes que entre outros aspectos, prevê a aquisição de novos trens e a diminuição dos intervalos, convergindo para agilizar o embarque.

Com nossos cumprimentos, permanecemos a disposição.

Atenciosamente
Equipe de Atendimento ao Usuário
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM
0800 0550121

Dedicação total a vc

Chega de vagabundagem. A partir de hoje vou dedicar um tempo maior ao meu blog.
Vejo tanta coisa.
Tantas cenas do cotidiano para comentar.
Fica tudo só na minha cabeça.
Penso em escrever...dá uma preguiça...
Basta! Agora é pra valer.
Minha vida é tão dinâmica....preciso, devo compartilhar isso com o mundo doa a quem doer.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Não sou Marcelo Rubens Paiva

Mas adoraria saber escrever como ele escreve. Objetivo, limpo, claro, simples.

Definitivamente não sei escrever assim.Acho até que não sei escrever de jeito nenhum. Escrevo mal. Sou péssima.

A única pessoa que acha meu texto bom é o professor Guilherme. Mesmo assim, ele não lê os meus posts porque odeia computador e nem deve saber que eu tenho um blog, se é que podemos chamar isso de blog.

Blog tem o Marcelo Rubens Paiva, o Heródoto Barbeiro....

Eu tenho isso.

Deixando o Rancor de Lado: Cultivando a Liberdade Interior

O   rancor é um sentimento negativo que pode prejudicar nossa saúde mental e nossos relacionamentos. Abaixo, apresento algumas estratégias ...