segunda-feira, 13 de julho de 2009

Assisti e recomendo

Queime depois de ler
Dos irmãos Cohen. Fala sobre um agente da CIA demitido (John Malkovitch) que, inconformado, decide se vingar publicando suas memórias e, com elas, os segredos de Estado. Como em todos os filmes dos Cohen, o final é imprevisível. Aliás, o tempo todo, tudo é absolutamente imprevisível nos filmes dos brothers. Engraçadíssimo, apesar de trágico, outra característica da dupla. Os atores são e estão ótimos (até o Brad Pitt). Vale a pena a caminhada até a locadora mais próxima.


Milk, conta a história, verídica, de Harvey Milk, o primeiro gay assumido a obter um cargo público nos Estados Unidos. Depois dele o movimento gay não foi mais o mesmo. Como ele morre (não, não estou contando o fim do filme já que a história é sabida) acabou representando para o pessoal do GLBT o que Luther King representou para os negros, guardadas as devidas proporções, diferenças e importâncias etc. Sean Penn parece que incorporou o falecido Harvey.

O Leitor é salvo pela atuação de Kate Winslet e do seu par quase mirim, do início até a metade do filme. O personagem na idade adulta é muito morno, na minha opinião. Mas o filme não chama a atenção pelas cenas de sexo entre a mulher madura e o adolescente como tanto foi dito por aí. O que me tocou mais foi a questão do orgulho da personagem que superou o medo da prisão perpétua. O livro, é claro, é muito melhor, mas Winslet mereceu o Oscar.


Vicky Cristina Barcelona fez com que eu repensasse meus conceitos about Woody Allen (ele é o diretor). Confesso que eu não gostava muito dos filmes dele na década de 80/90 - quando era endeusado pela grande maioria dos coleguinhas intelectuais, eu de fato achava o cara um chato - e depois, quando Allen resolveu se casar com a enteada....aí eu achei que foi a conta. Coloquei-o na geladeira. Mas aí, algumas pessoas que merecem meu crédito elogiaram tanto o tal do Vicky....que eu resolvi arriscar. E não é que o filme é legal? E não é que eu acabei me identificando com a tal da Cristina? Assim como ela, muitas vezes eu sei o que não quero muito mais do que consigo identificar o que quero. O filme envereda pelas relações afetivas - principal objeto de estudo do WA, mote de todos os seus filmes - e termina surpreendentemente com todo mundo mais ou menos fazendo o que se espera delas (mais ou menos como a gente em nossas vidas acabamos fazendo aquilo que esperam que a gente faça). Ah! Os atores são muito bons: Penélope Cruz está ótima como a ex paranoica e Javier Barden é gostosíssimo!

No domingo, zappeando com o controle remoto descobri outro Woody Allen, desta vez, um filme do qual nunca ouvira falar, mais ou menos recente (2003) - Igual a tudo na vida.
Passou no Telecine Light, se não me engana a memória. Muito bom tb. Engraçado e, a gente acaba identificando algumas situações vividas por nós ou por pessoas que conhecemos, pois o filme trata da dificuldade em nos desvencilharmos de pessoas/situações/relacionamentos que não acrescentam nada em nossas vidas e, apesar disso, continuamos atados a elas, tipo namorados/maridos/casamentos/empregos. Se encontrar na locadora, leve pra casa sem susto. Neste, WA atua, além de dirigir. E, por incrível que pareça, o seu personagem é do Bem e não é arrogante. E salva o personagem principal, sem que ele perceba.

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