quarta-feira, 1 de julho de 2009

About Danuza

Ela tem sacadas com as quais me identifico.
Já disse aqui que li o seu livro de memórias, "Quase tudo", que me tirou do sério por alguns dias. Aí, anotei alguns trechos e vou dividi-los aqui com vcs:

"(...) sempre trabalhei no que apareceu, sem jamais achar que eu era muito importante para o que ofereciam, ou que o salário que ia ganhar não era tão bom assim. Se estava sem fazer nada, topava qualquer trabalho, e acho que essa maneira de ver as coisas me ajudou muito na vida. Se tivesse nascido rica, seria muito infeliz; (...)
A vida pode ser boa em qualquer idade, e ter conseguido superar as tristezas que ela me trouxe faz bem à minha alma. Não que elas tenham sido esquecidas, mas a maturidade me fez ver que elas fazem parte da vida e que a vida merece ser vivida como se morde uma manga madura, como dizia meu pai. Hoje me dou quase todos os direitos até porque o tempo agora é mais curto, e não se deve desperdiçá-lo com nada que não valha a pena. Meus amigos são em menor número mas mais bem escolhidos; tenho muito prazer em ficar sozinha e não preciso mais fazer concessões. Mas, como nada é perfeito, confesso que existem momentos - raros, felizmente - em que preferia estar mal acompanhada do que só.
(...) não há nada melhor do que acordar no meio da noite e ter o homem que você ama dormindo a seu lado; mas é preciso escolher a liberdade ou um homem, e a minha escolha foi feita há muito tempo.
(...) quando um homem deseja muito uma mulher, esse desejo pode despertar o desejo dela. E mais: quando isso acontece, não nenhuma razão para que os dois resistam à pulsão da vida. Pensei também que poucos homens compreendem as mulheres; não sabem que muitas preferem ser desejadas a ser amadas.
Os homens continuam me olhando; talvez menos, mas continuam, o que adoro. E a natureza é sábia: se me trouxessem numa bandeja de prata garotões tipo Tom Cruise ou Leonardo DiCaprio, eu não ia nem olhar. (...) Em compensação, iria até o fim do mundo para jantar com Jeremy Iron ou Sean Connery. E não me passa pela cabeça, em nenhum momento, que eu tenha mais de 35 anos."

Acho que atrás do Sean Connery, não iria. Mas do Richard Gere, do Hugh Jackman, Hugh Grants, do Kevin Costner, Jude Law..."iria a pé do Rio a Salvador", como disse Frejat!

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